"O texto simplifica meu eu complexo, ora é aliado, ora me faz refém".- Hellen Cortezolli

sexta-feira, novembro 18

Improdutividade, conversa paralela e vôos mais altos

Quase todas as manhãs encontro assuntos interessantes dos quais gostaria de discorrer meus ácidos, porém, quando encontro a hora ideal para fazer isso vejo a criatividade voar pela janela como no comercial de TV...

Essa semana foi tão improdutiva para o meu universo umbilical... Fiquei doente e me senti mais fraca e mais descartável do que nunca.  Sei que se eu não me cuidar, não vai adiantar toda a dedicação do mundo ao trabalho. As noites de insônia não tem ajudado muito também. 

Mas, hoje em especial troquei opiniões com um jornalista colega meu, que tem anos luz de experiência e um texto bacana de ler. Sem a mesmice dos releases, que me perdoem os demais colegas adeptos desta prática, seja por obrigação ou necessidade.  Surgiu então, a vontade de escrever, qualquer coisa, mas escrever...

Abri aspas no pensamento e lembrei do meu pai que falava sobre o serviço público: “tem “profissional” puxa-saco que não faz nada nunca. Bate a vontade repentina, ele decide fazer qualquer coisa, o chefe passa e lá está o puxa trabalhando. Daí o chefe “constata o quanto o cara é dedicado”. Por outro lado, tem recepcionista que passa o dia em pé, trabalha até o limite do humanamente possível, na hora em que resolve sentar o chefe passa e pergunta o que ela faz sentada”. Complicado, né? Duvido que você não tenha lembrado de alguma situação. Qualquer semelhança com a realidade não é mera coincidência.

Voltando ao papo do meu colega jornalista, temos quase a mesma idade. Fiquei encantada quando ele comentou com um amigo - falavam alto, sendo assim, acredito que não tenha sido indiscrição minha ter prestado atenção - Ele disse mais ou menos assim: “Se queres voar alto a hora é agora, não deixa para mais tarde. Porque depois dos trinta anos, mudar dá medo”.

A primeira coisa que percebi é que não estou sozinha nessa constatação. Não fiz nem metade do que sonhei e de fato, sonho todo o tempo com um monte de coisas. Assim fica difícil organizar por ordem de chegada o que realizar primeiro, não é mesmo?

Tenho sentido muito o frio na barriga... Aquele que dá quando se começa do zero, no escuro ou qualquer coisa assim.

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