"O texto simplifica meu eu complexo, ora é aliado, ora me faz refém".- Hellen Cortezolli

domingo, novembro 27

Trilha sonora da madrugada

I Wish I Was The Moon
Neko Case

Chimney falls and lovers blaze
Thought that I was young
Now i've freezing hands and bloodless veins
As numb as I've become

I'm so tired
I wish I was the moon tonight

Last night I dreamt I had forgotten my name
'Cause I had sold my soul but awoke just the same
I'm so lonely
I wish I was the moon tonight

God blessed me, I'm a free man
With no place free to go
I'm paralyzed and collared-tight
No pills for what I fear

This is crazy
I wish I was the moon tonight

Chimney falls and lovers blaze
Thought that I was young
Now I've freezing hands & bloodless veins
As numb as i've become

I'm so tired,
I wish I was the moon tonight

How will you know if you found me at least
'Cause i'll be the one, be the one, be the one
With my heart in my lap
I'm so tired, I'm so tired
I wish I was the moon tonight




domingo, novembro 20

Exponha o seu melhor

As redes sociais são a grande vitrine do momento. 
Enganam-se aqueles desavisados que não sabem aproveitá-la como deveria, por outro lado, isso é bom para quem tem fome de conhecimento e os antimodelos auxiliam na excelência. Afinal, o que seria dos bons se não houvesse os maus?
É óbvio que me refiro à mostruário profissional nos quais nos expomos/exibimos diariamente. Com nossos comentários descontraídos ou falando mais sério do que em discurso de funeral.
Vasculhando aqui e ali achei um endereço muito interessante com produção constante de material não só inspirador, como especializado. O blog do idealizador, o publicitário e pós-graduado Israel Degasperi, faz um apanhado dos temas mais atuais.  O blog Mídias Sociais!
O conteúdo e superinteressante e os colaboradores além de abalizados te dão acesso a todo tipo de informação da área que dominam. Por enquanto acessei este, mas adianto que tem muito mais lá. Confira!
O slide é do pesquisador e analista de comunicação, cibercultura e marketing, com foco em Métricas, Monitoramento, Inovação, Interações e Mídias Sociais, Tarcízio Silva que compartilha o conteúdo originário ou resultante de palestras, cursos e capacitações ministradas por ele.

#Ficaadica

sexta-feira, novembro 18

Morte online

Nasce, cresce, se reproduz e morre...
Esse não é mais um texto daqueles para recordar as suas aulas de ciências do primeiro grau. 
Mas, as coisas dão continuidade a alguns conceitos aprendidos ao longo da vida... e algumas vidas são tão breves que não têm continuidade.

Basta estar vivo para morrer. Me refiro exatamente as redes sociais, melhor ainda às ferramentas que desde que virou febre fazem parte das consultas diárias aos acontecimentos imediatistas que os instrumentos de comunicação requerem para alcançar o maior público possível. Contudo, bate uma tristeza a falta de continuidade que as aguardam logo ali, na próxima postagem, ou até mesmo assassinadas pela falta de criatividade.

Agora tudo que é evento tem twitter, perfil no facebook e blog, isso é bacana. Porém, depois das ações, ficam às traças as mídias criadas para divulgação.

Assim como há materiais muito interessantes, há espaço para as "belas" porcarias também. No início desta semana, fiquei arrasada quando li alguns textos produzidos por pessoas que já tiveram talento, mas, perderam totalmente a noção do ridículo, enfim, esse não é o foco.

E, o coitado do Orkut é quem leva a culpa pela mediocridade com que as redes sociais são tratadas. A expressão “orkutando” está na ponta da língua para se referir a qualquer coisa feia, cafona e que cause vergonha alheia no universo virtual.

É gerado todo o tipo de lixo. Os convites para os eventos chovem nas caixas de e-mails e quem usa smartphones então, atualização o tempo todo com: Nada de aproveitável! Perfis incompletos, sem imagens, sem dados atrativos. Tudo feito de qualquer jeito.

Não há continuidade, insisto!
Ninguém faz a manutenção e certamente no ano seguinte, virão outros blogs, twitters ou perfis no facebook, preenchidos pela metade. Porque as senhas foram esquecidas ou o template ficou demodê.

Tá se você não entendeu ainda, que tal um estudo de caso, hein?
#Ficaadica

Improdutividade, conversa paralela e vôos mais altos

Quase todas as manhãs encontro assuntos interessantes dos quais gostaria de discorrer meus ácidos, porém, quando encontro a hora ideal para fazer isso vejo a criatividade voar pela janela como no comercial de TV...

Essa semana foi tão improdutiva para o meu universo umbilical... Fiquei doente e me senti mais fraca e mais descartável do que nunca.  Sei que se eu não me cuidar, não vai adiantar toda a dedicação do mundo ao trabalho. As noites de insônia não tem ajudado muito também. 

Mas, hoje em especial troquei opiniões com um jornalista colega meu, que tem anos luz de experiência e um texto bacana de ler. Sem a mesmice dos releases, que me perdoem os demais colegas adeptos desta prática, seja por obrigação ou necessidade.  Surgiu então, a vontade de escrever, qualquer coisa, mas escrever...

Abri aspas no pensamento e lembrei do meu pai que falava sobre o serviço público: “tem “profissional” puxa-saco que não faz nada nunca. Bate a vontade repentina, ele decide fazer qualquer coisa, o chefe passa e lá está o puxa trabalhando. Daí o chefe “constata o quanto o cara é dedicado”. Por outro lado, tem recepcionista que passa o dia em pé, trabalha até o limite do humanamente possível, na hora em que resolve sentar o chefe passa e pergunta o que ela faz sentada”. Complicado, né? Duvido que você não tenha lembrado de alguma situação. Qualquer semelhança com a realidade não é mera coincidência.

Voltando ao papo do meu colega jornalista, temos quase a mesma idade. Fiquei encantada quando ele comentou com um amigo - falavam alto, sendo assim, acredito que não tenha sido indiscrição minha ter prestado atenção - Ele disse mais ou menos assim: “Se queres voar alto a hora é agora, não deixa para mais tarde. Porque depois dos trinta anos, mudar dá medo”.

A primeira coisa que percebi é que não estou sozinha nessa constatação. Não fiz nem metade do que sonhei e de fato, sonho todo o tempo com um monte de coisas. Assim fica difícil organizar por ordem de chegada o que realizar primeiro, não é mesmo?

Tenho sentido muito o frio na barriga... Aquele que dá quando se começa do zero, no escuro ou qualquer coisa assim.

terça-feira, novembro 15

Temporário

Faz algum tempo que tinha identificado alguns defeitos no blog. Mas, a preguiça ocupava 50% do meu corpo/tempo e mente... e do restante também.  

Então, enquanto estudo novas adaptações aos blogs alheios, vou deixar minha "casa" com esta aparência. Ok?

É temporário... como algumas mudanças precisam ser. ^^

sábado, novembro 5

Quem assopra as 'velhinhas' hoje é a Thay

Você percebe o quanto o tempo passou e mudou você, quando seus amig@s comemoram mais um ano de vida. Porque você busca as fotos do ano anterior e enxerga a efemeridade de cada segundo vivido.


Que bom que tenho muitos dos quais posso sentir falta com uma saudade gostosa como um abraço, desses que faz tempo que não dou na minha amiga Thainá Rodrigues.


Thainá é um nome de origem Tupi, e significa estrela. 


Também quer dizer que é alguém que traz consigo muita compaixão e amor para dar, é capaz de passar a vida fazendo o bem as pessoas, chega até a se esquecer que também pode precisar receber ajuda e amor. ---> (Rá é aí que entramos nós reles mortais, rsrs, pra defender o mundo da devastação... ops. Essa é outra história) 


Em algumas situações não consegue perdoar ou esquecer o mal que lhe fizeram (fiz força para que aprendesse isso comigo, lembra Thay? ), mas isso é o mínimo de que pode se valer para defender-se.
Parabéns pelo seu dia. Muitas, muitas felicidades mesmo. 

Ciência x consciência

“A crise não está no mundo, mas na nossa consciência” (Krishnamurt*), é com essa frase que discorro o primeiro episódio da série “provar da conveniência do meu próprio ácido”, na qual avaliarei constantemente meu desempenho. ¬¬ Nada muito diferente do que já faço, porém, desta forma dá a impressão de reorganização...

A velha estratégia de nova roupagem para falar das mesmas coisas. Quem sabe funcione?

Já passa das 3h... O papo com um dos meus melhores amigos por celular também findou, porque ele precisava dormir. Decidi então, por vasculhar meu HD a procura de um filme ou série qualquer para ocupar a mente.

Durante as buscas encontrei arquivos da minha primeira capa de jornal (do tempo da faculdade), parece que já faz muito tempo.

Tive paciência para reler o que escrevi e me debulhei em lágrimas... Acho que perdi o que tinha de mais bonito na hora de escrever. Não sei se consigo apontar os culpados, ou reconhece-los em mim.

Talvez eu tenha me tornado aquilo que mais abomino nos profissionais da área... Quem sabe a cegueira da rotina já obscureceu minha retina?

Recordo de uma frase minha que ainda faz sentido, que falava sobre minha relação com o texto: “O texto simplifica meu eu complexo, ora é aliado, ora me faz refém”. Acho que me tornei refém não só dos textos ruins que construo, mas da rotina de construir textos.  Não! Não espero por elogios ou reconhecimento, quero apenas reconhecer os pensamentos que deram origem as linhas propositalmente ordenadas, quem sabe me enxergar na desordem.

Os sentimentos com que escrevia, talvez tenham se perdido em algum lugar nessa trajetória e provavelmente, aquilo em que acreditava e hoje não creio mais seja reflexo da minha escassez.
Hora de mudar, tudo... de novo!