"O texto simplifica meu eu complexo, ora é aliado, ora me faz refém".- Hellen Cortezolli

terça-feira, maio 31

As surpresas da segunda


Ainda fomentamos, mesmo que involuntariamente a ideia de que a primeira vez tende a ser inesquecível... E, geralmente é assim, porém, ainda bem que algumas percepções também podem ser desconstruídas, quando nos permitimos tentar mais vezes e por aí vai.

Na segunda-feira, seria a segunda vez que ministraria oficina, e confesso que diante da minha primeira “performance” (com a qual não fiquei nada satisfeita), não fui muito empolgada. Minha preocupação constante era em compartilhar, não só as informações pelas quais o público em questão foi atraído, mas principalmente em manter a atenção deles, pelo maior tempo possível.

Logicamente que essa apreensão partiu da minha dificuldade de manter minha atenção em alguns eventos dos quais participo e, da acidez e criticidade que me são peculiares (não é só um slogan). E é cristalino que eu não queria que isso acontecesse com os participantes da "minha" oficina. O que no fim das contas, foi bem legal.

Tinha ficado muito temerosa quanto à presença dos que assistiram a oficina na sexta-feira, mas fiquei muito feliz, quando a maioria retornou. Já houve casos em que participei de eventos voltados à coletividade, cujo tema era interessantíssimo e saí revoltadíssima com tanta besteira que tive de ouvir, principalmente por fugir a "coletividade". O que obviamente foi um incentivo a nunca mais retornar.
O conteúdo que apresentei está aqui ao lado.

Adorei a oportunidade! Penso que se surgirem outras, espero ter o que dividir e aprender mais com as pessoas que prestigiarem, porque me senti muito honrada com as presenças de Adrielly Dirllon, Ana Karoliny, Anderson Calandrini, Alan Lira, Alex Gama, Brendon Cássio, Diniz Sena, Elizia Aguiar, Joseferson Farias, Ivandro, Larissa Emille, Lari Gurjão, Lívia Lianah, Lorhance, Luanda Dandara, Monique Moutinho, Neto Correia, Patrícia Sullivan, Rossy Souza, Tarcio Renato e Van Russo.

Meu agradecimento especial a profª Msc. Roberta Scheibe por ter feito o convite!

segunda-feira, maio 30

Primeiras

A semana encerrou e deixou as lembras de "primeira".
Minha primeira oficina... por instantes me senti à vontade.
Aquele frio na barriga, o medo constante de errar, me fizeram de fato errar. E, depois até achei engraçado.
Meu "sistema" é previsível e falho. Quanto mais temo, mais evidente é o erro. Isso acontece em todos os setores da minha vida. E me conduzem a cobranças mais pesadas...
Quero sempre mais...

Minha primeira vez de uma manhã diferente... e intensamente confusa.
Por pouco não abdico de minha armadura. E olha que meu sangue nem é bom. Fiquei satisfeita por ter "acordado a tempo", antes que dissesse algo do qual fosse me arrepender. Mesmo que mais tarde, meus passos pela rua, tenham sido carregados por algo muito parecido com decepção, depressão... uma dessas que chega bem devagar. Entretanto, essa não seria a primeira vez... logo, para esse registro não conta.

Primeira vez que ouvi uma banda, que não conseguiu de mim nada além de antipatia, apesar do som ser razoavelmente bom. Contudo, as bobagens que ouvi, pesaram muito no conceito.

Primeira vez que vi um cara com tanta presença de palco, ter saído da platéia e roubado a cena do show. Os aplausos eram todos para ele. Uma música e todos queriam mais.

Minha primeira aula de... rsrs não vou contar ainda. O domingo foi de estudo e foi a minha primeira aula, já estou ansiosa pela segunda.

E amanhã será uma segunda, cheia de segundas.

quinta-feira, maio 26

Salve o DIA!

O @Diadanimacao precisa de sua ajuda para acontecer em 2011

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Esta é uma informação extremamente importante e que afeta grande parte do andamento do - provavelmente - maior evento simultâneo de audiovisual do país: o Dia Internacional da Animação.

Abaixo segue a carta que a ABCA enviou aos colaboradores. E fica o pedido para os leitores e apreciadores de animação em escrever em seus Facebooks e Twitters a seguinte frase:
Queremos o @Diadanimacao, Ministério da Cultura (@CulturaGovBr), Petrobras (@blogpetrobras). Porque desenho animado não é só para criança...


O Dia Internacional da Animação acontece há 7 anos chegando em 2011 na sua 8º edição, contando com a participação a cada ano de mais de 400 cidades abrangendo todos os estados brasileiros e em mais de 50 países. O evento sempre teve entrada franca em todas as suas atividades sejam elas oficinas, debates e mostras: nacional, internacional, infantil, deficientes visuais, portadores de síndrome de down e autismo, e deficientes auditivos. Este ano infelizmente ainda não obtivemos patrocínio para realização do DIA, o que compromete sua realização.


Nas edições de 2009 e 2010 contamos com o patrocínio da Petrobras para realização do evento e nos outros anos com o apoio do Fundo Nacional de Cultura do Ministério da Cultura. Para nossa surpresa não fomos contemplados pelo Programa Petrobras Cultural 2011 fato que está comprometendo todo o cronograma de produção e a execução do projeto. Também neste ano com as mudanças na LDO foi vedada a realização de convênios para eventos entre Ministério da Cultura e entidades privadas, o que restringiu as nossas alternativas para produção do Dia Internacional da Animação 2011 já que ele tem caráter de mostra e abrange todo o território nacional. Para piorar a situação contamos com mais de duzentas solicitações de novas cidades querendo participar também do evento, fato que é totalmente inviável, pois não temos verba nenhuma nem para a realização do DIA nos municípios que já participam.


O DIA busca contribuir para integração cultural em todas as regiões do país mobilizando diversas comunidades, facilitando a inclusão e o acesso da população à cultura. A realização deste evento só tem sido possível graças ao apoio e a participação da população, de centros culturais, de prefeituras, de diversas entidades como: CNC - Conselho Nacional de Cineclubes, FICC – Federação Internacional de Cineclubes, ABD Nacional – Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-metragistas, Fórum dos Festivais, CBC Congresso Brasileiro de Cinema, ASIFA Associação Internacional do Filme de Animação e também de produtores culturais, de cineclubes, de pontos de cultura, APAEs, de emissoras de televisão, além de diversos veículos de comunicação das mais variadas mídias.

Fonte: http://www.papodebudega.com

* Você que se diz envolvido no audiovisual, não pode ficar apático, faça já a sua parte.

PROGRAMAÇÃO: 1º Congresso de Jornalismo da Unifap

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Sexta-feira, 27 de maio:
OFICINAS - 14h às 17h
ASSESSORIA DE IMPRENSA (com Graziela Miranda) - Sala 01 do Bloco de Ciências Sociais
MÍDIAS SOCIAIS (com Hellen Cortezolli) - Sala 03 do Bloco de Ciências Sociais
REPORTAGEM PARA RÁDIO (com Clay Sam) - Sala do curso de Jornalismo e do mestrado da Saúde, no Bloco da Pós-Graduação
REPORTAGEM PARA TV (com David Diogo) - Sala do Recursos Humanos, atrás da Reitoria


Sexta-feira, 27 de maio:
Abertura oficial e palestra de Francisco Ornellas – “Jornalista do Futuro”: O Case do projeto Foca – 18h30 no Anfiteatro da Unifap


Sábado, 28 de maio:
10h - no Anfiteatro da Unifap
Mesa Redonda “A Ética na Comunicação” – Participação de Jornalistas e profissionais da área de Comunicação no Amapá - Com Randolfe Rodrigues, Alcinea Cavalcante, Chico Terra, Daize Wagner, Jacinta Carvalho, Mercedes Lima, Volney Oliveira e Luciano Magnus Araújo. Mediação: Prof. Ivan Carlo Andrade.

15h - no Anfiteatro da Unifap
Mostra de vídeos de 01 a 05 minutos que participam do CONCURSO VÍDEOS CRIATIVOS. Poderão participar inscritos no congresso. Os temas poderão ser de ficção ou documentários.


Segunda, 30 de maio:
OFICINAS - 14h às 17h
ASSESSORIA DE IMPRENSA (com Graziela Miranda) - Sala 01 do Bloco de Ciências Sociais
MÍDIAS SOCIAIS (com Hellen Cortezolli) - Sala 03 do Bloco de Ciências Sociais
REPORTAGEM PARA RÁDIO (com Clay Sam) - Sala do curso de Jornalismo e do mestrado da Saúde, no Bloco da Pós-Graduação
REPORTAGEM PARA TV (com David Diogo) - Sala do Recursos Humanos, atrás da Reitoria

Segunda-feira, 30 de maio:

Palestra com a pós-doutora Joana Puntel – “O
jornalismo moderno” – 18h30 no Anfiteatro da Unifap
Premiação do 1º, 2º e 3º lugar do Concurso de Vídeos
Encerramento

sábado, maio 21

Impressas ações

O que afigura ser o que não é
Incita o que não é proferido
Refletido 
Convertido
Incoerente

Os olhares não dizem,
Não calam 
Se propagam...
 
Menosprezo e o prezar menos,
Atitudes precedentes
E na grafia do tempo... o vento!

A boa de hoje

Quando se tem ideia de algo bacana, mesmo que seja uma avaliação muito particular, a primeira coisa que você pensa é compartilhar com quem gosta, para de repente fazer isso juntos...  
Hoje têm algumas opções dessas coisas bacanas. 
A partir das 14h em frente a Escola de Artes Cândido Portinari, tem Liberdade ao Rock. Na sequência, às 17h tem Projeto "Bem Baixinho", acústico da banda Beatle George, ao lado da sorveteria Q Sabor. 
O melhor é que os lugares ficam próximos, é possível ir caminhando, até sozinho... Vamos?

quarta-feira, maio 18

As viagens que os riscos na pele podem promover

  O que se vê em um studio como o Ö.R.E é gente interessante produzindo, assim mesmo, nesse gerúndio. Já na entrada da sala organizada, um ambiente clean, as imagens já atraem os olhos mais curiosos, que inevitavelmente usam as cores e os traços como condução a viagens mais intensas, rumo às criações por vezes reprimidas no subconsciente, reprimidas até ali, porque os artistas as fazem sair do papel, por meio dos traços e esboços...5614221805_19e1686956_m

  Eis as artes finais, que na verdade não se findam. Porque cada olhar, tem um jeito de interpretar. Ninguém olha apenas com os olhos cujo intensão é exclusivamente admirar. Todos se questionam de certo modo, como foi feito, quem terá executado, por quê foi realizado, quais os contextos? Mesmo quando não se sabe ao certo o que o desejo “de se riscar” pode conter, ou expandir.

  Arte é transição, continuidade, quase nunca conclusão. Porque às vezes o fim é meio, ou início de um sentimento que partiu ou retornou. 5614796182_6eba77b976_m

  A vontade surge não se sabe de onde, ter o corpo desenhado, seja por impulso ou algo que realmente necessite ser eternizado na pele, para sempre, mesmo que o “para sempre, sempre acabe”...como dizia quem um dia foi poeta e via arte onde nem sempre havia.

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sábado, maio 14

“Vai desistir?”

Hoje lembrei de coisas da minha história que estavam empoeiradas bem no fundo da memória. Recordei vendo um filme... em síntese, um suposto instrutor instigava o atleta enquanto se concentrava para jogar, com frases do tipo: “Vai desistir?”, “quer ir para casa?”, que me fizeram lembrar um pouco da minha pré-adolescência, adolescência até a fase adulta (11 aos 24 anos), período em que me dediquei ao vôlei. Aprendi muita coisa, como trabalho em equipe, concentração, análises do inimigo, estratégias eficientes, logística, disciplina... Bem este último nem tanto, já que era dona de ser advertida pelo juiz, por vibrar na cara das adversárias, um gesto nada esportivo.

Com o tempo eu sabia exatamente o momento em que elas saltavam para cortar e apesar da minha baixa estatura, conseguia bloqueá-las. Gostava de vibrar olhando nos olhos delas, eu via um misto de incredulidade com revolta e surpresa, era possível ler de longe aqueles olhares. Um erro muito grotesco é subestimar as adversárias, já estava acostumada a fazerem isso comigo.

Acho que foi aí que comecei a estudar o que o corpo falava antes mesmo de sonhar em fazer comunicação. Enquanto esperava pela vez de jogar com minhas colegas de equipe, contava as passadas das atacantes, a jogada de braço, cada uma tinha uma manha, uma técnica diferente... Os cacoetes, a bola que saía das mãos das levantadoras, os saques, as passadas para os bloqueios, o mesmo acontecia com os curingas das jogadas, aquelas atacantes do fundão que batem da linha dos três metros. Eu também atacava dali... mas minhas especialidades eram o ataque de ponta, de saída e o saque, colocava onde eu queria.

images (1)O que me fez viajar nessa nostalgia toda, foi ter lembrado do Edu, meu instrutor e professor da Academia Corpus, Edu tinha sido indicado para seleção brasileira de vôlei masculino, não lembro o ano, não adianta forçar, mas perdeu a vaga para outro cara que também não lembro o nome... Ele sabia meu ponto fraco e quando apresentava queda no meu rendimento, ele começava a provocação, como o carinha do filme... “Tá cansada?”, “quer esquentar o banco?”, “quer ir para casa?”, “tu não consegue”, “desiste, não dá”. Isso me deixava com ódio, esse monstro que trago dentro de mim que chamam de “potencial mal canalizado”, fazia com que meu braço ganhasse o triplo da força, saltasse ainda mais alto, não é à toa que meus tendões são estourados e meus joelhos também não são lá essas coca-colas.

Quando vim a primeira vez para o Amapá, em 1998, soube que o Edu morreu de câncer no estômago, também pudera ele fumava como um condenado. Nunca chegou a casar com a sócia da academia, a Lorena, professora de dança, corpo perfeito, tão miúda quanto eu, tinha paciência do tamanho do Edu com seu 1,90mt, um poço de simpatia.

Ainda não aprendi a domar meu monstro. Me irrito fácil e quanto mais raiva eu tiver, mais o meu potencial mal canalizado me tortura... Hoje não tenho mais tempo para exercitar meu corpo, sinto falta das quadras e morro de saudades daquele tempo, sei que nunca mais voltarei aquele físico. Antes de vir para o Amapá, há cinco anos, joguei meu último campeonato. images

Fazia parte do time feminino de vôlei do quartel do Exército (formado por esposas e filhas de militares), fomos campeãs da cidade naquele ano. Foi mais do que uma vitória foi um retorno de glória porque dois anos antes eu havia me machucado por duas vezes, uma num campeonato em Pelotas-RS, a distensão na coxa esquerda, me deixou fora das quadras por um longo período. Depois quando retornei às quadras desta vez pelo time de Bagé-RS quebrei o pé direito, durante o aquecimento, um parquê que estava faltando deixou um buraco e foi nele que torci o pé e, lá estava eu sem arrancada, perdendo bolas fáceis de defender, sem poder dar peixinho, sem sair do lugar... Quando o corpo esfriou e tive que ir para o banco, o sangue já havia subido até o tornozelo e eu havia fraturado em duas partes o pé. Por isso o retorno foi tão importante.

Isso já faz tanto tempo...

quarta-feira, maio 11

Inscrições abertas para o 1. Congresso de Comunicação da Unifap

1º Congresso de Jornalismo da UnifapA Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), através do Curso de Jornalismo, promove o 1º Congresso de Jornalismo da Unifap. O evento acontece de 28 a 30 de maio (sexta-feira, sábado e segunda-feira) no Anfiteatro da Universidade. O investimento é de R$20,00 para alunos de qualquer curso da Unifap e R$40,00 para a comunidade amapaense, as inscrições estão abertas e podem ser feitas junto aos alunos de Jornalismo da Universidade, ou pelo e-mail jornalismounifap@gmail.com, encaminhado à Roberta Scheibe.

O primeiro congresso de Jornalismo organizado por universidade pública terá como tema “Os rumos do Jornalismo”. Estarão presentes o coordenador do projeto Foca do jornal Estado de São Paulo, Francisco Ornellas, que realizará uma palestra sobre o Jornalista do Futuro. A pós doutora em Comunicação Joana Puntel participará através da conferência A cultura Midiática. Também estarão presentes o senador Randolfe Rodrigues, a jornalista Alcinea Cavalcante, o jornalista Chico Terra, a Secretária de Comunicação do Estado do Amapá Jacinta Carvalho, o sociólogo e professor da Unifap Luciano Magnus, entre outros profissionais, que participarão da mesa-redonda A ética na Comunicação.

Oficinas

O participante do Congresso de Jornalismo da Unifap também poderá escolher uma oficina para enriquecer os seus conhecimentos. Fazem parte da grade de oficinas os seguintes temas: reportagem para rádio, com o jornalista Clay Sam; reportagem para TV com o jornalista da Amazon Sat David Diogo, Mídias Sociais, com a jornalista e blogueira Hellen Cortezolli e Assessoria de Imprensa com a profissional Graziela Miranda. As oficinas acontecerão dias 27 e 30 de maio, das 14h às 18h na Unifap.

Concurso de vídeo

O primeiro Congresso de Jornalismo da Unifap promove paralelo às palestras o 1º Concurso de vídeos de 01 a 05 minutos. Poderão submeter produtos audiovisuais as pessoas inscritas no congresso. Os vídeos podem ser de ficção ou documentários. Os mesmos devem ser enviados para o e-mail jornalismounifap@gmail.com. Os vídeos participantes serão apresentados no sábado, às 15h, no anfiteatro da Unifap. Haverá premiação para o melhor audiovisual.

Confira a programação e os horários

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Palestra de Francisco Ornellas – Coordenador do projeto Foca do jornal Estado de São Paulo “Jornalista do Futuro”: O Case do projeto Foca . Sexta-feira, 27 de maio: Abertura – 18h30

Candidato Randolfe Rodrigues (PSOL/AP).<br />

Participação de Jornalistas e profissionais da área de Comunicação no Amapá, entre eles: Jornalista Alcinea Cavalcante; Jornalista Chico Terra; Senador Randolfe Rodrigues; Secretária de Comunicação do Estado do Amapá, Jacinta Carvalho; Sociólogo e professor Luciano Magnus de Araújo; Entre outros profissionais. Sábado, 28 de maio: Mesa Redonda “A Ética na Comunicação” – 10h

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Mostra de vídeos de 01 a 05 minutos que participam do CONCURSO VÍDEOS CRIATIVOS. Poderão participar inscritos no congresso. Os temas poderão ser de ficção ou documentários. Sábado, 28 de maio: Mostra de Vídeos – 15h

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Palestra com a pós-doutora Joana Puntel – “A cultura Midiática” Premiação do Concurso de Vídeos. Segunda-feira, 30 de maio: Encerramento – 18h30

Fonte: CRONICANDO...

Monstros: Extinção X Ascensão Silenciosa

Novas Mídias  Em fóruns sobre novas mídias é possível encontrar de tudo, principalmente especialistas na área, discorrendo sobre diversos aspectos, o comportamento dos usuários das novas mídias no que é considerado atualmente, febre do momento.

  São questionadas de forma comparativa, as funcionalidades do Orkut e Facebook. Os conceitos variam em conformidade com o público alvo, e isso deve ser sempre o critério preponderante para qualquer consideração do gênero.

  Engana-se quem defende a ideia, sem titubear de que o Orkut tenha morrido. O público que ainda o mantém “respirando” almeja por privacidade, coisa que o Facebook não oferece quanto aos recursos de exposição dos álbuns fotográficos. Dentro desse contexto, depois de aceitar um amigo, ele passa a ter acesso a todas as informações disponíveis no perfil do Facebook.

  Na contramão dessa opinião, o Facebook disponibiliza interatividade entre as comunidades, coisa que o Orkut não oferece. Mas, até afirmar que o Orkut morreu é um exagero descabido.

  Tem profissionais atentos para esse tipo de discussão e um gráfico sobre a extinção ou ascensão silenciosa (isso me lembra alguém) do Orkut, pode sinalizar que nem tudo é o que parece, vamos aos números:

  • O índice de usuários/mês do Orkut, chega a 8 milhões, com cobertura de 70% dos internautas brasileiros;
  • O perfil de usuários apresenta faixa etária de 18 a 24 anos;
  • Segundo dados disponibilizados pelo Google 50% dos usuários do Orkut ganham entre R$2.000,00 e R$8.000,00, esse foi o poder de consumo apresentado, já que não foi possível ser mais específico quanto ao segmento por classes e rendas não declaradas, familiar ou individual;Facebook e Orkut

  A descrença de alguns usuários se baseia não só a partir das ferramentas atraentes ofertadas pelo Facebook, mas principalmente o abandono das comunidades do Orkut. (Fontes: www.missmoura.com @ MissMoura).

  Em pesquisa realizada pelo Pew Internet and American Life Project, intitulado "Isolamento Social e a Nova Tecnologia", a faixa etária do público alvo que utiliza as redes sociais como:

  • Twitter – microblog: Em torno de 31 anos;
  • MySpace: 26  anos (há um ano, era 27 anos);
  • LinkedIn – rede de relacionamento com perfis profissionais: 39 anos (a faixa etária registrada um ano antes era 40).
  • Finalmente o Facebook: "envelheceu" a idade média saltou de 26 para 33 anos. (Fonte: http://www1.folha.uol.com.br), apesar desse parecer o Facebook possui cerca de 7,5 milhões de usuários com idade inferior a 13 anos, idáde mínima para criar uma conta na rede, esses números são de um relatório divulgado hoje pela Consumer Reports.

  Os dados indicam que varia de acordo com o público alvo e o poder de compra de cada classe, logo é insustentável afirmar que o Orkut morreu ou o Facebook chegou para brilhar. Cada mídia tem sua importância dentro de uma realidade para qual se predispõe a atender, o compartilhamento de informações dentro dessas redes é ainda a melhor forma de atingir o maior número de pessoas. Mas, para isso é de suma relevância estudo do público alvo e atenção a tudo que acontece no mundo real/virtual. Fique ligad@!

terça-feira, maio 10

Ruínas

O que é isso que sinto?
Essa devastação de sentimentos...
A sensação de ter meu peito rasgado,
Ausência do chão, todo esse tormento.

As palavras que fogem
E, uma dor cuja força surge não sei de onde...
Derruba meus pilares, destrói andares de personalidade.

Meus passos sem sentido me levam daqui.
Há perigo e me vejo esvair.

Não sei mais quem sou!

Baú de sensações

  Vasculhando a internet e inevitavelmente a febre do momento, o Facebook, fiz uso de um aplicativo chamado MigraKut. Sua funcionalidade é disponibilizar no Facebook álbuns do moribundo Orkut.
  A ferramenta leva um tempo para funcionar, talvez por culpa da morosidade da conexão, não sei ao certo. Foi criado por  Rafael Zanoni. E, funciona bem.


  Talvez a essência das postagens não foi só compartilhar o recurso, mas as emoções de revirar velhas lembranças. Os momentos capturados têm dessas coisas, trazer à tona sentimentos empoeirados.  Fico por aqui, mergulhada nas lembranças que as imagens me trouxeram... coisas boas, nem tão boas e minhas mudanças...

domingo, maio 8

As várias formas do “eu te amo”

Lú Cortezolli - Minha mãe!
  Engraçado como as palavras ganham formas com base nos sentimentos que as motivam, como por exemplo, você dizer que está feliz, quando teu olhar não brilha e os cantos da tua boca, não estão para cima... 

  Para quem tem capacidade mínima de se importar é visível que se trata de uma inverdade ou relativa confusão. O mesmo ocorre com outras palavras acompanhadas de outros conjuntos...

  O “eu te amo” também tem dessas coisas, eu te amo para amig@s, para os amores que trazem consigo a atração física, psicológica e sexual, o eu te amo de admiração, mas nada se compara ao eu te amo aos pais, às mães. A forma mais sublime de amar e ser amado. 
  
  Não me aterei aos episódios lamentáveis que ocorreram nos últimos tempos, sobre mães e filhos. 

Repenso o tempo todo, os sentimentos que tomam conta da minha vida, o “todo” desse tempo é mais constante, talvez por haver mais espaços agora.
Mas, para falar do que me motivou a escrever essas palavras, linhas, frases e sentimentos, foi o dia das mães, que apesar de não ser mãe e não desejar ser considero que são todos os dias.

Agradeci acho que o dia inteiro por ela estar comigo, depois dos sustos é natural que repensemos como seria difícil prosseguir sem ela, é claro que um dia isso irá acontecer, e obviamente as reações serão complicadas de lidar. Nunca se está preparado, não se quer que esse dia chegue, mas enfim... inevitável.

Enquanto isso celebramos a vida e as bênçãos que elas nos concede, de estar vivo de ter quem amamos por perto de sermos amados. E, falar do amor de mãe, da minha é algo que engasga.

Acho que por isso não publiquei ontem, ela estava perto e por mais que seja de felicidade, não gosto de vê-la chorar. Amo a risada dela, as bobagenzinhas que ela faz (acredite a língua do P, ainda rola lá em casa). Os olhos brilhantes. O gênio forte, o jeito vaidosa, elegante, dedicada, de se doar demais... e nem sempre faço por merecer. Dna Lucinha ou a Lú,  não fala “eu te amo” por nada, ela ouve e diz “idem” e sei o quanto esse idem vale.

Minha mãe é força, garra, determinação, persistência, dinamismo e meu ponto fraco!
Te amo, sempre.

sexta-feira, maio 6

Sereníssima…

  Hoje é sexta-feira, finalmente o corre-corre da semana serena e abre espaço para outras atividades de sábado, até que domingo chegue para recarregar as energias.

  Não cheguei a mencionar quais eram as outras atividades além do trabalho, novidades profissionais e autoanálises, que ocupam agora boa parte da minha mente/tempo...

Nos somos do Eu sou do Norte  Devo compartilhar que também faço parte da Equipe do blog Eu Sou do Norte. Vi nessa parceria grandes oportunidades, não só profissionais.

  Então, minhas noites diferentes têm sido na companhia das Camilas (Camila Karina e Camila Ramos) e, confesso que tenho me divertido muito. Apesar dos contratempos de saúde, que insistem em me pregar peças, caras, diga-se de passagem, mas vou indo bem.

goomcat  Ontem por exemplo fomos à Mosaico Lounge Rock Bar, um local para se ouvir boa música, ver gente bacana, trocar ideias legais, de quebra não sentir calor e se divertir! Ah, quase esqueço: Um dos nossos locais de trabalho também (da equipe do Blog ESN), porque onde rolar cultura e coisas legais, estaremos lá. Salvo casos de lugares que perderam a essência, a estes me reservo o direito de não perder meu tempo em frequentar.

  Godzilla.The HidesDesde a inauguração o lugar e seus organizadores conquistaram a minha simpatia e, a cada quinta-feira tem novidades, na noite de ontem (05), o palco ganhou status de teatro e abriu as cortinas com a banda Godzilla... vide resenha da Camila Ramos.

  Quebrei o paradigma de músicas dedicadas a minha pessoa, forçarem a ausência parcial ou total de energia elétrica, que o diga a Banda The Hides, coisa nossa… (Edu, valeu pelo Metallica), tudo superado. Amei!

  Com o badalar da 1h da manhã, lá foi a equipe, quebrada de tanto dançar, para casa dormir. Rsrs

quarta-feira, maio 4

Dilema da criação e recompensa

P1120661  Fui motivada a escrever um texto por uma força que guiava meus dedos rápidos... mas aconteceu alguma coisa no meio do processo, que desacelerou...

  Tenho me emocionado com facilidade ultimamente, é muito fácil me esconder atrás de mudanças hormonais, todo mundo aceita e mantenho minha fama de má. Fama? Má?

  De repente o mundo dá um loop e lá estou eu parada vendo tudo girar tão rápido, as conquistas se amontoam na minha cabeça e não reajo. Pior, ajo não sei como.

  Tive mil reações, aquele lance de ser bipolar não é adequado ao momento. “Tetrapolar” talvez.

  Comecei o dia com dores físicas fortíssimas que me impediram de trabalhar. A medicação me derrubou... Durante o sono acho que me deparei com meus medos mais profundos e o que é pior fui realmente sincera com meus sentimentos, sabe o quanto isso é difícil?

  Me lembro de cada momento que vivenciei no subconsciente. Seria bom que esse sonho em particular fosse premonitório. Mas, agora que estou acordada, melhor por os pés de volta no chão.

  Desde ontem quando recebi um email fiquei anestesiada, mas feliz. São as coisas acontecendo... Hoje um telefonema me trouxe mais novas boas notícias. É como se depois de tanta dor (ainda constantes) fosse injetado em minhas veias doses positivas de realização.

  Talvez por isso eu tenha tanta vontade de chorar... o corpo reage engraçado a tantas coisas ao mesmo tempo.

  Mais tarde fiquei triste porque um trabalho que fiz foi “destruído”, não de propósito, mas vi horas de dedicação voarem direto para lixeira. Na hora bate uma revolta, porque as pessoas não sabem como é o processo de criação. Elas só conhecem as coisas prontas, daí vem sempre os clássicos: “legal”, “ficou bom”, “dá para ti fazer para mim de graça?” e coisas do gênero.  Não pretendo ser mãe mas, as coisas que crio são importantes para mim, faço com carinho, sinto prazer e quero ver isso fazer bem para alguém.

  Contudo, parei por um instante e refleti. Opa, ponto para mim, até que enfim, um pensamento nessa cabeça! – Que trouxa que eu estava sendo em achar que as pessoas acham que sou otária porque estão sempre me pedindo alguma coisa... E faço o que posso para atender.

  O reconhecimento não necessariamente vem dessas mesmas pessoas, mas ele sempre vem.

  Então é isso, dentre outras coisas que me aconteceram de bom:

Dia 27 e 30/05, ministrarei Oficina de Novas Mídias no 1. Congresso de Jornalismo da Unifap

  E eu reclamando da vida, agora terei a chance de ajudar de fato as pessoas que querem aprender um pouquinho a usar essas mídias (blog, twitter, facebook), espero vê-l@s por lá.

domingo, maio 1

Ö.R.E

  Percebi que esse espaço anda meio abandonado, tem acontecido tantas mudanças na minha rotina, que me questiono se devo ou não desmembrá-las em conceitos construídos por essas novas asserções... 

  Ainda inebriada pelas novidades, me reservo o direito de não dividir tudo, por enquanto. Faço assim, jus ao termo que uso quase como um discurso repetido: "egoisticamente", rsrs. 

  Contudo, posso admitir a admiração pelo trabalho do Daniel Nec. 

  Na semana que passou, tive acesso a alguns portfólios bem legais. E, o do Nec vi pelo facebook. 

  De fato, sou adepta das novas mídias, não como modismo, mas como fonte inesgotável de pesquisa, proporcionadas pelo comportamento das pessoas. Essa análise fica para o próximo post.


  De volta ao trabalho do Studio Ö.R.E (que na língua Tupi, quer dizer nós - Se eu estiver errada, deixe uma mensagem na caixa de comentários, essa informação foi alguém de confiança que me deu, mas em conversas cujo contexto muda tanto... às vezes posso ter esquecido de mais alguma coisa). 

  Enfim, a página do Facebook, está linkada ao perfil do Flickr, e vale a pena analisar a qualidade do trabalho desenvolvido pela equipe, tatoos, desenhos, desings e ilustrações. As paredes do meu quarto precisam mesmo ser repaginadas, ando pensando nisso... 

  Fica a dica então para quem quiser tirar suas próprias conclusões bem de perto.