"O texto simplifica meu eu complexo, ora é aliado, ora me faz refém".- Hellen Cortezolli

domingo, novembro 29

Energia Negativa

Quando o físico inglês Paul Dirac (1902-1984) provou em 1931 que os prótons (que têm carga elétrica positiva) podem ser negativos e os elétrons positivos (já que têm carga elétrica negativa) após solucionar uma determinada equação, e chamou isso de “antimatéria”. Certamente não imaginou que as pessoas podem transmitir essa carga negativa e, guardadas as devidas circunstâncias, provocar mais que uma antimatéria…

Sendo possível resultar num“antifimdesemana”, ou ainda, uma “antisaídasozinha”…

Os cálculos foram devidamente ajustados, refeitos e no final do segundo tempo, precisou mais que argumentos cientificamente comprovados para a tal saída sozinha.

Já que minhas tentativas de acompanhantes falharam todas.

Meu namorado não quis, o que de fato me obrigou a não obrigá-lo a nada que ele não quisesse… Minhas amigas também não colaboraram comigo e a mais perigosa de todas… Minha mãe fez a maior e mais carregada expressão de “você não deve sair sozinha” de todos os tempos… Ufa!

Mesmo assim, teimosa e obstinada, deixei meu namorado emburrado em sua residência e dirigi até o Liverpool para curtir o som da banda vitrola não sei das quantas.

Eu só queria sair, depois de um mês de confinamento “forçado”… só queria espairecer. Conhecer gente nova se fosse possível, rir de coisas que normalmente não riria e sei lá, voltar para casa com histórias na bagagem para contar.

Contudo, dirigi até o local, cheguei cedo demais… Meu amigo de “plástico” e sua excelentíssima esposa foram as únicas pessoas que aceitaram me acompanhar na minha mais nova empreitada… Sair sozinha à noite…

Esperei em frente ao Liver… Dei uma volta até o Francês que estava às moscas… Voltei para o Liver, era quase meia noite e começou a bater o arrependimento, que mania que as pessoas daqui têm de não cumprir o horário…

Para encurtar esta saga da desbravadora fracassada… A expressão de poucos amigos não foi só pose para foto... Só pra registrar.

Após a meia noite, eis que toda aquela energia negativa acumulada dos meus pais, do meu namorado e sabe-se Deus mais o quê… Falta luz.

Pronto! Era do que eu precisava. Alguém me ligando aquela altura do campeonato para dizer: “Eu te avisei para não sair”.

Tudo bem que aqui no Amapá tudo chega meio atrasado, mas acho que o apagão que ficaram dias lamentando no país todo, chegou aqui com lag. Junto com a internet local.

Tinha que ser logo no sábado que escolhi para sair?

Dos males o menor, pelo menos não bati o carro.

Voltei dirigindo no breu e a cada semáforo apagado eu torcia para que nenhum bêbado se atravessasse no meu caminho.

Pra dormir foi outro inferno… Mas também sobrevivi.

Meu humor?

Adivinha?!

quinta-feira, novembro 26

Um destino melhor

(Um conto dedicado à Fausto Suzuki pela influência).

 

  Laís tinha 17 anos, corpo formado, cabeça vazia, uma cara de sonsa...

  Esforçada na escola, lia todos os livros que podia, passava horas na biblioteca. Os pais a deixavam na porta da escola, depois iam buscá-la, certos de que não tinham com que se preocupar.

  Marcos era um cara boa pinta, sério, dava aulas de filosofia, desejado por todas as mulheres com as quais trabalhava, recusava todos os convites para sair. Falava várias línguas, usava roupas caras. Nas horas vagas, estudava artes...admirava.

  Eles se encontravam na esquina da escola, depois que todos a viam entrar no prédio. Mal podiam desconfiar que ela pulava o muro. Entrava no carro dele, iam para outro lugar, mais afastado dali.

  Sofia tinha um corpo perfeito, um cabelo cor de fogo. Se escondia em roupas sem graça, não usava maquiagem, e andava sempre cabisbaixa. Um dia no elevador do museu esbarrou num homem bonito, que lhe pediu desculpas e sem querer pegou em sua mão... Ele comentou que acabara de ler o mesmo livro que lhe pertencia, enquanto o juntava do chão.

  Por algum motivo que Sofia não pode explicar aquilo mexeu muito com ela, que imediatamente desviou o olhar daqueles olhos lindos.

  Depois daquela tarde, Sofia não o conseguia tirar da cabeça. Passava minutos a fio alisando a capa do livro, que ele havia tocado.

  Enquanto isso, Laís continuava com sua rotina. Não ligava para os rapazes da escola, se acabava de estudar, não abria a boca para nada. Mas, usava roupa da moda, que parecia terem sido costuradas a vaco no próprio corpo. Quando estava com Marcos, usava batom vermelho, que ficava na bolsa de maquiagem guardada no porta luvas do carro dele. Ele afrouxava o nó da gravata...

  Depois de um mês, Sofia acreditava saber tudo sobre o homem misterioso que não a deixava dormir uma noite, sem que sonhasse com ele. Resolveu escrever uma carta, sem assinar. Deixou perto do lugar onde ele sentava para admirar as esculturas do museu, era sempre o mesmo lugar... Ele olhava para elas e se perdia nos pensamentos. Mas naquela tarde foi diferente, havia um envelope com seu nome. Ele viu, o abriu e leu.

  Sofia escondida, observava de longe. A carta tinha os mais intensos sentimentos, ele emocionado procurava por todos os lados daquela sala fria, quem poderia ter escrito tais palavras, todas dirigidas a ele, um lado que ele nem sabia que tinha, mas que gostou muito de ter transmitido... Imaginou como seria aquela mulher delicada que havia preenchido aquelas linhas.

  Passados mais oito meses. Marcos não lembrava mais da carta, continuava sua rotina de recusa aos convites das outras mulheres. Sempre parecendo distante. Nenhuma era boa o suficiente para ele.

  Laís seguia também com suas fugas sem sombra de dúvidas, ela não tinha amigas, ninguém que quisesse conversar com a cdf da sala, então tudo bem.

  Quando não agüentava mais aquele sentimento rasgando seu peito, Sofia resolveu seguir seu amado, e se declarar, lembrá-lo da carta...

  Vestiu um vestido tubinho preto, arrumou seus cabelos ruivos compridos, colocou salto (que precisou ter aulas para se equilibrar), comprou uma rosa branca e levou consigo o livro que havia os “unido” naquela tarde de chuva, dentro do elevador do museu.

  Laís, repetiu sua rotina com Marcos... Pulou o muro da escola, entrou no carro dele, passou o batom vermelho e ele afrouxou a gravata...

  Sofia estava na rua onde ele morava, já era possível avistar o prédio de longe... Só mais alguns passos...

  Foi quando viu o carro dele chegando, havia uma mulher com ele. Sofia sentou no meio fio e chorou. Se sentiu ridícula com aquela roupa e todos os esforços em vão, como pôde acreditar que ele já não amava outra mulher?

  O carro entrou no prédio e Marcos não demorou para sair novamente, desta vez a pé. Atravessou a rua, caminhou até a banca de jornais, ascendeu um cigarro, lá tinha um homem, bem mais velho a quem lhe entregou as chaves...

  Sofia sentada no meio fio despertou o interesse de Marcos, que se aproximou e perguntou se já se conheciam. E por que ela estava chorando. Ela respondeu que talvez já tivessem se visto em algum lugar, mas que ela não lembrava.

  Ele a convidou para um café. Depois de alguns minutos de conversa ela pergunta se ele não deveria ir para casa, afinal um homem como ele deveria ter alguém o esperando lá. Ele ruborizou e respondeu que não poderia ir ainda. Pois seu apartamento serve de encontro para um casal. Ela não pergunta mais nada, mas ele certo de que não a veria outra vez resolve falar.

“Eu conheço uma moça, que se encontra com homens mais velhos no horário de aula, por um certo valor, depois que ela termina, dividimos o dinheiro.”

  Sofia sente seu mundo cair, e o chão se abrir por entre seus pés. O homem com quem ela imaginou que poderia ter alguma coisa, era um gigolô. A moça com quem ele estava no carro era uma prostituta.

  Sofia agradece o café e vai embora. Esquece sobre a mesa, a rosa branca e o livro...

  Quando volta para casa, Marcos encontro Laís morta com um tiro na cabeça, seus miolos espalhados pela sala e o velho morto ainda de meias com um tiro na boca... Crime passional grita o vizinho, que já haviam chamado a polícia.

Marcos sai correndo dali, sem saber o que fazer...

O que diriam os colegas de trabalhos, as mulheres com quem ele se recusou a sair? Foi quando ele lembrou de Sofia, poderia usá-la como álibi ou sei lá, uma companhia. Correu sem olhar a rua, e um ônibus o atingiu em cheio. Estavam todos mortos, o gigolô, a prostituta e o velho nojento.

  Sofia ainda caminhava sem sentir o chão... Rumo a sua casa, sem saber o que havia acontecido...

  Depois de uma noite sem dormir, juntou o jornal do chão da sala de seu apartamento, vestiu o robe e foi tomar café.  Entre um gole de café folhava o jornal, nas páginas policias estava estampado o título do crime passional, na seguinte de um atropelamento...de um homem de 30 anos, por negligência...

Sofia põe a mão na boca e sufoca um grito, enche os olhos de lágrimas e de repente, gargalhadas profundas lhe escapam, um riso aliviado. Ela olha para o jornal e diz:

“Não poderiam ter tido um destino melhor”!

quarta-feira, novembro 25

Melhor… Obrigada!

A água não morre, seca, se esvai... Foge entre os dedos, como os desejos...

Abri meus olhos e sorri para mim...

Tive um sonho bom, como há tempos não tinha.

Pela manhã um bom banho, iogurte, conversas no café da manhã, nebulização a cada 3 horas para respirar melhor, o último capítulo do seriado preferido no computador, agora acabou. Alguns apagões (efeito da medicação) e trabalho à tarde.

Entrevistas... Diversão.

Prova, outra aflição.

Que venham todas, acho que fico mais aflita com os trabalhos.

Aff! Esqueci de um, minha culpa, que droga, esqueci, não era pra hoje, não era pra mim...

Textos, tanto pra expressar pouco para dizer.

Contenha-se!

Chorar ou não? Lave a alma, velha, nova, sua ou minha.Agora não adianta não chorar ou chorar.

Tenho que correr atrás do tempo, lá vai ele de costas para mim outra vez, será que um dia nos veremos frente a frente?

Desejo tocá-lo. Será que ele sabe?

Exposição... Use filtro solar.

Proteja-se!

Cubra-se, não revele tudo.

Revelação...

Minha mãe diz que tenho que aprender a mentir, controverso isso, ela me ensinou anteriormente que era feio fazer isso... “Você precisa aprender a ser falsa às vezes!” Disse alto e em bom tom. “É verdadeira demais, transparente demais”... “Tenha segredos”!

Eu tenho alguns, poucos, que escondo até de mim. Se não... não é segredo.

Acho que ela tem razão mas, porque algo em mim diz que não?

Repete que é tarde.

Não tem mais jeito.

Fotos... Quais serão?

Relação difícil essa... Tão impossível quanto as outras.

Mas a noite vem, e o tempo agora dorme, quais serão os sonhos, o que pensar agora?

Quero um jasmim.

segunda-feira, novembro 23

Segunda de quinta

Ok! Estou aqui de novo.

Tô num clima estranho, do tipo de quem vê o dia cinza…

Entreguei as fotos… sem resposta como sempre. Sempre!

Fiz uma prova, não sei como, só sei que não estava lá. Fui a primeira a entregar, me livrei daquela coisa.

Saí da faculdade como quem foge do altar, hehehe. Essa é boa!

Parecia efeito de lexotan, tudo em câmera lenta. Por mais força que eu fizesse para voar pela janela. Sem ter que explicar, partirei um dias nas horas...

Conto os dias, as horas. Que não passam.

No trabalho foi, sei lá…

Estou incumbida de fazer os textos para as fotos, nem sei quais.

Não concordo que não faça diferença, faz muita. Fugi da minha pauta, dane-se. Todas iguais…

No banho, imaginei os sons e os textos que deverão ecoar no recinto, sinto muito, imaginei.

Vi algumas coisas, fiquei com aquilo pra mim. Me apossei sem pedir para ninguém.

Ouvi outras tantas hoje… E não achei um buraco para me enterrar.

Voltei pra casa cedo da noite… cedo… noite. Confesso que não vi o tempo passar. Olhava para o relógio e não via as horas. Não sei… aonde vim parar.

Fiz coisas por reflexo, não sei onde perdi minha cabeça.

Amanhã tudo outra vez.

Ausência

Olhar Ecológico I

É como não estar em si mesma,

não pertencer a lugar algum.

 

Não sentir que força a move…

Não ter qualquer sentimento comum.

 

Ensurdecer-se para o resto do mundo,

Emudecer frente ao profundo…

E só assim, perceber a ausência do âmago

Que impaciente se desfaz …

 

Ser,

Permanecer

Desistir…

Então ele parte,

E leva consigo o que nunca possuiu.

domingo, novembro 22

Quebra de paradigma

  Achei que não escreveria nada, porque hoje é domingo, e quem convive um pouco comigo sabe o que significa pra mim…

  Mas, surpreendentemente foi bom.

Acordei cedo por causa da tosse, fui a primeira da casa, lembro que quando acordei pensei num nome e o quanto eu odeio essa pessoa agora… Acho que deveria estar sonhando com ela;

Achei que ficaria de mau humor o domingo todo (como de costume).

  Então, tomei banho, o café e juntei meus cacarecos para tentar construir a idéia que vem latejando na minha mente, desde o início...

Não defina, só perceba Fotos e mais fotos para ser entregues amanhã… Porque minha mãe pediu que eu me esforçasse e só desistisse depois de tentar… Mesmo sem querer mais nada, resolvi atender ao pedido dela.

  Apesar das implicâncias constantes do meu pai comigo, (ele faz isso quando tá de bom humor, adora me ver irritada, os homens da minha vida gostam disso, meu irmão, meu namorado, meu sobrinho também são assim, enquanto não dou um “piti” eles não páram, ainda descubro qual é a graça)…

Daí fui lá fora e fiz meus lances…

Depois saí, e mais fotos…

Apelação para o domingo ficar melhor Hoje teve cachorro quente e bolo de chocolate.

Como alguém pode achar o domingo ruim desse jeito?

Já é apelação.

 

Mais fotos, mesmo sabendo que todas serão reprovadas, não ligo mais…

  Me diverti fazendo, porque achava que não podia. Até registrar as hélices do ventilador em movimento eu consegui. Me diverti um monte fazendo isso. Mais e mais fotos. Nenhuma que eu julgasse “a foto” mas me diverti.

Cheguei em casa e mais fotos, depois um filme e muitas bobagens gostosas…

  Assisti a um romance muito bacana, talvez o melhor de todo o ano, uma história tão envolvente… mas não tive vontade de chorar, “ My Sassy Girl”, que em português ficou como “Ironias do Amor”. O final nem passou pela minha cabeça, mas vale a pena.

Caso você acredite que pode seguir o caminho só, vá se danar!

Como digo sempre: O cinema me faz refletir… Foi quando me dei conta que se pudesse desistiria de muita coisa…Sairia do emprego, largaria a faculdade hoje, só pra não ter que olhar para cara de muita gente… Neruda faz parecer tão fácil…

Percebi também que as pessoas me ligam para me pedir alguma coisa, nunca pra perguntar se estou bem. Agora me importo com isso. Adotei o celular desligado por uns tempos… Já que não posso falar mesmo, também não quero ouvir.

Hoje também descobri que nada que planto vinga, como também não quero filhos, minha última esperança é escrever um livro. Afinal de contas, não quero viver para sempre.

Amanhã começa a semana de provas, tomara que acabe logo, tomara que o ano acabe logo.

Algumas coisas precisam morrer, para ceder o lugar

sábado, novembro 21

Get out 2

Quinta-feira selecionei um filme, depois de um dia que não me acrescentou nada, e como prometi…

Eis o post sobre o que achei do filme:

Só terminei de assistir hoje… Naquela noite a gripe me venceu, (já perdi as contas de quantos hounds ela já tá na minha frente) mas tudo bem…

Como havia mencionado anteriormente, o filme é coreano…

E, assim como os japoneses, chineses, enfim, os coreanos também contam histórias de terror baseados na própria cultura, principalmente nas contos populares, em sua maioria tem a ver com morte de algum ancestral, blá, blá, blá.

(Adoro essa parte!)

Filme Coreano, que escolhi por causa da capa, o humor ajudou bastante também. O filme “Possuída pelo Mal” (como o arquivo é compartilhado, não sei o nome original) é rico nos detalhes e usa artifícios de filmagens super-ultra – mega- power de interessantes…

Imaginei que seria um pouco mais trash, mas  me enganei redondamente.

 Vale a pena se for visto pelo olhar de quem curte cinema, mas não só leigo que se restringe a pipoca e refrigerante, nada contra, mas é que demora um bocado e só chega ao fim quem tem ambições maiores…

Era isso!

Ah! Bateu aquela frustração, por que achou que eu iria contar o filme?

Se tiver muito a fim de assistir e, dependendo de quem for… se me pedir com jeitinho… Agora se é só para impressionar alguém, nem me peça, vai se Ph$&* pra lá…

A história até que é interessante, tem alunos de fotografia, um professor, cabelos pretos e compridos como os da foto, um estúdio, uma noiva que não casa, e muito sangue.

HA HA HA!

Dores de Amores

Ontem fomos ao teatro, assistir a “Dores de Amores”… Não sei ao certo a que horas iniciou, estava previsto para às 20h, chegamos às 19h para evitar tumultos…

Deixei meu celular e relógio em casa, queria me perder no tempo, quase consegui, não fiquei ansiosa para que começasse, estava mais preocupada em não ter crises de tosse durante o espetáculo…

Não foi bem o que imaginei que fosse, mas…

Era uma peça sobre casamento, uma comédia…

O público feminino foi maioria, alguns poucos casais…

Parece que os homens não gostam de cultura... Devem ter feito a mesmice de sexta-feira, por isso tanta mulher sozinha.

A atriz Nathália Rodrigues elogiou  a estrutura do Teatro das Bacabeiras e desejou que “…outras peças possam vir para cá, para essa troca de cultura”. Foi legal.

quinta-feira, novembro 19

Get out

Depois de um dia mais ou menos e, uma noite cujos comentários permanecerão impublicáveis…

… de chegar em casa após ter reclamado de tudo que não deu certo…

…e, de um longo banho frio…

ProjetorA escolha do filme trash foi proposital…

Possuída pelo mal”, uma produção coreana….

Vou assistir e prometo que próximo post é com uma crítica do filme, afinal o cinema sempre me leva a reflexões profundas,

então até lá…7 dias

 

Get out.

Ameaças ensaiadas

Quando alguém afirmar que “o cravo é que sai ferido”, acredite, isso não é uma observação, é uma ameaça.
xxx
Mais tarde quando alguém for dormir, é bom que se lembre que “preto não é cor, mas ausência de luz”, e que se você não tem o hábito de pedir nada emprestado, quando o fizer, nunca vai conseguir… Então é melhor que não peça nunca.
  xxx
Depender de outras pessoas é como usar força demais para abrir a tampa de uma garrafa de refrigerante … e toda essa filosofia barata é para dizer que:
ODIEI MEU MALDITO DIA, DESDE A HORA QUE ACORDEI.
Mas tudo vai ficar bem, enquanto houver rosas brancas, tinja-as da cor que quiser. E quando encontrar uma rosa azul então seus sonhos irão se realizar.
Se você acredita nisso…
Procure um psiquiatra urgente. Não existe poesia, só gente escrota.

quarta-feira, novembro 18

Sem desculpas

  Tinha pensado o que iria dizer, treinado em frente ao espelho, ou não, mal pude encarar, mas não tem espaço, tempo ou privacidade…

  Tenho algumas coisas em mente, que às vezes não saem do papel, fico meio frustrada e uma grande aura negra me envolve.

É assim que me sinto quanto aos trabalhos da faculdade ultimamente, até que me divirto. Mas, esse lance de tempo, acaba comigo. Não falo nem da pressão, nada vê. É não poder estar em vários lugares ao mesmo tempo que destrói as minhas idéias…

 

Comunicação

  Fiquei quase dois dias completamente sem voz, o pior é que eu tinha tanto pra falar…

Mas, nunca dá, tem sempre @#$ no &$ que não sai do meu caminho.

Fiquei pensando… e se de repente eu ficasse muda pra sempre?

Muita gente iria gostar.

 

Trabalho

  Hoje foi divertido, no sentido de deboche mesmo. Vi gente “madura” se comportar como adolescente, não chega a ser ridículo, é quase digno de pena, e uma esperança… Quem não sabe se comportar agora, quando envelhecer a coisa toda só piora.

Vi aspirantes a repórteres perderem alguns minutos por não conseguirem bolar um texto bacana para matérias de tv… isso explica muita coisa. Principalmente, lembrei de Noblat, que disse no congresso que os jornalistas nivelam pela mediocridade, pode crer! 

Vi a blusa de zíper da repórter, que não conseguia esconder a barriga, que insistentemente ficava para fora das calças, nem o terninho apertado dava conta. Sério, se um dia eu ficar assim, e perder o senso do ridículo me avisem.

Mais um trabalho para o “supercinegrafista”, fechar na altura do peito, rsrsrs.

  Como não podia ficar sem debochar, pedi socorro ao rapaz do lado, com quem nunca tinha conversado. Eu precisava dividir a observação, se não eu iria morreeeeeeeeeer. Dei graças que ele entendeu, demos boas risadas juntos. Talvez ele tenha rido da minha futilidade, mas não faz mal.

Estava muito ridícula. Coitada!  (Jornalista formada e atua na área algum tempo);

 

Planos

Tô com umas idéias meio tortas, que talvez melhore meu astral, se ficar bom eu divido com você…

terça-feira, novembro 17

Sem cravo, sem rosa…

Então, foi uma noite mal dormida cheia de pesadelos.
Dormir do lado esquerdo da cama e poderia ter acordado no chão… Não seria embaixo da escada?
Noite de horror, tudo por culpa…de não pensar quando fala. Aquele lance de novo de pensar, ou não.
Brigas sem graças dos dois que se amavam, que não se amavam.
A rosa com seus espinhos e o cravo tão sensível.
Logo, antônimos gritaram aos ouvidos enquanto o corpo fingia o descanso dos injustos.
Força, sutil.
Raiva, por não saber responder… Por não tentar.
Barulhos, silenciosos.
Provocação, desprezível.
Paixão, desapegada.
Morte sem vida.
Brincadeiras sem graça. Já é tarde.
E amanhecer sem querer, literalmente, para atividades pouco produtivas, e a ambiguidade não se cala.
Ok, torture à vontade.
Sabe quanto custa uma rosa?
Sabe o quanto custa para uma rosa?

Veneno em doses homeopáticas

Fazer um resumo de tudo que acontece numa segunda-feira é quase que uma terapia de choque.
Leva-se pouco tempo, para recordar os fatores que são infinitamente mais agressivos ao âmago de um ser humano, que relativamente não evolui.
Quem disse que o tempo não pára?
Questões que se proliferam na mente de alguém como eu, que não se resume, nem se rotula, forçam a um mergulho quase suicida nas próprias convicções.
Raiva, paixão, ódio, desejo, sentimentos que movem o mundo e ao mesmo tempo o mantém inerte, quase incontroláveis e onde fica a razão nisso tudo?
Sei lá, deixe na sala de estar!
Falsos julgamentos e prismas tendenciosos essa foi a segunda-feira.
Então, feche a porta, apague todas as luzes, que a escuridão seja a única a me fazer companhia e que meus pensamentos não gritem enquanto durmo.
Faço minhas as palavras da “Luxúria”, “…esse meu ódio é o veneno que eu tomo, querendo que o outro morra”!
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segunda-feira, novembro 16

Só pensei...sobre o assunto



 Sábado foi um dia atípico, quase não saí do meu quarto, com exceção para tomar banho, por quatro vezes, e quando minha mãe me obrigou a comer... Deus sabe lá o motivo de tanto mau humor, só não queria ver ninguém, falar com ninguém...
A internet me fez companhia, alguns telefonemas e só.
Acho que eu queria fazer parte de um filme velho.



















O domingo foi um dia interessante, não só pelos filmes que assisti, tão pouco pela companhia, mas pelo ponto de vista que exercitei, com todas as limitações de um “robô” (apelido carinhoso dado pelas pessoas que realmente me amam, pai, mãe, irmão, namorado).


Não sei dizer se foi um up grade ou o teste de novos sistemas. Contudo, mergulhei no consumismo medíocre, aquelas porcarias de redes fast food, coisinhas gordurosas do shopping. Enquanto esperava, percebi uma cena corriqueira em pelo século XXI, uma menina de sei lá, aparente quatro anos em companhia de seu pai. Um homem de cabelos grisalhos a quem não lhe dava muita atenção, compensava com compras...


Ela olhou pra ele e entre uma mordiscada naquele hambúrguer maior que sua mão, disse:
- Eu quero que você fale com o dono do shopping para fazer meu aniversário aqui.
Aquilo acabou comigo, lembrei da minha infância e de como via meus pais como meus heróis, jamais falaria assim com eles. Mas, não a condeno. Ela é fruto de uma geração que não tem atenção e é compensada com presentes, dos mais estapafúrdios possíveis.
Quatro anos... Fútil assim?


Tenho um sobrinho que é muito parecido comigo, invocado, talvez com humor seco, sarcástico e sagaz para alguém de cinco anos.
Ele também é fruto de relações deste século. Casamentos que não dão certo (como um robô das antigas, não quero casar, porque sei que meu programa também tem falhas e não fracasso nunca, por isso não quero).


Nessa viagem meio sem rumo, me peguei refletindo sobre as novas relações. Hoje não dá para chamar de família somente pai, mãe e filhos. Agora são duas mães que levam os frutos do relacionamento anterior ao cinema.
O velho vestido de boyzinho com as duas namoradas, o namorado novo da mãe de filhos gêmeos. E daí?


Famílias de todos os tipos. Tá certo que aqui não tem muito opção de lazer...
Acho um saco ver aqueles pais antipáticos, descontar nas crianças na praça, com uma cara que mais parece bicho papão... Sua eterna insatisfação na vida. E eu também não tenho filhos e logo, não sei nada como é e tals...

Tudo isso me veio à mente depois de ver uma guriazinha passar, ela não usava salto, nem essas roupas horrorosas que as crianças usam hoje, era roupa de criança mesmo. Como as que eu usava...


E, lembrei das minhas conversas com os meninos, onde eles perguntavam por que meu cabelo era tão grande, e nossa curiosidade de quando crescêssemos se os cabelos iriam arrastar no chão, e cresceria também os cílios e não poderíamos enxergar. Menino pensa cada coisa!


O filme “Tá chovendo hambúrguer” outra animação cheia de surrealidades com mensagens subliminares de relacionamento difíceis entre pais e filhos. A necessidade de ouvir incentivos, a dificuldade de transmiti-los. Porém, um “eu te amo” salva o dia.


E nessa coisa toda, quase me engasguei por duas vezes, era tanta comida que imaginei que ao longo da noite eu ficaria enjoada, mas não. Esqueci do filme em seguida. Não foi muito relevante para mim. Me concentrei mais nas futilidades das pessoas, nas minhas. Na lei da compensação.  Nas coisas que quero da vida ou não.


Lembro quando eu brincava de imaginar coisas.
Quando criança escrevi meu primeiro livro, era boa de imaginação.
Sabia ser malvada também e meu irmão que o diga. Aplicava mentiras memoráveis quando ele tinha dúvidas e eu tirava sarros gigantescos com a cara dele.
Lembro também do meu papel de irmã mais velha, tinha que alertá-lo dos perigos da vida e aos amigos patetas dele também.Aconteciam coisas do tipo, recomendá-los para não andar de bicicleta na rua, pior ainda sem capacete.


Sutilezas como:
-Se você andar por aquela rua ali, tá vendo, sem capacete, vem um carro e te atropela e se você não ficar todo espatifado com a batida na cabeça você pode morrer bem depois.
Era aquela choradeira, mas ninguém fazia.
O mesmo acontecia no segundo grau...


O pior é que ainda faço isso, o discurso não mudou muito, a psicologia menos ainda.
Tem muito garoto sem rumo querendo um puxão de orelha.
 Às vezes levar um bom susto ajuda, às vezes só piora. Tem gente que machuca os outros, porque não sabe amar... Tem uma música que diz uma coisa parecida, né?!


Cheguei à conclusão que gosto das histórias das pessoas, daquelas que elas contam até com o simples andar, jogada de cabelos, gestos, ou as que não são contadas... Ouço as histórias que dos corpos que não dizem nada, mas nunca param de falar.
É isso que me fascina nelas. E também me afasta.


Nem sempre o que dizem é a verdade, talvez não por maldade, talvez acreditem realmente, e se repetir com bastante força pode ser que transforme em verdade, então...

Me questiono quanto às pessoas ao meu redor, por que as escolho, tolero, me importo...
Acho que sei também a resposta, ou talvez as leia, ouça e continue observando... Quem sabe um dia eu compreenda?



sexta-feira, novembro 13

Peculiaridades das histórias interessantes para contextualizar

  Alguns erros, gafes não faltaram. Mas quem quer ver a perfeição? Talvez depois da morte.

Então, perguntas pouco inteligentes, outras muito estúpidas. O que seria de mim, se não as tivesse presenciado? Apreciei sem moderação, num humor compulsivamente ácido. Foi ótimo.

Só foi possível testemunhar porque estava lá. É bem verdade que me perdi entre um comentário e outro, pior ainda, porque assimilo as coisas devagar.

Cada um no seu ritmo, eis uma lei.

E segue o baile…

Primeira noite

   Um espaço que poderia ter sido preenchido por outras coisas interessantes, sem desmerecer o talento do “artista”, mas nem sempre o improviso pega bem. Uma falha grande na abertura do II Congresso de Comunicação. A mesa estava posta, pronta, declaradas abertas as horas de divisão.

Dividir e absorver o que outras experiências podem provocar em alunos que não sabem bem para onde ir. Que não querem ir para lugar nenhum, num pensamento do tipo: “deixe a vida me levar”... Entretanto, abertura feita, e uma espera interminável pela estrela da noite, Ricardo Noblat, jornalista, escritor, blogueiro e alguém que já experimentou situações diversas e viveu para contá-las.

Pontualidade britânica, então uma hora e meia disponível para o “Ceará”, personagem criado por um aluno tímido de um semestre pouco divulgado (talvez seja o 4º, não sei), ele rouba a cena. Mas, observe com cuidado, ele não se desfaz do personagem. Não tira a máscara para que lhe encare nos olhos. E tudo que é demais cansa... A intenção é válida... Releve, de leve.

 

Segunda noite

  Paixões, discursos inflamados e mais paixões, assessores de comunicação (jovem) Aleco Mendes, diretores de marketing Jorge Avancini, paixão pelo que fazem (Sport Club Internacional). De vermelho, Aleco Mendes, de terno preto, Jorge Avancini.

Contagia, mas não vende... Talvez seja meu sangue azul que não permite que eu compre (gremista até a última gota, rsrsrs). Admiráveis, de longe...

 Ronedo de Sá Ferreira, frase de impacto: "Eu tentei"! Ronedo de Sá, queria colo desde o início da palestra, mas foi esforçado...

Não tinha público, juro que contei. Vinte e duas cadeiras preenchidas à esquerda, trinta e duas à direita, por sorte, ninguém dormiu... Não foi a pior.

Uma emoção que alcança os ossos, se é que é possível osso sentir arrepio. Ele conta histórias e todos ouvem...  Francisco Ornelas.

Então, sonhamos todos e, o mundo era de foca.

 

Terceira noite

(Tive que trabalhar, então só fui a noite, não assisti a palestra do jornalista e apresentador Gilvan Barbosa da Record de Macapá).

   Phillipe Bertrand tem 30 anos, após se formar trabalhou em vária agências, sentiu frustrações, vendeu o carro, foi morar na Ásia, deixou 400 currículos em 400 agências, até chegar onde está hoje.Na palestra do Diretor de Planejamento da Agência Dm9ddb, Philippe Bertrand,  o público recebeu no lugar de uma palestra um show de injeção de ânimo, todos foram agraciados com o vídeo desobvialize da campanha da Brastemp... Entre outras coisas, é claro. Só que o lance foi tão bacana, que não é possível que ninguém tenha saído naquela noite, sem pensar no que poderia deixar de ser ou fazer o óbvio e inovar, revi o vídeo seis vezes hoje...

Mais tarde, percebi que conheço pessoas “desobvializadas”, uma que vai trocar de nome na segunda-feira, outra que vai começar um regime na terça, um cara que anda de madrugada sozinho na rua... Os que gostam de loucos, os loucos que gostam de alguém. Foi como respirar um novo ar.

 

Inspira, você também!

(Não fiquei para a palestra do Roberto Toledo, assessor de imprensa da Confederação Brasileira de Futsal).

     Bruno Paes Manso, jornalista investigativo do Estadão. Enquanto contava suas histórias, enquanto se apossava de outras para nos contar, eu o via subindo o morro do Alemão, conversando com “chacineiros” num dilema ético, cheio de histórias interessantes para contextualizar. Numa dicotomia quase doente, febril, daquelas submersas no comportamento humano.

Tanto para aprender, quanto para querer ser… Façam fotos... Retornemos aos tempos em que acreditava-se que as câmeras fotográficas eram capazes de apreender as almas das pessoas. Ainda é magia. Só os bruxos mudaram de nome, méritos que antes poderiam ser de Merlin e Morgana, agora são Sony, Panasonic entre outras.

Bruno Paes Manso Já deu passos para subir o morro do Alemão, conversou com chacineiros, se interessa pelo comportamento humano, fala a verdade para os entrevistados, sabe seus limites, tem 38 anos e é doutorando. Jornalista investigativo e ainda assim nunca se expos.

 

A Lili não gosta de tirar fotos sozinha com os convidados, eu tieto tranquilamente, mas deixei ela sair nessa foto, rsrs. Por favor!

Apreender por osmose, vale?

 

E se me perguntassem como foi? Eu responderia que foi único, como cada segundo sempre é.  Talvez o segundo seja melhor que o primeiro.

Tem que ser assim, sempre.

quinta-feira, novembro 12

Hoje não!

Minhas anotações do Congresso...

Em consideração à você, que dedica um pouquinho do seu precioso tempo, quero justificar que hoje, não tô com cabeça pra publicar nada que te faça perder tempo…

Prometo que amanhã publico tudo que me aconteceu de bacana lá no II Congresso de Comunicação, no trabalho, na rua, e com as pessoas que tive o prazer de aprender alguma coisa.

De novo agradeço seu tempo, e peço desculpas tá?

Beijos.

terça-feira, novembro 10

Histórias de um contador de histórias


Um senhor que um dia se deparou com uma realidade na redação do jornal onde trabalhava, após passar pelos cargos de repórter, subeditor, editor e chefe de reportagem...  Se deu conta que “não havia espaço para pessoas de cabelos brancos, menos espaço ainda, para pessoas que nem cabelo tem mais”.


Num traje de camisa azul bebê, calça verde-musgo clara e sapatos marrons de sola confortável, Francisco Ornelas, diretor do projeto FOCA do Jornal O Estadão, se apresentou para uma platéia cheia de mentes onde borbulhavam curiosidades, tendo como admiráveis os acumulados 42 anos de profissão...

Presenteou os ouvintes atenciosos, acredite com exceção das moças sentadas às minhas costas, que faziam projetos cujo tema principal era sexo, ninguém piscava.
E, a cada ponto e vírgula era mais uma história interessante de alguém que construiu a vida com o jornalismo. Dele mesmo, que no início a mãe não o apoiou, porque o salário era menor que o da cozinheira da família, e para o pai que acreditava que coisa de gente jovem é o estudo.

O único que o apoiou desde sempre foi o cunhado que o incentivou com um comentário, ao saber que Ornelas tinha conseguido o primeiro emprego como jornalista do Jornal da cidade:
      - Legal Chico, só falta você ir para o Estadão!
Quatro anos depois...


·                      -Estou no Estadão!
·                      -Legal Chico, só falta o New York Times!


Vinte e quatro anos depois...


-Estou no New York Times!
-Ah! Não falta mais nada!


E histórias como a de Lourival Santana e Priscila Neri (seja curioso, faça a lição de casa e pesquisa sobre eles, achou que eu facilitaria as coisas, né?).
Frases clássicas como: 

“Vocês escolheram a mais fascinante profissão do mundo”


Se entre aqueles que escolheram o jornalismo como profissão, está os que querem ganhar muito dinheiro, desistam, dá pra ganhar o suficiente para pagar boas escolas, mas não ficar rico.



O projeto


“Um programa que abre as portas para as escolas de jornalismo e que possa proporcionar aos acadêmicos um espaço para exercitar”, esses foram os argumentos de Ornelas para convencer o dono do jornal.


          Quanto vai custar?  - Perguntou ele.
           Nada. Respondeu Ornelas.


E assim... 
De 23 a 25 mil é o número dos jovens jornalistas  já inscritos no programa. 
Que disponibiliza 30 vagas todos os anos no período de setembro a dezembro, destinado a alunos no último semestre do curso de jornalismo ou formados a pelo menos dois anos.
Atualmente 85% dos estudantes que passaram pelo projeto exercem a profissão em grandes veículos de comunicação.


Dicas infalíveis
"Não peça por emprego, este nunca tem, peça por trabalho que nunca termina".
"Não existe incompetente com sorte, então dedique-se".
"Demita o patrão: Tá demitido, não trabalho mais para você!" (rsrsrs).
Essa foi a palestra que mais me emocionou, por alguns instantes, acredite...quase chorei.
   




II Congresso de Comunicação e muito mais



Ricardo Noblat pela primeira vez no Amapá, veio à capital para palestrar sobre Jornalismo Político no II Congresso de Comunicação, promovido pela Faculdade Seama, deu dicas e destacou os pontos frágeis de um blog com várias atualizações ao dia, falou sobre o exercício das Assessorias de Imprensa e dividiu sua opinião com os presentes, alunos, egressos e interessados em comunicação, baseado nos 42 anos de experiência no jornalismo.

Cabelos grisalhos, camisa jeans por cima de uma   camiseta preta, fala calma, cheia de conteúdo e firmeza. Calça cáqui, sapatos mocassins marrons (aqueles com bolinhas na sola). Assim se apresentou Noblat.
Falou sobre jornalismo e a larga experiência acumulada nas redações, na convivência com uma assessora de imprensa a pelo menos 32 anos (sua mulher), das redações que exploram gente nova sem experiência nenhuma e que se contenta com qualquer trocado. O ideal segundo sua análise seria dividir em parte iguais, profissionais com experiência de vida e jovens afoitos por aprender.

"As assessorias se multiplicam, as pessoas se formam para trabalhar em assessorias de imprensa, quando na verdade isso não é jornalismo, utilizam as técnicas mas não trabalham com a verdade".Obviedade foi a palavra mais dita por Noblat.
Visto que os jornalistas cobrem as mesmas pautas, principalmente quanto se trata de assuntos locais, onde estão próximos, "...nivelam pela mediocridade, reconhecem que não fizeram o melhor, mas que o concorrente também não e comemoram isso". Destaque também para textos bem escritos, fotografias bem feitas e informações corretas que devem ser rigorosamente exigidas, o que comumente não acontece.
 "O Jornalismo é a única profissão onde se admite pessoas que não sabem fazer direito seu ofício, diferente de um engenheiro, por exemplo, é fácil encontrar nas redações textos mal escritos, presos ao lead,como era no tempo do telégrafo". (Acho que tenho um professor que iria adorar esse trecho da conversa).

Criticou a arrogância dos profissionais de comunicação, que não admitem os próprios erros e se apropriam da verdade, cujos poderes não foram delegados à eles por ninguém. Enganam as pessoas, sejam elas leitores, expectadores ou ouvintes. Comportam-se não muito diferente de "bandidos" com seus gravadores escondidos para registrar conversas, se fazem passar por alguém, ganham a confiança e mentem, tudo pelo tão concorrido "furo de reportagem". "As pessoas têm o direito de saber que estão sendo gravadas, filmadas que se trata de uma entrevista. Não existem pergunta ruim, existem respostas ruins".
E por falar em ruim, reservei um espacinho aqui para as pérolas da noite:
Pérolas
Diretor da Faculdade Seama Carlos Scapin empolgado com a indicação da instituição com a melhor da região norte: "Vocês poderão olhar com ar de superioridade, digamos assim, para as faculdades das outras regiões do país, porque a Seama é a melhor da região norte". (???)

Aberrações
1-Com o comentário de Noblat sobre assessoria de imprensa não ser jornalismo, uma assessora se ofendeu pessoalmente e foi incapaz de discernir o que o palestrante disse, foi grossa e demonstrou desequilíbrio emocional, não deixou que o convidado concluísse o raciocínio para justificar sua posição, faltou postura para uma profissional da área, que sobretudo precisa ser política.

2-Pergunta de aluna de 8º semestre de jornalismo:
 A internet veio para substituir o impresso?
É bem verdade que a pergunta pode ser interpretada como pertinente no que tange a opinião do convidado. Contudo, se de fato trata-se de uma dúvida verdadeiramente perturbadora da colega do último semestre, eis uma preocupação se os quase quatro anos dentro de uma instituição, tida como a melhor da região norte, não lhe esclareceu nada. O que será que foi feito nesse período?

3- Agora a melhor de todas, pergunta feita por aluna do 2ª semestre:
O senhor acha que o jornalista se desvaloriza quando se sobrepõe a determinada situação política?
Noblat não compreendeu o que a aluna quis dizer, eis uma tradução:
sobrepõe - em lugar de submete
Ela insistiu na pergunta:
O senhor acha que o jornalista se desvaloriza quando se "assujeita" a determinada situação política?
assujeita - no lugar de sujeita (submete aí de novo).
A aluna continuou...
O que quero perguntar é quando o senhor se relaciona o jornalismo à política...
Deus sabe o que ela quis dizer.

Isso foi só no primeiro dia!
Aguardem os próximos capítulos.

segunda-feira, novembro 9

Tudo tem um começo

Segunda-feira é sempre um dia difícil… e sempre a mesma coisa, só muda quando algo dá errado, por isso ela é tão mal vista…

Porém, quando esse espírito era tudo que eu tinha pela manhã, surgiu uma vontade de planejar… nada que seja infalível, mas que possa ser feito em uma sala escura, por exemplo…

Ano da França no Brasil - Gloogle Imagens Foi quando eu soube que essa semana começa a Mostra de Cinema Francês Contemporâneo, e oito filmes foram selecionados pelos Cahiers du Cinéma:

 

  • “A Esquiva” (L’esquive - 2003), 
  • “Até Já” (A tout de suite 2004),
  • “Assassinas” (Meurtières - 2006),
  • “De Volta à Normandia” (Retour en Normandie - 2006),
  • “O Último dos Loucos” (Le dernier des fous - 2006), serão exibidos a partir de hoje até sexta-feira.

Para a semana que vem estão previstos ser exibidos os filmes:

  • “Povoado Number One” (Bled Number One - 2006),
  • “A França” (La France - 2007),
  • “Tudo Perdoado” (Tout est pardonné - 2007),

na sala Charles Chaplin do

SESC Araxá. Em comemoração ao ano da França no Brasil.

E então, gostou?

Já pode organizar a agenda e reservar um espaço para cultura. Qualquer coisa liga 3241-4440 R/ 257 256 e pede informações para o meu amigo Silvio Carneiro.

domingo, novembro 8

Alma lavada

Depois de quase quatro dias de clausura, saí para respirar, lavei minha alma velha...
Avistei de longe muita gente, com vestes negras de todos os modelos, teve espaço para uns tipos estranhos, uma branca de neve por exemplo e um coroa de camisa xadrez estilo Alice no país das maravilhas, acho que ele era uma carta de algum naipe... (Na mesma noite da festa de halloween na cidade e o pessoal aproveitou).
Mas, era fácil diferenciar quem curte o som mais pesado e agressivo do bumbo duplo, do gutural e da guitarra com uma alma linda. Com direito a tapin e tudo mais.
Público na praça da Fortaleza de São José.
Fazia muito tempo que não me sentia assim, segura, mesmo com tanta gente. A hippie que vendia brincos, parou para benguear (movimento de balançar a cabeça ao som do metal, se tiver cabelos compridos ajuda, não tem no dicionário por isso expliquei) um pouco, é legal ver quem realmente aprecia. Não sabia que tinha um público bastante considerável em Macapá que curte o som… Mas a culpa é minha, não saio muito.
Ratos de Porão em Macapá E não fizeram feio, tinha uma roda punk de respeito. Agitaram o tempo todo, mesmo quando o João Gordo tirou uns babacas (sempre tem nesses lugares) que estavam brigando “...vão tomar um banho no Rio Amazonas para ver se esfriam a cabeça” enfatizou o vocalista da banda Ratos de Porão, que ainda este mês completa 29 anos.
O rato ao fundo, depois do batera. Com sons de 1989, tão atuais quanto os “problemas que não são resolvidos”, como explicou João Gordo antes de anunciar “Amazônia nunca mais”, se referindo ao nome da música que chama a atenção para o descaso com o chamado pulmão do mundo.
P1050126

Fiquei próxima a barraca da mesa de controle de áudio mas, foi muito bacana, descobri recursos na máquina fotográfica que nem sabia que tinha...
E ninguém ficou se encostando!


O que foi possível capturar divido aqui com você.
Quase consegui
Não sei mensurar a distância, mas eu estava muito longe, por isso essa aí é uma pérola.
À esquerda deu tempo para galera que tava trabalhando tirar umas fotos.
Da esquerda para direita, a primeira foi uma tentativa de uma técnica de fotografar que não aprendi, Rsrs. A terceira foi pra registrar quem tava trabalhando e teve um tempinho para fazer pose “de estive aqui”.
Ah! O show fez parte do Festival Quebramar, então vale dar o crédito, porque estava ótimo!

sábado, novembro 7

O que se vê nos bastidores...

Nunca me vi trabalhando em Assessoria de Imprensa, nas aulas na faculdade sempre tive certa antipatia pela área, no fim os dois estágios que surgiram para mim tiveram a ver justamente com essa vertente do jornalismo.
Meu pai costuma dizer: Nunca diga nunca! E isso é sempre motivo para discutirmos.
Mas, a verdade é que me apaixonei pelo jornalismo, não por isso que chamam de jornalismo no Amapá.
Tudo muito acomodado, cheio de bajulação e fofoca. Sem mencionar os ataques contínuos de estrelismo dos profissionais da área, pelo menos com os quais tive contato até hoje, um dia qualquer de novembro, desde editores, repórteres, cinegrafistas, fotógrafos, e aspirantes a tudo isso.
Há também os estagiários, e disso entendo muito bem. Divido as salas de aula com gente de todo o tipo, não me considero uma “persona non grata”, seria valorizar demais a discordância. No entanto, é possível identificar filhos da pauta, puxa sacos, fracassados totais, gente brilhante, mas que se submete a cada coisa... Ah, não interessa se fazem isso porque tem bocas para alimentar, se não tinham condições para que tiveram filhos, nunca ouviram falar em camisinha?
Para uma análise mais fria, trata-se de “profissionais”, sobretudo frustrados, nesse contexto classifico os com idade de 18 a 35 anos. Numa carência mórbida e necessidade de auto-afirmação incomum. Porque não dizer patética?
Principalmente os que trabalham com TV, é incrível o quanto eles acreditam ser “estrelas da TV” de fato.
Sabe aquilo que supostamente deveria ser apreendido na faculdade, que afirma que o jornalista tem que se preparar para o entrevistado, saber o básico para questionar? Esquece! Não se aplica no exercício da função, não aqui.
Aquela história de que eles saem com a pauta dos estúdios de TV... Mentira, mal sabem sobre o que se trata, e tem ainda a cara de pau de perguntar para os estagiários (me incluo) o que devem perguntar para os entrevistados.
(Diferente da minha colega também estagiária, não sou conhecida como delicada, sou educada sim, mas como costumo justificar minhas atitudes aos meus pais:
Só uso o que aprendi em casa com quem julgo ser merecedor!). Daí já da para tirar uma idéia.
Como da última vez... Respondi que não iria ensinar ninguém a trabalhar, minha bolsa estágio não inclui aulas gratuitas para marmanjos.
Aprendi muito no meu estágio anterior. E, vale ressaltar que não era a primeira vez que trabalhava, já tenho algumas assinaturas na minha carteira de trabalho, e por conseqüência já acumulei algum conhecimento.
No entanto, sempre fui vista como alguém que não pode pensar, rsrsrs, isso é muito engraçado, porque eu penso! E muito. O pior é que eu falo o que penso, daí os enormes sustos, caras e bocas e gente desocupada que adora um tititi. Mas, isso já são outros quinhentos. O que quero realmente registrar é o quão patético são esses profissionais “estrelas”, que acreditam ser extremamente profissionais.
Veja abaixo um modelo de release que se fosse possível eu enviaria para a imprensa amapaense, e divirta-se:
A instituição tal... convida a imprensa para uma coletiva que será realizada no dia... e tratará dos assunto... blá, blá,blá.
Convite by Cortezolli de mau humor.
E aí, gostou, identificou-se, será que alguém que você conhece é assim, morto de fome e incompetente e arrota o que não tem, nem consome?
Aposto que você conhece alguém assim. Bom, isso foi só uma brincadeira, jamais mandaria um email tão sincero, mas dá vontade né?
Bom, mais especificamente a minha revolta foi porque uma jornalista dessas estrelinhas chegou mais que atrasada em um evento cujo convite foi publicado num jornal impresso local... Acho que os “profissionais do jornalismo” não o leram, contudo ela chegou muito atrasada e queria que o entrevistado que já tem uma certa idade, subisse lances de escadas que até gente nova quase morre para subir, simplesmente porque ela queria imagens dele no local de difícil acesso, mas porque ela é da emissora tal. E ainda perguntou: Ele não caminha?
Mas, não fique triste, o autor da clássica pergunta:
“O que eu pergunto para ele?” É homem de outra emissora tal e coisa. Ah, ambos não se suportam e ficaram de biquinho quando se encontraram nos corredores. Se alguém souber uma outra palavra para a situação que não seja patética, por favor enriqueça meu vocabulário. Afinal, sou estagiária e não penso.

sexta-feira, novembro 6

Datas, bolos e outras porcarias gostosas

O Bizonho é pra lembrar que esqueço das coisas... Não sou boa com datas, apesar de quando criança tirar notas boas em História…

Quem convive comigo sabe que costumo esquecer aniversários, batizados, chás de bebê, essas coisas…

E, para não fugir da regra, na quarta-feira que passou eu deveria ter comemorado o número cem de postagens nesse blog! Mas, esqueci.

Então, resolvi dividir esse bolinho, para comemorar o atraso.

  Bolo de chocolate, o meu preferido!

100 Posts!!!

quinta-feira, novembro 5

Repouso forçado

  Acordei já era umas sete da manhã, doía tudo, meu corpo, meus ossos, meus tendões... Andei com dificuldade até o banheiro não lembro de ter voltado para cama, adormeci novamente.

Fui despertada por um telefonema, não lembro quem era. Mas atendi. (Faço coisas desse tipo).

Ainda surda, com muita falta de ar. Perdi toda a manhã, dormindo. Inalação de hora em hora. Banhos frios.

Não pude trabalhar. Tive medo de dar trabalho para estranhos, morreria de vergonha, não gosto de pedir ajuda. Orgulhosa demais...

Foi assim durante a tarde toda, banhos, inalação, dormi muito. Tudo efeito da medicação, voltei aos tempos de criança. Quando adoecia, eu odiava. O remédio que posso tomar ainda é o mesmo, os efeitos colaterais também são os mesmos, taquicardia, sonolência e tremedeira. Não se assuste, não é de medo, eu dizia para os amiguinhos, que naquela época também contava nos dedos. Parece que muita coisa não mudou...

Já à noite, assistia séries no meu quarto, fui até a farmácia sem falar muito, meu namorado diz ter estranhado, quando não falo demais, é porque estou doente.

Falo muito, preciso evitar isso. Devo mudar já.

Recebi algumas ligações de colegas de aula, do trabalho, precisavam de favores, atendi os que pude.

Preciso estar melhor para amanhã, tenho compromisso e quero fazer algumas coisas, ainda tenho esperanças quanto ao vestido…

Repouso forçado

quarta-feira, novembro 4

Resumo do dia, que virou noite e não sabe o que vai ser da madrugada…

No ir e vir da cadeira de balanço, que esconde e descobre as imagens da rua, vistas por entre as grades do portão... Refaço meus passos até essas horas.

Teoria dos refúgios, Ilha das Flores e uma vontade enorme de não mais dividir...

Direção e roteiro de Jorge Furtado

Pensamentos, sentimentos...

...que sufoco, reprimo. Aprisiono como a água por entre os meus dedos. O que não é mais segredo e até cego vê.

O aperto no peito que sinto agora, não é a lingerie de tamanho menor, nem de um amor não correspondido, nem perda... É uma grande falta de ar.

Corpo febril, mais pesado que de costume, voz rouca e surda, sai rasgando a garganta. Não tenho mais amígdalas (extraída aos dois anos). E já faz tempo que não sinto falta...

Não ouço mais nada e me entrego aos poucos. Ora quente, ora frio.

E as asas da fantasia de ninfa, ficará para a próxima oportunidade. Penso e faço tudo nas últimas horas, sob pressão... Mudo de idéia e não quero mais.

Vou me empanturrar de uvas grandes e suculentas, trazidas numa sacola com “zíper”. Como uma a uma, e penso em Júlio César, Roma, amor livre. Ninguém é de ninguém.

E Baco, acho que voltei muito na história.

A garota que colava cartazes do evento nos próximos dias, não partia nunca. Fez um comentário infeliz. Os meninos disseram que eles têm algo em comum. Que ela também gosta de meninas. Olha o amor livre aí. Por mim tudo bem, desde que não seja eu.

Proíbo que me amem. Não façam, não gosto. Me armo até os dentes e me afasto.

“E a nudez que a armadura revela”...

Não lido bem com essas coisas. Sem demonstrações públicas de afeto. Me afetam. Talvez...

Imagens barrocas, vestidos esvoaçantes, magia.

Ninfas e as fotos que não irei fazer, a febre não abaixa...

Fotos, máquinas... A natureza morta que não registrei pela manhã.

O gatinho branco, mais um cujo corpo pequeno e de pelagem branca, agora jaz... Nem sinal das outras seis.

Penso que em outra situação já recolhi um filhotinho que vi sendo atropelado, este no entanto não havia sangue. Agonizou por alguns segundos. Recolhi seu corpo ainda quente no asfalto, numa caixa de sapatos tamanho trinta e quatro. Cobri com papel de seda, coloquei embaixo da lixeira e olhei por horas, esperando que levantasse. É verdade, não são sete. E isso não faz muito tempo. Nunca tinha visto um animalzinho morrer assim. Já vi gente morta. Já beijei uma face sem vida, tive a sensação de beijar uma pedra coberta com tecido.

Não lido direito com a morte, não me desespero... E assusto quem vive ao meu redor.

Mas, hoje enquanto assistíamos TV, comentei com meu pai que queria visitar o departamento forense... Ele disse que tem um amigo lá, que come churrasco todas as noites e pode conseguir com que eu vá. Será que agüento?

Me vi em dois caminhos, se eu não agüentar, é sinal de quão frágil eu sou. Se agüentar, cuidado comigo devo ter algum problema psíquico... Preocupante.

Porque tenho essas idéias?

De volta.

Vida, morte.

Sensibilidade, rigidez.

Olhar perdido pela janela do quarto, que descobri uma noite dessas que é possível ver a lua, por entre as grades e o telhado do vizinho. Bem espremida, ainda assim a enxergo. Me fascina... Tem influências sobre mim também, mas como tudo com o que não lido bem, ora procuro entender, ora fujo.

Me sinto mal. Acho que não devo fazer planos para amanhã...

Teoria dos refúgios, o que será que aprendi hoje?

terça-feira, novembro 3

Terça com cara de segunda

Preguiça e aquela vontade de dormir mais um pouco…

O corpo também não ajuda, acordou reclamando de estar com dor, febre e com a garganta doendo. Chato! Não me dá trégua, quando não é uma coisa é outra.

Minha alma e meu corpo não se acertam.

Depois do acúmulo de experiências vividas em dois ou três dias, adianto que ainda não vejo tudo o que aprendi…

Hoje é dia de overdose, de rádio.

O clima no trabalho tava meio tenso, acho que as pessoas queriam folgar da folga, cansaram muito, provavelmente.

Casa em ordem, sem mistérios a caminho. O silêncio tem um barulho estranho. Hoje é dia de sonhar acordada e de “sozinhos”…

Terça com uma cara de segunda, de quem olha para o vento esperando enxergar as horas, que passam…

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domingo, novembro 1

The hell is here

Jantar a luz de velas, não pelo romantismo...Não tem energia mesmo.
Mas, estamos a salvo enquanto houver bateria no notebook...
Tudo ok. Durma bem...
Ops, tente dormir enquanto os mosquitos se alimentam do seu sangue...
Não há para onde correr...
Cubra-se com o lençol e aguarde por três horas a energia voltar, mas tudo tem uma explicação plausível...
"A balsa atrasou então ponha a culpa na Petrobrás". Siga as intruções:
Aguente mais um pouco a Expofeira já vai acabar, não se revolte com essa desgraça anual, lá não falta energia... Gera empregos!
Então, tente dormir nesse calor infernal, não amaldiçoe a quinta geração dos políticos locais, nem da CEA e ELETRONORTE, senão é possível que você vá arder no fogo do inferno para todo o sempre...
Ah, esqueci!
O inferno é aqui.
                                                          "The hell is here!!!!
                                        Hahahahahahahaha "