Desassossego e cega em minhas frágeis conclusões...
Um medo obsceno, quase um aceno ou o ensaio de um adeus.
Fazer planos, elaborar estratégias, contornar danos, e o tempo se encarrega...
De apagar memórias, elucidar histórias, lançar dúvidas, questionamentos.
E tudo começou com uma vontade de não ser mais tão robótica, hoje não sei lidar com o novo, com o jeito de me emocionar fácil, com o riso ausente e as lágrimas correntes.
Saudades de ser robô.
quarta-feira, outubro 2
Submersa expressão
Palavras mal ditas, malditas, não ditas.
Palavras jogadas ao vento, perdidas, subentendidas...
Palavras escritas com caneta tinteiro mancham os dedos e o papel inteiro,
Diz-se quase tudo,
Quase, porque no fundo nem sempre se sabe o que se quer dizer.
O que se deve ou não querer.
Há, no entanto uma alma inquieta, que soluça num choro febril...
Palavras mal ditas são ditas pela metade,
Palavras malditas, amaldiçoam, viram enfermidade,
Palavras não ditas se tornam utopias, decepções, avarias.
Palavras silenciadas aos que se calam por gosto, opção, por não desejar prosseguir em observação.
E minha boca agora cala, silencia, emudece...
Meus dizeres que não dizem nada, e só assim o são porque no nada navego, me afogo, me perco, não nego.
Palavras jogadas ao vento, perdidas, subentendidas...
Palavras escritas com caneta tinteiro mancham os dedos e o papel inteiro,
Diz-se quase tudo,
Quase, porque no fundo nem sempre se sabe o que se quer dizer.
O que se deve ou não querer.
Há, no entanto uma alma inquieta, que soluça num choro febril...
Palavras mal ditas são ditas pela metade,
Palavras malditas, amaldiçoam, viram enfermidade,
Palavras não ditas se tornam utopias, decepções, avarias.
Palavras silenciadas aos que se calam por gosto, opção, por não desejar prosseguir em observação.
E minha boca agora cala, silencia, emudece...
Meus dizeres que não dizem nada, e só assim o são porque no nada navego, me afogo, me perco, não nego.
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