"O texto simplifica meu eu complexo, ora é aliado, ora me faz refém".- Hellen Cortezolli

sábado, outubro 31

Véspera do dia 31 de outubro

Sem ordem cronológica. Por que obedecer as regras?
Que venham as lembranças confusas. Vou lembrar mais dos sorrisos, pode ser?
A causa da antecipação da esbórnia foi a penumbra, que ainda pelos corredores iluminados com luzes amarelas de emergência, poderia gerar cenas de um filme de terror clichê. Pena não ter dado certo.
Ok, rumo “àquele bate canal de sexta-feira”. Quanto mais gente melhor, ou não...
Éramos cinco, seis, sete, ok dez. Depois mais. Três mesas unidas e um monte de bobagens sobre elas. Borbulhavam frases de efeitos:
  • Acaba o assunto que a conversa chegou! (Naiane Feitoza)
Nesse caso a conversa deu tanto trabalho, que todos queriam levá-la embora.
  • Sinceridade não é um dom, mas uma doença, assim como a falsidade. (Regi Cavaleiro)
Essa, confesso que não entendi dentro do contexto... Mas tudo vai ficar bem.
Tinha um lance de vacinação, mas não lembro direito...
E todos filosofavam aqui e ali. Um sentimento meio de vontade de chorar, a outra metade era de ver até onde iria parar... Legal para quem não sente isso nunca, né?
Rolou até compaixão. Em outras situações provavelmente não haveria mobilização. De nenhum gênero. Deixe estar.
Dane-se! Cada um colhe o que planta...e blá, blá, blá.
“É difícil avaliar circunstâncias desconhecidas quando não experimentadas, às vezes com um propósito puramente científico”.
Com o comportamento é assim. Como perceber sem sentir, analisar friamente sem vivenciar?
De longe parece tudo muito babaca, e olha que essa palavra latejou na minha cabeça, por horas...
Mais de perto absorve-se a essência.
O lance do álcool é mais complexo. O tímido se solta, os pensamentos ganham vida própria e andam sozinhos, o contido perde o limite da língua. E esta por sua vez não pára mais... Apimentada gera conflito consigo mesma, não quer se limitar em permanecer na boca. Viva a mexicana!
Os olhos já sem foco miram para todos os lados.
De todas as cores, uma é predominante... O vermelho.
Lanternas para os afogados e à deriva. Salve todos!
Risos sem graça, conversas dúbias. Filosofia de tão barata, fica mais onerosa quanto mais avançam as badaladas... Porque palavras se perdem ao vento, mas as provocações são permanentes. As cicatrizes fazem parte das experiências, sinal de que algo foi vivido, e essa é a parte boa.
Naquela mesa, ontem, teve de tudo, de jóias à bijuterias sem valor, nem brilho, mas que fizeram um volume enorme. E o que seriam das diferenças se não fosse a comparação? Viva o anti-modelo.
Na volta para casa, caminhos estranhos, blackout!
Ufa! Estamos seguros.
Dependendo da trilha poderia ter sido o início do dia das bruxas, ou será noite? Maldita hora que esqueci minha vassoura.

sexta-feira, outubro 30

Lástima por um dia ocioso

Perdi um pouco o tesão em escrever, para as paredes…
Trago comigo um sentimento confuso, só isso.
Perdi o foco, e meus textos, a alma.
Gostava de algumas coisas e agora, não sei mais… simplesmente emburreci.
Venci algumas batalhas que foram tão breves que mal tive tempo para comemorar, talvez queira ver o final, refazê-lo quem sabe?
O ar irrespirável das madrugadas é reflexo da pobreza de espírito, de todo o mundo, em combustão.
Fumaça! É cheiro de fumaça e não serve para se comunicar, se for o caso, será um pedido de socorro.
Na tv campanhas tictactictac, tarde demais. Esperar que a ajuda venha de longe… Cruze os braços, sente-se para não cansar. Cansar de quê mesmo?
Já faz alguns anos que escovo os dentes com a torneira fechada, às vezes por educação, outras porque não tem água.
Olhos irritados não é só das horas em frente ao monitor… Tá tudo seco lá fora. Sem umidade no ar.
Ontem choveu. A água evaporou instantaneamente.
Chuvas localizadas a qualquer hora…que hora é essa que nunca chega?
O injusto só assim o é, porque não presta atenção!
Antes via o tempo de costas. Corria tanto que me perdia nas curvas do vento. Hoje não sei que dia é da semana. Tanto faz;
Vai entrar para dieta oléo de linhaça, diz que quem toma não morre. Que coisa! Quem quer ver o fim do mundo?
Não tenha filhos, seja consciente.
Cansei dos releases, esperava mais dos meus ídolos, escrevem frases fazias como as minhas…
Hoje tem ambiental… Lá vamos nós!
Não beba mais em copos descartáveis, não jogue sujeira no chão, não faça isso quando alguém estiver vendo, não faça sempre. Não peça canudo, ninguém sabe quanto tempo vai levar. Agora é só usar eco um novo “oráculo”, mais ecologicamente correto.
Árvores são plantadas conforme os acessos, faça sua parte!
Ontem durante a aula de fotografia procurava por interpolação…
Achei outras coisas também, que não procurava, mas usarei mais tarde. Nunca é tarde demais… Não hoje.

Brincando enquanto é tempo

Borboletas

Não foi um dia ruim, o anterior…

Foi na verdade bem tranquilo.

Não o senti passar…

Não doeu.

Talvez eu tatue no meu corpo algumas borboletas…Butterfly

Elas já foram lagartas…vale a transformação!

Fortuna

 

 

 

Talvez eu queira só ficar rica e o resto eu resolveria…

 

Quem sabe eu só quisesse agora que a energia voltasseelétrica , porque está muito quenteventilador, e a bateria do note já está no fimsem computador

Amanhã quero sair para encontrar tecido para o vestido que quero fazer para o halloween. Mas, não sei como vai estar meu humor já que ainda não dormi e a energia não dá jeito de voltar…

quarta-feira, outubro 28

Dia internacional da Animação, na verdade foi noite….

... Daquelas bem agradáveis!
Com painel de exibição montado sobre a grama rasteira. O vento que batia no rosto e, desmanchava o cabelo penteado cuidadosamente para o lado direito...
Haviam cadeiras distribuídas em frente ao painel, as pessoas chegavam e se acomodavam. Ainda faltava quinze minutos para o início oficial do evento.
Na sala Charlies Chaplin a sessão direcionada especialmente para as crianças acontecia desde às 17h da tarde.
Lá fora os organizadores diziam as primeiras palavras até o painel branco ser preenchido com movimento, nas cores preto e roxo. Tinha início “A princesa e o violinista”.

(Particularmente me identifiquei com o personagem, não por esta estar trancada numa torre, mas por não querer o mesmo fim... O cárcere privado, conheço outras acometidas... Achou que eu iria contar a história, NE?!);
Silêncio e Sombras” é outra animação intensa, com final surpreendente.

Refrigerante e pipoca não roubam os sons das histórias contadas... O vento vez ou outra obriga a uma corrida dos organizadores, que de barbante em punho esticam o painel, talvez tenha sido tão forte o envolvimento que ele (o vento), que quisesse guardar os movimentos e imagens só para si...
Perdi em algum momento o título da história de uma mosca, não sei de que espécie, cuja vida se resumia em um dia, quase choro no final.
Dossiê Rê Bordosa” (Brasil)” é diferente, porém não menos atraente. Tem um jeito de falar que todo mundo entende.

Lá pelas 21:30h, quando o evento estava programado para terminar, os que ainda se faziam presentes foram agraciados com animações internacionais na sala escura e climatizada (se não fosse as “moças” que esqueceram as roupas em casa, seria de fato) o ar que era frio e confortável, deu espaço para todos os tipos de cheiros, perfumes se misturava e outros odores...
Tudo pronto!
A sequência exata me é falha, mas não importa. Porque uma “História Trágica com um final feliz” (Portugal)” me prendeu e me roubou para dentro dela...


Confesso não ter achado tão interessante o “Caramelo” e “Global Warming” (Austrália)”, este último contado em inglês, que roubou risos de todos os cantos da sala escura, conseguiram despertar meu interesse. Eu ainda podia ouvir as batidas apressadas do coração de passarinho daquela menina...
E como o FIM está próximo, uma prévia adiantou o que pode acontecer nos dias 11 e 12 de dezembro. Saí da sala indignada, prova viva que não compreendi a obra do artista Alexandre Brito. As imagens ainda em VHS nos reportavam à realidade da época. Avenida Presidente Vargas em Belém do Pará, bairro Comércio. As imagens não eram desconhecidas, estive lá nas férias, uma vez.
Dá pra ter uma noção dos recursos disponíveis e da tecnologia ao alcance naquele período (não sei ao certo, mas foi quando o professor ainda era aluno). É bem interessante do início para o meio, porém do meio para o fim não gostei.
Conhecendo-o um pouco, posso afirmar que o cara é bem provocador, e o chato é que ele consegue, segundo suas próprias convicções na contextualização da obra, o filme mostra o paradoxo das realidades discrepantes entre o que o entrevistado dissemina e o que as imagens alegam, “...muito pelo contrário”, ressalta o antes aluno e agora professor, Alexandre Brito.

terça-feira, outubro 27

Dia Internacional da Animação

 logo_dia

Amanhã, às 19h30, vai acontecer exibições simultâneas em comemoração ao dia internacional da animação, em Macapá, que participa pela segunda vez do evento.

A proposta visa difundir o cinema de animação. Atrair novos públicos e disseminar a arte cinematográfica.

Entre os inúmeros trabalhos que serão projetados estão:

· “História Trágica com um final feliz” (Portugal);

· “Global Warming” (Austrália);

· “Selva” (Rússia);

· “Dossiê Rê Bordosa” (Brasil);

· “O Jumento Santo e a cidade que acabou antes de começar” (Brasil);

Organizadores:  Associação Brasileira de Cinema de Animação(ABCA). Em Macapá, o trampo fica por conta dos três infantes: FIM(Festival de Imagem-Movimento) , Univercinema (UNIFAP) e SESC-AP.

Não esqueça!

Dia Internacional da Animação

domingo, outubro 25

Autores mortos e devaneios tortos

Tentei dar início a uma leitura recomendada por uma amigo distante… Não saí do primeiro parágrafo.

Depois de um dia onde fui muitas em uma só, porém todas que não queriam ser… Não mais!

Todas Nós

Me perdi entre os ruídos da casa, lá fora, alguns estalos… se fundiam ao som dos toques apressados no teclado em busca de concluir o pensamento, confuso, obsoleto.

Ainda navegando, encontrei mais coisas que não procurava como de costume, enquanto postava fotos no site de relacionamento, que mais parece um grande álbum de fotografias, (espalho-as por todos os cantos, receosa em perdê-las… Já me ocorreu antes); Lia trechos de contos de Quiroga, minha alma velha e vazia se encheu de algo que não sei dizer… só sentir. Ao mesmo tempo que pesquisava sobre nomes para os personagens da peça dividida pela moldura do espelho…duas realidades numa só, onde o ponto e vírgula os separam e não desatam nós.

Buscava por um conto antigo, que havia lido ainda no início da academia, me marcou um bocado, mas não lembro o nome, tão pouco o autor, triste vida essa minha, de raras lembranças…

Lembro que estabelecia a análise fria entre loucura e sanidade… um dia reencontro…

Achei Beco do Crime e me surpreendi. Há muitos além do fim do Rio. Estou rodeada de hipocrisia, ladrões de idéias e concorrência eternamente desleal, todos vitimados pelo vampirismo habitual, sigo em frente. Anêmica!

Foi então que meus olhos se umidificaram… Tão bom encontrar o que se procura. Ando tão descontente e fugazmente irrequieta, encontrei o que minhas memórias haviam perdido, eis O Alienista, de quem a pouco citava, obra machadiana de quem vez ou outra me faço refém e, de bom grado, num refluxo como os que sofrem da síndrome de Estocolmo

Permaneci a míngua, após o partir das estrelas e da lua que quando se muda, me deixa mais maluca, e quem me diz bom dia?

sexta-feira, outubro 23

Para ler um pouco mais…

Falo do Ciclo de Incentivo à Leitura, que acontece nos dias 26 e 27 de outubro, na Avenida Mendonça Júnior, 1502 Centro (Macapá/Amapá), no prédio do Tribunal Regional Eleitoral em frente ao Estádio Glicério Marques ao lado do Corpo de Bombeiros, se situou?
 TRE-AP

Para participar, basta acessar o site do TRE-AP ou clicar na imagem acima, realizar sua inscrição e assistir aos dois dias de palestras.
Tem certificado (para os alunos que precisarem de horas complementares, é uma boa!).
Ah, não tem que pagar nada, ok?
Se seu navegador bloqueia os pop-ups libere apenas os do site do TRE-AP, porque é numa janela à parte que você fará sua inscrição.

Melhores da Semana

Click de Liliane Oliveira
Resolvi destacar algumas imagens da semana, algo que eu tenha visto com esses meus olhinhos e queira dividir com você, posso adiantar que nem sempre serão coisas agradáveis, estimulantes ou engraçadas, mas que farão certamente você achar que nem tudo é perda de tempo.
Nesse caso, fica instituído que sexta-feira além do “Francês”, “Matapi”, reuniões com o grupo do curta, haverá também as “Melhores da Semana”.
Faz tempo que venho ensaiando uma enquete bacana para fomentar aqui no blog, mas não queria nada que fosse criar “teias de aranha” ou acumular “poeira”, sem que ninguém participe, como acontece com os comentários.
Então, o jeito é divulgar imagens de amigos, minhas e sei lá, o que vier mais.  Não esqueça, toda sexta nesse bate canal.

quinta-feira, outubro 22

Dores que emburrecem…

Já são mais de duas da manhã, não sei a hora certa porque o relógio marca o horário de Brasília.
Não consigo dormir porque estou sentindo dor de cabeça, desde o início da noite. Por isso não me concentrei em nada…
A dor tinha aliviado um pouco, mas agora voltou mais forte.
Se espalhou e não sei ao certo onde dói mais.
Escrevi um post mais cedo, aliás dois. Mas, o segundo em particular, era bem grande. Diante da minha falta de atenção, não sei o que fiz, mas perdi tudo que tinha escrito. Agora não estou com paciência para reescrever.
TN140_PazSei que vou dormir e acordar no meio da noite, ainda com dor. Covarde finjo que não estou nem aí… É sempre assim, até que ela resolva me deixar em paz. Dor.
Meu rosto parece que vai saltar da cabeça.Talvez ganhe vida própria.
Deve ter se estressado com a mesmice.
Então, pulsa mais que meus batimentos cardíacos. Será que existem outros? Um desejo?
Um “remédio” do tipo que cura como tirar com a mão. Pena, não posso!

Conversa entre mãe e filha

A filha comenta com a mãe o que pretende fazer num futuro não muito distante.
 - Mãe, depois que eu me formar e fazer o que tiver que fazer... Depois que entrar para um grupo de teatro e fizer um curso de cinema na Argentina, pretendo aprender a dançar tango.

- É minha filha?


- Assim pode ser que eu me torne uma mulher culta e delicada.

- Tu sabe que eu te apóio em tudo que decidires. Culta sim, delicada... Nem tanto. Não te criei para ser delicada.


- Ah! É, né mãe? Vou ser uma eterna "SELVAGEM".

O pai as interrompe:
- Já tá tarde para vocês fazerem barulho para os vizinhos.


Conheça seu público alvo, diz o professor.



quarta-feira, outubro 21

Funcionalidade do blog

Aos colegas atrasadinhos devo informá-los que o G2 já começou. E, de volta então os downloads dos conteúdos dados pelos professores.

A aula de sexta-feira dia 16, de Fotojornalismo já tem link para download, é só observar o “G2” e baixar a aula dada.

Quanto ao Jornalismo Ambiental, vai demorar um pouco, o texto entregue pelo professor tem umas 12 páginas, e não sei se digito tudo ou digitalizo, é bem provável que eu opte pela segunda forma, mas ainda assim requer tempo (e lembrança de minha parte), prometo, contudo, dedicar-me para facilitar a vida de vocês.

“Aproveitem esses meus lapsos altruístas que não é sempre que me ocorrem”.

A aula de Telejornalismo, também está disponível, atente para os trabalhos que são feitos em sala de aula, pesam muito na pontuação. Agora para o G2, já tem trabalho em grupo (seis componentes) e requer assiduidade. Organizem seus grupos e mãos à obra, o desafio e montar um telejornal, com direito a nome e tudo. O download, também tá na mão, ok?

Falta pouco gente, então vale o esforço.

A aula de terça-feira de radiojornalismo tiveram dois exercícios, um boletim e um conto infantil, tudo editado no Vegas… Ah! Não sabe como editar, tem o download da introdução do programa Vegas, tudo aqui no blog. É só deixar de preguiça.

Fico devendo só o lance de Jornalismo Ambiental, como já foi dito. Beijos e até.

Podem pegar o que quiser do blog, só não esqueçam de:

Deixar um comentário!

Não dói! E me ajuda a avaliar se o que escrevo estivá ruim.  E onde preciso melhorar.

Ufa! Por hoje é só.

terça-feira, outubro 20

Pergunta sem resposta, só para refletir

Fui atraída por uma capa da revista Época, esquecida na estante de casa. Falava sobre as mulheres e o desejo (fevereiro/2009 nº559 pág. 70).

Ouvi em uma mesa de bar uma pergunta boba (como era de se esperar). “Onde fica o maldito ponto G?” e desta vez não citarei o santo, nem que ele exija só o milagre mesmo. Ok?

Comentei com Cléia, bem baixinho:

-Enquanto eles se preocupam em procurar, nós mulheres nos divertimos! (Rimos discretamente).

Voltando a história do achado. Na matéria um trecho me hipnotizou. Citava Freud, o pai da psicanálise.

“A grande questão que nunca foi respondida, e que eu ainda não fui capaz de responder, apesar de 30 anos de pesquisa sobre a alma feminina, é: o que querem as mulheres?”.

No alto de sua sapiência e curiosidade, Freud errou, quando teve a intenção de apreender a alma das mulheres e reduzi-la a conceitos fechados.

Ora se ele se enganou, como podem seres incapazes de assumir seus desejos, medos e comportamentos receberem tal dádiva?

Negam a própria negação e, se calam obviamente.

Na real, não são dignos de saberem onde está o ponto, quanto mais sua localização “alfabética”. Talvez no trajeto existam mais...

Quanto à matéria, diz um monte de bobagens com embasamento científico. Enquanto eles testam e pesquisam,  nós mulheres apenas sentimos... Ou não mais!

castanhosoucordemel

T partiu…

Saí de manhã, depois de uma noite mal dormida. Fomos ver móveis novos para o quarto.
Voltei um pouco pior. Uma hora depois do horário que havia saído de casa. Os caixas eletrônicos daquele  “banco” nojento, resolveram parar de funcionar todos no mesmo dia.

Achei algumas coisas que não procurava.
Pensei em pessoas inteligentes que hoje soam tão burras. O quão patético pode se tornar?
Lembrei de uma frase dita por uma amiga… Algo que fez referência a quinta série. Não dividi o quanto nos últimos meses o universo tem regredido, eu inclusive, faço parte dele afinal.
Li coisas antigas, produzidas em épocas de fartura mental. Acho que não sobrou mais nada da criatividade… Tá tudo oco.
Penso em palavras, que soam quase como elogios:
  • Patéticos;
  • Odiosos;
  • Repulsivos;
  • Degradantes;
Na verdade podem vir a ser adjetivos, quase direcionados.
Sinto nojo. Mas minha mãe tem razão. Não quero mais nada. Preciso ir…
Perdi aquele “T” em tudo!
O que esperar desse dia? O que ele pode esperar de mim?

Engole inteira

Quando acordei...

Foi como um soco no estômago... No meio da madrugada, acordar com um peso na consciência... Afinal, não tinha cumprido parte da minha rotina, que talvez já faça mais parte de mim, que um beijo de boa noite...

Cheguei em casa depois de um dia mais ou menos, uma noite nada mal, mas sem histórias bacanas para contar.

Cobranças, puxões de orelha, um sentimento de “ridícula” no ar! Não deveria ter ido lá, tem algo que me incomoda, não sei decifrar... Não importa.

Dormi no sofá, em meio aos afagos da mamãe, conversas sobre o filme de ação que papai assistia na TV, novidades da noite, depois do jantar.

Assim, meio acomodada, adormeci.

Acordei na hora do intervalo, corri para minha cama... Só me joguei, desmaiei, não sei o porquê do cansaço, um corpo pesado e, que cai...Despertei quase às três e meia, como se uma voz me chamasse, e dissesse “Você não publicou nada”... Que cobrança mais descabida, e há essa hora!

Os cliques de sempre... Nenhuma novidade. Que saco!

Tento me lembrar se alguma coisa valeu a pena, e recordo da minha voz estridente, não queria lembrar... Tá tudo estranho.

Lembrei de pelo menos duas pessoas reclamarem que não conseguiram publicar seus comentários aqui. Fiquei de cara, eu queria tanto.

Têm outras que dizem que lêem. Pô! Bacana. Mas, não comentam, dane-se.

E quem tá a fim não consegue. Não quis dizer a elas para ter paciência, também não tenho. Não gosto de esperar.

 

“Detesto perguntas no ar, aquelas sem respostas, que não foram respondidas só para sacanear. As que não dependem de mim, as que me obrigam a pensar. Malditos filósofos filhos da $*#@, não vivo sem eles”.

 

E quando pisco novamente já são quatro da manhã... Me engole às vezes esse tempo que não pára. Podia ao menos mastigar?!

“Doce vida amarga, cuja acidez dos desencantos me fez dependente.”

domingo, outubro 18

Entre cifras e acordes, uma noite compassada

Lá estava ele todo prosa, em meio ao ambiente meio verde, meio rosa, com uma luz um tanto alaranjada.
Com passos de levantar poeira, todos os amigos sentados ao redor da mesa e, mais e mais cadeiras foram necessárias para acomodar todos ali, perto do palco improvisado.
Um artista incorporado e seu momento...
Abrem-se as cortinas do espetáculo, só um oráculo para decifrá-los, antes dos primeiros acordes o anúncio feito pelo homem de braço quebrado, “Silvio Neto”, disse ele, “Num Tributo a Raul Seixas”.
P1040222 E a noite começou…
…com meia dúzia de gatos pingados, que deram lugar as cadeiras ao redor das mesas e ao som embalado, por um cheiro de saudades daquelas frases repletas de subliminaridade, foi quando do nada não havia mais todo aquele espaço no local com paredes pintadas de cunani e maracá, talvez um macaco com violão, mas o que importa eram os ausentes do presente, que convidavam à uma viagem sem rumo, só a fim de navegar por lembranças que foram vividas ou não.
Ora num ritmo acelerado, ora o deixava pairando no ar, aquele jeito maluco beleza de empolgar, quem via e ouvia no ambiente sem distinção.
PalcoGentePúblico   Silvio Carneiro
Uma sensação agradável, não era preciso mais nada, amigos, alguns copos sobre a mesa, conversas que ninguém entende e um som ao fundo que fala mais alto que emoção, para muita gente. Goles de água com limão para não ressecar as cordas vocais e dá-lhe mais Raulzito…
Num jeito meio esquisito, me despeço sem rodeios porque amanhã dos detalhes, não lembrarei mais.
“Ao redor do palco vez ou outra, uma rã roqueira fazia menção de querer entrar, se encorajou com o Rock das Aranhas, talvez por imaginar que a bicharada estava por chegar.
Se acomodou aos pés do cantor, num gesto de adoração também se pôs a cantar.”

sábado, outubro 17

A poesia quando se perde…

Recebi isso agora a pouco por email de uma amiga querida (Maiara, obrigada adorei), e resolvi dividir:

  Camões...

A redação da prova do Vestibular da Universidade Federal da

Bahia cobrou dos candidatos a interpretação do seguinte trecho do poema de Camões :

'Amor é fogo que arde sem se ver,

é ferida que dói e não se sente,

é um contentamento descontente,

dor que desatina sem doer.'

Uma vestibulanda de 16 anos deu a seguinte interpretação:

'Ah Camões!

Se vivesses hoje em dia, tomavas uns antipiréticos, uns quantos analgésicos, e Prozac para a depressão.

Compravas um computador, consultavas a internet, e  descobririas que essas dores que sentias, esses calores que te abrasavam, essas mudanças de humor repentinas, esses desatinos sem nexo, não eram feridas de amor, mas somente falta de sexo.'

A candidata foi aprovada com nota 10. Foi a primeira vez que, ao longo de mais de 500 anos, alguém desconfiou que o problema de Camões era falta de mulher...' kiss20

Depois quando eu falo que a praticidade levou embora toda a poesia, me chamam de cética. Concordo em parte com a garota de 16 anos, sorte a dela encarar o mundo desta forma, talvez se machuque menos, talvez perca a chance de olhar o mundo de ângulos alternativos… Mas, a verdade é que morre lentamente quem imagina encontrar o amor, falar sobre ele, e que outras pessoas o compreendam.

Admita, foi divertido não foi? E de um olhar puramente feminista, só por essa noite, responda se puder. Homem em dia com o sexo, faz poesia senão quiser pegar mulher?

Pior ainda é quando ele finalmente pensa ter conseguido, resolve esnobar só para massagear seu ego “dolorido”.

emoemo2

Essa eu não podia deixar passar.

Nós mulheres sempre saímos com fama de complicadas.

Quando falta atração

Nas últimas horas tanta coisa passou pela minha cabeça, que até senti dores…

Pensei em falar sobre as convenções de se criar perfis aprováveis no universo das mídias sociais, camuflagens como aquelas que se usa diante de uma entrevista de emprego, depois sobre a poluição, sua responsabilidade e consequencias…  E também da crise de risos de uma aula diferente. Ou talvez um apanhando sobre a semana. Quem sabe até, da pauta que furou, das aventuras do meu amigo “Plástico” e eu, na zona norte da cidade, minha volta para casa bem mocinha, sem fazer barbeiragem.

Mais tarde imaginei que deveria fazer uma crítica ácida (como sempre) ao convívio no local de trabalho…

Depois de tudo isso, imaginei que nada faria sentido, porque a emoção que permiti que se manifestasse diante de todos esses momentos, não estava mais aqui, comigo.

Me sinto fazia…

De que adiantaria então?

Como os segundos são cruéis, já era passado. Não foram registrados a tempo. Devo sempre me conter, agora.

Numa avaliação firme, acho que digo tudo que sinto, penso… quando me dou conta, já disse.

Minha sorte, talvez seja a de não me preocupar com rótulos. Geralmente não ganho nada com isso. Fico ainda mais transparente. Concluo que por hoje a fonte secou.

 agua24

sexta-feira, outubro 16

Programe-se para sábado

Começo esse post já dizendo o que vai rolar de bom amanhã. Sem desmerecer a sexta-feira que antecede o sábado, sempre religiosamente nessa ordem…

Mesmo porque, sexta não é um dia da semana normal, é um estado de espírito e, como tal requer milhões de expectativas, sejam elas alcançadas ou não. É na sexta-feira que acontecem nossos anseios mais íntimos, mesmo que o domingo seja uma M3 &*@! 

Mas, depois desse momento reflexivo, quero focar a boa para amanhã, sábado.

Pra quem curte o verdadeiro rock das antigas, um Tributo a Raul Seixas vai rolar  no Matapi Casa de Cultura, situada na Av. Almirante Barroso, 1304, no bairro Sta. Rita - Em frente à Escola de Enfermagem São Camilo, a partir das 20h.

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Quem conhece o Silvio Carneiro não pode faltar!

Se você curte, espalhe para os amigos, caso contrário, espalhe para os inimigos… Mas, divulgue.

Só para criativos

As inscrições para o concurso DIFERENÇA ENTRE GAROTOS E GAROTAS foram prorrogadas até o dia 20 de outubro! Não percam a chance de concorrer a 3 prêmios de R$ 2 mil e 1 prêmio de R$ 4 mil, e enviem seus vídeos sobre o tema.
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Libere sua criatividade. Se você correr, mesmo com a internet disponível no Amapá, ainda dá tempo. Boa sorte!

quarta-feira, outubro 14

Dia de pontos finais

Hoje foi um dia de pontos finais.
Nos trabalhos inacabados, nas frases cheias de reticências.
A partir de hoje, não mais.
Na noite que parecia interminável, houve todo o tipo de despedida. Com direito a olhares cabisbaixos de quem pretende recomeçar de algum outro lugar, de sorrisos entre os dentes para esconder o que realmente sente, e a dor que insiste em incomodar. E, outros que não irão olhar para trás. Mesmo que se diga que nunca, é tempo demais.
Hoje foi mais um dia em que senti o tempo passando, em seu gerúndio mais absoluto, o vi passando, muito a minha frente, não posso mais alcançá-lo, de costas agora é apelido, não me deixou nem suas pegadas para que eu pudesse segui-lo, mesmo que a longa distância.
Porém, tive um momento pela manhã, depois da diversão, de vários "corta", "façamos outra vez", "ainda não está bom", "só mais um exercício" (lab de TV, paciência imensurável de um CAVALEIRO, é Cavaleiro mesmo).
Fui acompanhada de um amigo de "Plástico" rumo ao museu. Já havia estado em outros, em outros Estados, mas nesse ao invés do cheiro de morte, vívido nas armas do arsenal guardado como relíquia de um passado glorioso;
Senti cheiro de "ar". Havia sim, vida no museu.
Pude respirar!
A noite tudo nos conformes, mais surpresas, mais pessoas com pontos finais. Recomeços, ou por refazer a própria história.
Sem lamentos, sem glórias.
Só pontos finais em histórias inacabadas, ou que nem tiveram um início, sem suplício.
Só pontos finais.
Sem autores anônimos, sem vestígios de dor. Apenas e tão somente, pontos finais.
E na mensagem do dia algo como:
Viver amanhã é muito tarde. Viva hoje. (Um recado para quem acredita que tudo sempre ficará onde está). Ledo engano!
Oportunidades passam, momentos inesquecíveis, tem esse nome só para quem consegue enxergá-los como únicos, não haverá outras chances iguais. É bem verdade que poderão ser melhores ou piores, nunca iguais.

terça-feira, outubro 13

Insanidade nas decisões, impulsos e outras confusões...

Hoje havia decidido mil coisas...
Uma delas que não traria mais meus sentimentos pra cá. Preciso de motivos, e meus leitores mais assíduos não me davam retorno. Hoje mais do que nunca uma série de desistências me ocorreram.
Desisti de muita coisa e estava convicta que postar algumas delas aqui, não estava inclusa...
Temo a solidão que mora em mim...
Temo o que ela me provoca,
Dura e jáz...
Deixo minha alma navegar por caminhos fortuitos, apaixonantes, desesperados, segundos vivenciados...
Sufocantes...
Hoje decidi mais ainda que jogar a toalha era algo muito sensato.
Então desisti, de brincar de casinha, de esconder o jogo, de esperar o fim de semana, de não desejar nada de ninguém, de aproveitar o tempo e permitir que ele sugue minhas energias, de não me decepcionar...
Hoje não! Não mais...Estou fraca, e é franca que assumo, que minha liberdade chega ao seu final, que trágico resumo.
Me entregarei às convenções... Não sei se serei feliz, mas não quero sentir o que estou sentindo desde então...
Acho que vou me casar.
Me despeço hoje, só por hoje de minha liberdade condicional...
"Lágrimas
Deixo para tráz os desejos contidos, não ligo
Não quero mais...
Vou me entregar à segurança que em teus passos nunca encontrei, quero paz...
Deixo contigo teu riso sem graça, levo comigo a pirraça de saber que ofereci tudo que havia em mim, de bom e de ruim e você não quis.
Agora me deixa aqui, por mais um tempo, imaginando como teria sido...
Só pensa em mim mergulhado em puro vício...
Agora não lembrarás mais...
Tracei um novo caminho que devo seguir, me pergunto: Por que tantos sinais?
O que me dizem?
Ando confusa, mal sinto meus pés no chão, mas não deixarei de ir... Você nunca pediu que eu ficasse. Então, adeus!"
Minha carta de despedida à vida de solteira que tanto me acompanhou, acho que não quero passar mais noites mal dormidas, na cama grande solitária...
À todos os amores que deixei de viver, adeus,
aos desamores que evitei, adeus...
Parto insegura, mas do jeito que estou não quero mais.
Agora me ocuparei com os preparativos...
Escolher algumas coisas, móveis, estilos...
Não importa, só não quero estar mais tão sozinha...
Doce vida amarga, cuja acidez dos desencantos me fez dependente. Agora sinto que envelheci, empobreci, eis minha hora de morrer.
Moça cortês deixe seus cabelos soltos,
Ao vento para que eu não mais possa admirá-los,
Volta teus olhares para um só canto,
Minha culpa por apenas recusá-los!
(Van -  é para você por ter sentido falta do que escrevo, é assim que me senti hoje, o dia inteiro... Não sei se estou certa ou errada, mas ofereço esses pensamentos e meus versos tortos à você, obrigada por ler o que escrevo, obrigada por me fazer saber que você lê).
Beijos amiga, boa noite!

domingo, outubro 11

Despertar às 11h

Hoje amanheci me achando velha... Mas, a parte boa é que estou romanticamente bem humorada.

Votos de bom feriado recebido de uma amiga por sms, retribuído por msn. De bom dia ao meu namorado, que ontem não estava legal. Salvou o meu dia! Disse ele.

Navegando por águas desconhecidas... Recordei meus melhores momentos,  nas últimas 72h, viajei na minha imaginação entorpecida pela injeção de criatividade, graças a outros dois amigos, um cineasta e o outro louco na arte de encarar o mundo com olhos de poeta, cuja poesia se vê na retina dele, porque pouco ele fala... A fada verde que o diga.

Mas, mergulhei durante aquele momento em que o filme passava, e a luz do monitor me trouxe um rosto na mente e um diálogo interminado... Que poderia virar um curtíssimo, ou um diálogo de uma peça, quem sabe. Sonho com isso!

Sou muito egoísta, disse ela.

Eu te aceito, ele respondeu encarando.

Ela imaginou que fosse o álcool se misturando ao sangue. E, pensou: "O que eu levar dessa vida é só meu, os cacos servirão de colagens da minha história, para arte que só eu irei admirar. Por isso não importa".

As gotas de água que lhe molhavam o rosto, brilhavam como estrelas... Fatos.

Foi então que a leitura me prendeu e trouxe meus pés de novo à realidade...

A fome de alguns que passaram a engolir as letras, por pura maldade... Roubou minha atenção. 

Que horror! Como se não bastasse tanta crueldade por aí. Agora a moda é comer letras, deixar as palavras incompletas que antes unidas de mãos dadas, hoje perderão irmãs de sangue.

Agora dizem:

  • Conjectura sem o "c".
  • Administração sem o "d".

E outras tantas, que não lembro agora.

Nem quero imaginar como ficaria a psicologia sem o "s". Etimologicamente mudaria o estudo de caso, então. E a mente humana ficaria mais embaixo.

Como já afirmam que é por onde o homem pensa. Que maldade!

sábado, outubro 10

Efeito estroboscópico dos pensamentos

 

Consuma-os devagar... ou divague simplesmente. Foram assim as conversas regadas a "doses homeopáticas" de diversão, pensamentos desnecessariamente orientados, meio copo de cada vez, com viradinhas de meia em meia hora pra animar.

Numa sexta-feira perfeita, (se é que se pode definir a perfeição). Mesmo que as paredes do banheiro tenham tomado vida e tido a intensão de esmagar "alguém". Os detalhes não tem importância...

101
"O que de fato é relevante é que teve de tudo, drama, comédia pastelão e picante, suspense, ação, guerra entre nacionalidades"...

 

Rolou de tudo, se um filme pudesse ter sido rodado lá, teria se enquadrado em quase todos os gêneros.

Como diria uma amiga: Essa foi para ficar registrada nos anais dos acontecimentos... Disso eu não sei, só sei que pelo menos não vou me formar sem ter conhecido o lado bom da vida acadêmica!

O restante permanece impublicável!65

Aos amigos, com carinho!

Da próxima me lembrem de registrar o momento para eternizá-lo nesse espacinho.

  camera1

sexta-feira, outubro 9

Ácida, por assim dizer

 6zx8r    Há muito tempo atrás lembro de alguém ter me dito, que não se deve contar todos os seus segredos aos seu melhor amigo, porque um dia ele pode vir a ser o seu pior inimigo... e usar tudo que sabe contra você.
Nunca esqueci disso, afinal, sempre tive dificuldades em confiar nas pessoas mesmo. 
Mas, quando li ontem um artigo num site amapaense de notícias, muito polêmico, que se referia a situação de alguns servidores do Estado do Amapá, que estão pelo menos há três meses sem receber os proventos...me veio novamente essa frase na cabeça, não sei porque...
Talvez tenha sido o trecho em que um locutor de uma rádio local desabafava sobre o fato de estar desde maio sem receber também, por serviços de comunicação pretados...
(Não sei se foi verdade, mas foi publicado é só conferir).
www.correaneto.com.br
Não deve ser fácil ficar tanto tempo trabalhando sem receber, falar bem, com contas a pagar...
Como será que pensam os meus coleguinhas jornalistas que em sala de aula sempre justificam sua obediência aos seus patrões, mesmo quando lhe mandam fazer algo errado porque eles querem, caso fiquem tanto tempo sem receber por seus serviços?
Pergunta difícil, né?
É claro que não estou rogando praga para ninguém, longe de mim...Mas, não tem essa de ser ótimo profissional de graça!


  • Sorry, but I could not stop talking.


quinta-feira, outubro 8

Abra com cuidado

Durante a aula do profº Alexandre Brito para esclarecer possíveis dúvidas que possam ter perturbado as mentes dos futuros jornalistas da turma 6JRN, foi feita uma análise na imagem de uma tirinha utilizada na prova, que serviria como base para explicar a manipulação da imagem no jornalismo. Prova esta aplicada no dia 1º de outubro...

Blá, blá, blá... de todos os quatro cantos da sala pequena, onde cabem pouco mais de vinte alunos. Dado momento da explanação do professor, foi citado os métodos da conquista quase arcaicos, para a era tecnológica corrente, porém, não menos charmosos. Afinal, não são todos que usufruem da mesma, trata-se do envio de cartas, com fotografias dos lugares onde o futuro pretendente habita, ou se encontra, enfim...

E, davam-se mais ou menos assim, depois de escritas, aliás, cuidadosamente escritas, pois, tudo que continham deveriam agradar quem supostamente iria recebê-la. Valia de tudo, inclusive gotículas do perfume, que por ventura, borrariam aquelas mal traçadas linhas, feitas com caneta bic...Dobradura particular, cada um com seu método. Era só esperar para que suspiros e crises de apaixonite aguda pudessem ser constatadas...

Saudosista e cética posso afirmar que hoje não rola mais isso. Agora fala-se tudo por MSN, mensagens de texto no celular, com linguagem abreviada e tudo mais... Um diálogo monossilábico já é suficiente. Demasiadamente abreviada.

É possível falar com várias ao mesmo tempo, desde que seja hábil no abrir e fechar janelas, senão: Ops, já era... Lá se vai a linha de raciocínio. Quais eram mesmo as mentiras que eu iria contar? (Rsrs).

Viva a tecnologia, internet, MSN, quadri BAND,sms...

Conclui-se com essa viagem remota, que amores, desamores ou paixões fortuitas eram mais facilmente arrancados por cartas bem escritas, cuja única responsável era a imagem construída unilateralmente, a partir das informações que ora fizeram parte daquela conjectura, previamente construída. Logo o objetivo proposto era atingido, quase que instantaneamente. O personagem pertencia ao autor, ou unicamente ao leitor com criatividade para imaginar... e tomar àquilo como verdade.

Verdades, falácias, o que seriam de nós se não fosse a ambigüidade das possibilidades?

Caber na mala

Um amiga vai viajar... de verdade, não as viagens que faço todos os dias, ela vai pra Santa Catarina. Nessa época do ano faz muito frio lá, mas para os nortistas qualquer ventinho já é frio.
Então, ela me pediu ajuda para achar algumas peças para vestir, lugares onde comprar e tal... quando chegasse lá.
Enquanto pesquisava e dava umas dicas bateu uma saudade enorme...Queria caber na mala, sei que sou compacta. Mas, seria para não voltar mais.
Sinto saudades do frio, da palidez da pele, dos copos de quentão, dos corpos cobertos de roupas, e das idéias oriundas disso. Como será no verão?
Aqui no norte não rola isso, não tem mistério, tudo está sempre tão amostra, tão intediante. Não são particularidades que não vemos quando estamos no sul, a curiosidade às vezes está só no fato de não vermos as mãos embaixo das luvas, o pescoço escondido pelo cachecol, a silhueta, porque milhões de moletons fazem volume...
Das conversas sem ter que dar bilhões de explicações pelo que se quis dizer, nem mudar a entonação para que ninguém fique magoadinho... Basta conversar, sem se esquivar dos toques nada bem vindos, dessa pegação desnecessária.
Ok! Já sei como se comportam... mas, não sou assim, não adianta. Ao contrário do meu pai, não pertenço ao lugar onde estou.
Na verdade não pertenço a lugar nenhum... nem a ninguém. Sou senhora do meu domínio, destino e das minhas vontades.
Tô com tanta saudades de casa, do vento frio, das folhas que caem no outono, das combinações de botas pesadas com vestidos levinhos, de calor humano só para se aquecer, num gesto unicamente egoísta... Dos rocks espalhados por vários locais na cidade, onde quase não encontramos os "arroz de festa", "figurinhas repetidas", "piriguetes", lá para as atiradas , nos referimos como "chinas", e não chamamos, elas vem aos montes, como em qualquer outro lugar. São maus necessários, imagina se só existissem "moças pra casar"?
Viva o híbrido!!!
Mas, realmente estou com tantas saudades de casa, que poderia caber numa mala... pra não voltar mais.
Preciso muito viajar.

quarta-feira, outubro 7

Só por hoje...

Quando acordei, não queria saber de nada. Talvez o ócio tivesse absorvido minha alma, me escravizado por mais que alguns segundos. Não foi uma noite mal dormida, não lembro de ter dormido...

Não queria abrir os olhos e ver tudo sempre igual, nem levantar e me encarar no espelho, tudo sempre igual...

Ir ao trabalho, depois faculdade, de volta para casa...e, tudo sempre igual...

Mesmas conversas, cheias de expectativas e tudo por nada.

Sempre igual...

Não é a rotina que me mata, é essa ansiedade em sair dela.

Então, só por hoje, também não queria ligar o computador, conectar a internet, ver as mesmas coisas, procurar por novas, falar com pessoas que não falam o que gostaria de saber delas, simplesmente porque não quero perguntar... ou não deveria.

Só por hoje, vou ouvir conversas toscas que não têm nada a acrescentar. Fingir ser novidade.

Só por hoje, vou andar por aí, sem celular, para que ninguém me encontre, para que ninguém me peça nada, pra que não ouçam minha voz rouca, que não tem nada a dizer.

Só por hoje vou usar branco, para que de repente tintas de todas as cores quebrem a rotina de quem quer histórias para contar...e está pobre delas.

terça-feira, outubro 6

Entre tantos...

Tenho muitos defeitos, que em algum momento da minha insignificância cheguei a classificá-los apenas como desajustes...
Não tem importância que nome vai levar,
Quero chegar onde a confusão me consome,
O certo demais é monótono, monossilábico.
Um desses tantos, é crer que há sempre algo mais sob o que foi dito, subliminaridade, há sempre um outro direcionamento, ambiguidade é pouco. Sejam mais criativos... consigo mesmos. Ou sempre os mesmos consigo.
Hoje talvez tenha descoberto o por quê, quando perdi o sono e a vontade de mil coisas mais...
Eu sou assim, tudo que eu digo ou escrevo tem mais de um fim. Desisti de ser compreendida. Danem-se as frases resumidas, e tudo que for simples de entender.
Vida,
Bandida,
Entediante,
Minha derrota é desejar demais, quando são só migalhas... que levam ao caminho de casa. Quero ir para casa, por outros caminhos, não me sigam, deixem-me em paz, durante minha guerra solitária.
Da muralha que construí para que ninguém me alcançasse, não vejo frestas, nem desvios, sigo sem saber onde vou chegar... mas sigo.

segunda-feira, outubro 5

Quando não sabia o que fazer

Resolvi mudar aos poucos...
Troquei as fotos. Só para criar coragem de mudar de verdade.
Mas, como cúmplices que somos, me diz o que achou.
Estou procurando templates novos, já acheis uns lindos, mas nenhum que tivesse esse meu jeito meio torto...
De qualquer forma vou mudar...
Diz se gostou, se não aprovou diga também.
Eu sei que você notou a diferença.

sábado, outubro 3

O que dizer de um novo território?

Passos cautelosos para conhecer o terreno. Olhos e ouvidos bem abertos, atentos para o que estiver por vir. É sempre assim...

O que pensar? Não sei, deixa rolar. Deixei...

Ego,

Superego,

Curtição,

Expectativa,

Conhecimento...

Palavras que vieram a minha mente na primeira reunião para o curta metragem.

Sem conceitos pré-estabelecidos, sem sentidos aguçados.

Não quero me abster, não quero prometer nada, só pretendo apreender o que puder.

Li pela terceira vez o roteiro, não sou uma pessoa que se deixa emocionar fácil. Talvez racional demais, fria demais, talvez não. Só que se tenho algo para esperar é que alguém seja capaz de encarnar o personagem como ele merece, sem excessos, sem ausências, pleno apenas.

A escolha das atrizes ficou marcada para a semana que vem... Agora com as manhãs livres posso me dedicar mais. Particularmente precisava de algo assim.

É possível que eu doe parte de mim então...

Dedicação não precisa pedir, mas sei que paciência deverá ser meu nome...

Nome!

Coisa tão citada, mas o que é um nome, sem alma, sem corpo?

A ausência me acompanha nesse momento, preciso ou não saber o que preciso?

“Tive tanto em tão pouco espaço de tempo”.

Hoje quando acordei pela manhã, não planejei meu dia, nem mesmo o fato de abrir meus olhos em baixo d’água, durante o banho. Tenho um lance com a água... Penso melhor quando ouço o barulho do chuveiro ligado, meu corpo gelado.

Hoje, não pensei em nada. Só despertei, não tive vontade de voltar para cama. Nem imaginava que tivesse um dia como esse. Tudo diferente... Tudo intensamente diferente.

Queria que meu desejo de planejar sempre meus dias não atrapalhasse o que posso sentir de melhor, quando deixo que o tempo me leve, leve fico e permaneço sem dó.

Sem culpa nenhuma.

“Só por um instante, não estava mais só...” (Talvez os autores não tenham abandonado a obra, talvez ela tenha ficado intensa demais, para ser vivida de uma vez só. Doses homeopáticas)