"O texto simplifica meu eu complexo, ora é aliado, ora me faz refém".- Hellen Cortezolli

quarta-feira, março 31

Entre preto e branco, prefiro o cinza

Minhas lentes às vezes me flagram. Falar sobre hoje me remete a uma sensação agradável de viagem, daquelas em que arrumamos as malas sem dor de cabeça, nos acomodamos na poltrona confortável de um ônibus, (achei melhor imaginar um ônibus, já que no avião nunca relaxo) recostar a cabeça no vidro da janela e ver as listras do acostamento quase entrarem uma na outra, diante da velocidade em que os pneus tocam o chão. Deslizam suavemente, fingindo não encontrar os milhares de buracos no asfalto. Ver a paisagem do campo passando, como se ela estivesse em movimento ao invés de nós, árvores e pequenos arbustos apostando corrida. Me faz lembrar da serra… saudades de viajar assim… Saudades de casa.
Acho que toda essa nostalgia é resultado de um dia cinza que meu saudou logo de manhã, quando acordei.
Adoro dia cinza, com a mesma intensidade com a qual odeio a segunda-feira…
Escrevi há muito tempo o que o dia cinza significa sob meu olhar aguçado, na época eu tinha meus quatorze anos e estava muito apaixonada… dizia eu, em voz alta quando fazia o caminho de casa depois das aulas de inglês:
Quando você não está, o dia fica cinza, a terra emudece e o céu é testemunha da falta que você me faz”…
Às vezes repito isso, mas não para um alguém definido, é como se existissem mais de mim, espalhados por aí. Como num universo paralelo.
Hoje fiz minha parte. Me doei em muitos momentos e, adivinha?
Me diverti muito, então: Viva o cinza! Que é a fusão do preto com o branco, do bem e do mal, heróis e bandidos, anjos e demônios…

terça-feira, março 30

Crise criativa

Bom, já passa das três da manhã, e coincidentemente há três noites consecutivas estou tendo o que chamo de crise criativa… Acontece quando não consigo dormir porque tenho muitas idéias para pôr em prática, e não sei por onde começar.
Se você tem o hábito de passar aqui regularmente para trocarmos uma idéia, já não é novidade que eu odeio a segunda-feira, caso contrário… odeio a segunda-feira. E, não é que o “destino” me puxou pelo braço, olhou no fundo dos meus olhos e disse:
Hoje é seu dia de sorte”. (rsrs)
Vamos por partes:
Parte I
No sábado eu estava bem desanimada, mas tinha compromisso de gravar as últimas cenas do curta de autoria do meu colega Luan (do curso de roteiro do MIS – que aliás termina dia 16 desse mês)… mas, o ator principal não pôde ir filmar e ficamos sem fazer nada... Foi quando o meu mentor e coordenador do curso nos convidou (Luan e eu) para assistir às filmagens da turma de iluminação.
Conheci uma galera muito legal, me senti bem para caramba no junto deles. Um sábado muito bacana. Outro dia conto mais à respeito e, se conseguir posto as fotos…
Mas, o que quero falar é sobre o MIS – Museu Imagem e Som que tem sede no Teatro das Bacabeiras (Macapá)… Enquanto esperávamos, o coordenador do curso nos mostrou fotos antigas da cidade e falou sobre alguns projetos do MIS. Na hora fiquei toda besta e várias idéias começaram a ferver na minha mente insana. Como sempre não dividi com ninguém, mas aquilo foi ganhando força. Queria participar dos projetos e tals, o problema é conseguir administrar meu tempo e meus compromissos… Não quero abarcar o mundo com meus dedos dos pés, como algumas pessoas que conheço…
Parte II
Voltando ao fato de eu odiar a segunda… Era para ter sido mais um dia entediante de trabalho, cheio de confusões (já notou como a segunda-feira sempre tem isso?), foi quando uma reportagem caiu de presente no meu colo…
E, teve tudo a ver com o lance de sábado sobre o MIS, e principalmente de bilhões de idéias martelarem na minha cabeça ao mesmo tempo.
Por incrível que parece Macapá e eu temos algumas coisas em comum, ela é extremamente carente de história, conta tantas aos quatro ventos, mas é difícil as pessoas prestarem atenção… Ela parece velha mas, é jovem demais para morrer no esquecimento. Tem um monte de gente que convive com ela, porém poucos a conhecem verdadeiramente.
Decidi a partir disso, ouvir o que as pessoas têm a dizer e, inevitavelmente tirar proveito disso, quanto mais conteúdo eu adquirir, mais interessantes passam a ser minhas histórias…
Conclusão
Meu sábado animado, deu lugar a uma segunda cheia de surpresas que me motivou para caramba e, cá estou tentando fazer mistério para dizer que, achei o tema da minha monografia.

segunda-feira, março 29

Roupa nova

Isso não é mais uma divulgação de nenhum show na cidade, ok?
Exigente como sou, me canso fácil das coisas. Sou bastante impaciente também, e notei que com o template antigo, em alguns computadores o carregamento da página era mais demorado e, se eu estivesse em seu lugar, não acessaria novamente este blog. Então, posso afirmar que foi pensando em você que escolhi uma aparência mais “limpa” para o blog.
Espero de verdade que goste. Assim, poderá voltar mais vezes e, quem sabe até participar… Afinal, não esqueci que pensei em um desafio para você que me cede sempre que possível, minutos preciosos do seu tempo…
Sendo assim, manda para o meu e-mail (cortezolli@hotmail.com) sugestões, críticas e quem sabe aquele artigo ou crônica que você tá morrendo de vontade de mostrar para todo mundo, te ajudo, tá?
Bem, era isso. Espero que goste da novidade. O blog de roupa nova. Bjs

sexta-feira, março 26

Criações banais

Pensei seriamente em clave de sol e fita isolante.
Daquelas pretas brilhosas...
Pensei: O que eu seria capaz de fazer com isso?

Tá, não vale imaginar que basta ouvir uma música enquanto, faz listras de fita na parede.
No fim daquele compasso certinho, propositalmente arranjado, eis uma parede novinha.
Muito fácil!

Vamos além...

Clave de sol e fita isolante.
Pendure a clave no sol no pescoço, um colar precioso.
A fita isolante no braço, olha um bracelete ajeitado.

Clave de sol e fita isolante.

Uma nova versão de múmia talvez, muito mais fashion, um pretinho básico e um toque do que tiver de mais romântico.
Era só uma clave de sol e uma fita isolante...

Criações com as quais pessoas normais não pensam.
Quem é normal?

Relógio sem graça

Quando a hora não passa...
Penso besteiras, me perco no vento
Vejo luzes barulhentas
E suspiro a todo o momento

Quando a hora não passa,
Finjo estar em outros lugares
Componho coisas novas
Uso a máquina que não sei usar

Quando a hora não passa
Conto inevitavelmente os segundos
E percebo o quanto o tempo é sádico
Bendito Einstein que descobriu a relatividade.

Quando a hora não passa
Acho o miniblog chato
E queria ter mais tempo para mim
Bebo mais água e sozinha faço graça...

Quando a hora não passa
Olho feio para o relógio
Que de pirraça, fica paradinho: Assim!

Minha confusa ação, seu desafio

Já tem um tempinho que ando sem assunto...
Aqui, no trabalho, em casa, na faculdade...
Ando procurando algo para falar que seja interessante e, confesso estar sendo uma missão quase impossível.
Tenho percebido um monte de coisas novas, mas temo em falar sobre elas, como as tenho interpretado principalmente.
Nessa fase nada criativa, ando vasculhando o ciberespaço, como quem procura no lixo uma peça chave para confeccionar uma obra prima.
Sabe? Ver o que ninguém viu, porém...no mundo das idéias ando bastante confusa.
Contudo, nada é perdido, vou enchendo minha sacola com possibilidades.
Tranqueiras agora, utilidades mais tarde.
 
E twittando achei o link maneiro, segui, fui parar de volta no meu email, confirmei os dados, voltei a seguir e enfim, li uma coisa bacana...
E com base no que li, pensei num desafio... aqui para os visitantes.
Escrever um artigo legal. Com tema livre e enviá-lo para ser publicado aqui.
Dividir meu espaço contigo.
O que achas? 


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No limite do meu sarcásmo

Decepção, se não te mata, te faz crescer.

Oba! Já posso tocar as nuvens.

Imagine que quando criança era iludida com a afirmação que leite com achocolatado era mais eficiente para o crescimento...

Essa "indústria cultural", sempre nos prega peças. Ah, como era doce a ilusão perdida.

Um desapontamento como aqueles em que a borracha não tem efeito, logo, não cresci.

Mas, conheço profundamente a textura das nuvens.

Sei também que têm cores diferentes, e o céu não é só azul.

Melhor reescrever as frases então. Mas, como?

O que já foi agora não é mais. Falo do tempo de costas novamente... Esse danadinho! Corre apressadamente e me deixa para trás.

As pessoas não são pequenas, às vezes elas só não existem.

Talvez o que vingue mesmo, seja bicho – o bicho gente. Coisa feia. Esquisito.

 

Para desilusão deveria haver mais significados, além de decepção e desapontamento. Por exemplo, dez ilusão ou ainda, dez i lusão (uma luz maior que as convencionais), poderia ser também quantitativo, dez ilusão, nov ilusão, oit ilusão, set ilusão, seis ilusão... Já que elas não terminam nunca, talvez devessem começar com A de Eterno, isso eu ouvi em algum lugar, rsrsrs.

 
Ontem não foi legal, as leis deveriam ser coisa boa, não são. Quem faz as leis detém poder demais, quanto peso suporta o travesseiro?
O tempo não correu.
Me senti muito mal, mas senti, pensei, refleti e ainda assim, as horas passaram, a noite chegou e foi embora, e um novo dia nasceu...
Não conferi meus centímetros ganhos (para cima, pois para os lados tenho certeza que ontem não cresci, não comi, não bebi, fingi que não era comigo).
E, hoje é sexta-feira, que bom!


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quarta-feira, março 24

Amargas conclusões

Impressão marcada a ferro

Como aquelas com as quais se marca animais

Uma forma triste de reagir

Fingir que não sentiu;

 

Perceber que o maior erro

Foi confiar demais...

E, ilegitimamente transigir

Retribuir o que não recebeu

 

Amizades unilaterais

Ausência de afeição entre dois,

Três entes ou mais;

 

Hoje os rabiscos do que um dia foi... agora não mais.



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terça-feira, março 23

Ri dícula

DSC01096 - CópiaVocê já se sentiu ridícula por rir demais?  Ser atenciosa além da conta? Simpática demais, com quem não deveria?

E, depois de uma crise de riso quem sabe... Sentir uma vontade enorme de chorar?

Ser tomada por uma vergonha que desconhecia, daquelas que lembra talvez os pesadelos onde todos a vêem completamente nua, e não há para onde correr?

Amargure por algumas horas essa sensação de exposição desnecessária.

Talvez se trancar no banheiro seja uma solução possível.

Então, espere passar, já que a imagem no espelho, não é mais de você mesma.

Respire fundo para não se sentir tão ridícula...

Errata e justificativa

Publiquei ontem em meu post mau humorado que o filme Crepúsculo trata-se de uma trilogia, tenho que agradecer aos meus leitores mais assíduos pelo puxão de orelhas, que aliás, são sempre bem vindos.
Na verdade os livros que deram origem a saga Crepúsculo são quatro, de autoria da escritora estreante Stephenie Meyer. O primeiro foi lançado em 2005.
Acreditem, inspirado em um sonho (também tenho sonhos bem interessantes, inclusive nessa segunda a interrupção de um deles em um “momento decisivo” foi o que me deixou de mau humor pelo resto do dia – parece até vida real), voltando ao sonho que deu origem aos livros e estes aos filmes, pois é, esses mesmos, são quatro.
Mais informações sobre o assunto acessem outros links:
http://contigo.abril.com.br/as10coisas/as10coisas_413595.shtml  http://sagacrepusculobrasil.blogspot.com/ – Ou joga no oráculo que também dá certo.
Como eu havia mencionado anteriormente eis, os quatro livros em que se baseiam os filmes. Aos fãs das famigeradas obras, as minhas mais sinceras desculpas pela falta de informação.
Por Stephenie Meyer - Saga Crepúsculo

Devo lembrá-los que no meu post anterior, mencionei que os atores eram inexpressivos. Puts, pensem em como me senti ao saber que  Edward Cullen (Robert Pattinson ) e Bella Swan (Kristen Stewart) são namorados na vida real. Aff! Nem assim, saiu coisa que prestasse, lamento pelo devaneio, não resisti.
De volta ao raciocínio… Onde parei? Ah sim, na inexpressividade. Depois desse prometo não falar mais sobre o assunto. Mas acompanhe comigo:
A cena inteira tem duração de pouco mais de quatro minutos. Que parecem uma vampiresca eternidade (que trocadilho idiota).
00:22:11
É nesse momento que Edward dá um fora na Bella. (Leva uma eternidade como já disse).
00:22:21
Preste atenção no rosto dele.
00:22:33
Na imagem acima, parece nitidamente que seu esforço é unicamente para recordar o texto…
00:22:39
E, blá, blá, blá, até ela entender que o cara quer pular fora.
00:22:42
…Nada a declarar. (Tá na mesma ainda).
00:22:44
Note que o franzir da testa e sobrancelhas (feitas, diga-se de passagem), são indícios fortíssimos que a dália não está visível. (Ele só pode estar lendo).
00:24:46
A minha  intensão era exibir aqui toda a decupagem das cenas que iniciaram aos 00:21:00 (vinte e um minutos) até os 00:24:33 (vinte e quatro  minutos e trinta e três segundos )até quando (finalmente) ela termina, após vários takes, só que não tive paciência para postar tudo aqui. Fiquei com dó de você que ia ler.
Percebeu agora, o que eu quis dizer com “a culpa é toda o do diretor?
Chega, não quero mais falar sobre isso.
Estou muito sensível.
Nesse filme eles usam trechos de Romeu e Julieta, na versão antiga que eu adoro, principalmente ao amanhecer depois da noite de amor, quando Romeu e Julieta despertam ao som da cotovia, ai, ai.
O vampiro Edward consegue assassinar o Romeu mesmo depois de morto. Aff! ¬¬
Pode não parecer mas, gosto de histórias impossíveis, como a do Crepúsculo, só não souberam contar direito.
Os filmes inspirados em obras literárias, principalmente de vampiros nunca ficam bons, lembram de Entrevista com Vampiro, Tom Cruise deixou Lestath efeminado.
O único que prestou até hoje, foi Van Helsing e os vampiros não eram nada lindos e totalmente antagonistas.
Romeu e Julieta é muito legal, mas é Shakespeare então não vale a comparação. Mas, como sou injusta mesmo…eu posso.
Bem, boa noite para quem vai dormir como eu agora e bom dia para quem já vai dar um jeito na vida! Bjs
E boas mordidas para você.

segunda-feira, março 22

Beleza é tudo

Assisti ontem ao filme Lua Nova. Adiei para caramba porque já lua-cheia tinha visto o Crepúsculo e tinha noção da história. Até pensei em comprar o livro, mas assim como outras trilogias baseadas em livros, resolvi esperar  para ver o filme primeiro… Mesmo porque o filme nunca é fiel ao livro e quando o é, geralmente é ruim. Agora entendo o porquê.

No caso do Lua Nova, o problema não é o filme, nem a fotografia, é a direção mesmo. O elenco não tem talento, tem o único propósito de vender (e vende) já que a beleza dos atores é o que segura a atenção dos expectadores, fora as modinhas… lua-nova-lobisomens-436

Mas, voltando a direção, as cenas em que os atores precisariam prender a atenção do público para que pudéssemos acreditar na história e entrar nela… são muito ruins. Vou explicar:

- Fecha um close no vampiro para que ele diga que não a quer mais. lua-nova_casal

Leva um tempão até que ele esboce qualquer sentimento.

O olhar dele não muda, ele diz adeus com o mesmo olhar de quando diz que sofreu por ela. Aff!

O casal é totalmente inexpressivo principalmente nas cenas onde os takes são maiores e, exigem mais dos atores.

Até o lobisomem é ruim.

Os personagens secundários então, aquele moleque que passou mal depois do cinema, tava quase chorando. hahaha

Teve uma cena em que esse moleque C@%#* convida a Bella para ir ao cinema, antes disso a galera que está sentada na mesa do refeitório se movimenta de um jeito tão tosco, que parece cena continuada. Assista de novo.

Já sei o que você está pensando… Das duas uma, se eu não gosto porque assisti? Ou ainda no lugar do diretor o que eu teria feito  para aproveitar a mão de obra barata?

Bom pra aproveitar as carinhas bonitas deles, teria diminuído o tempo de close,  e se o p#**$ do ator não fizesse de um jeito que parecesse que ele tá sentindo alguma coisa, repetiria a cena até ele acertar.

saga-crepusculo-lua-nova

Bom, esse post foi de quem tava de muito mau humor mesmo. Afinal, hoje é segunda e pela manhã não teve aula de roteiro, muito menos gravação, e ainda assisti uma ceninha patética pra variar, normal eu ficar assim. rsrs

Mas, você não sabe o que é pior…

Vou assistir ao terceiro filme quando sair.

PS – Só podia ganhar prêmio de fotografia mesmo.

domingo, março 21

Depois do domingo

Amanhã é segunda-feira...

E não fiz o que queria do domingo

Também não fiz do sábado, então tudo bem...

 

Amanhã é segunda-feira...

E certamente tenho compromissos dos quais não lembro agora,

Talvez hoje assista aquele filme que venho adiando

Não tão bom mas, considerado nada mal pela crítica...

Li em algum lugar que críticos não recebem prêmios então, melhor desconsiderar.

 

Amanhã é segunda-feira...

Odeio a segunda, por isso quero sempre ser a primeira;

Quisera eu ser a única

Há muitas de mim, lá fora.

 

Amanhã é segunda-feira...

É possível que acorde às seis e lave os cabelos, ou às oito e meia e me atrase como têm sido nos últimos tempos.

Amanhã é segunda-feira…

E, não quero me lembrar que não fiz o que queria do domingo, o sábado passou tão rápido, a sexta brincou comigo e a quinta-feira de feriado... essa eu não deixei passar, a eternizei em algum lugar só meu, que hoje já divido contigo.

Espero que minha segunda-feira odiada, faça de mim alguém melhor. Mas, se não for possível que me deixe fazer ao menos alguém feliz.

Boa segunda-feira para você.

“...olha como tu és”...

Uma frase legítima de quem ficou magoado com alguma coisa, feita por alguém...  um sonoro: “Olha como tu és”, instiga uma reflexão mais sincera.

Quem sabe você seja honesto o suficiente para reconhecer que deixou de reconhecer algo, alguém, ou pior ainda, algo que alguém fez pra você.

Eu mesma já ouvi muito: “Como tu és injusta”. Uma boa hora para que me cale.

Pirata fica magoado? – Claro que não, ele puxa a espada e depois, só Deus sabe.

O ser humano sempre tem duas opções, chamam isso de livre arbítrio.

Só há duas formas de viver, evoluir ou involuir.

Então, se pensarmos como era um papagaio de pirata antes de evoluir... talvez não sejamos capazes de compreender o processo todo, o histórico mais a fundo. Nesse aspecto, sejamos todos rasos (rsrs).

Melhor não pensar, apenas subir a bordo, e esperar pelas aventuras em alto mar.

E foi assim, uma noite perfeita depois de um dia daqueles em que somos sugados e aparentemente, não nos restam mais forças.

E, na hora do diabo, a pirataria é plena. Isso mesmo, já passava das três da manhã.

As discussões fluem em ondas culturais. Tudo que é produzido de norte a sul, passa pela análise minuciosa de uma mesa posta e cercada por tudo que é importante: Amigos!

Já notou como a noite fica linda iluminada apenas com o céu?

Experimente ascender um incenso.

As ondas batem no casco do barco, suaves e, um vai e vem gostoso nos leva para destinos incertos.

As músicas não se restringem a preencher os poucos espaços de silêncio. Eis, o fomento do conhecimento.

No convés limpo, os pés tocam o chão, para ter a sensação de ter poder nos próprios passos, que deixaram de pertencer a uma única pessoa. Éramos oito até ainda a pouco, agora três já andaram na prancha... restam ainda os três bravos piratas, uma piratinha e um papagaio.

Os copos não esvaziam. A música já não é tocada pelo amigo da capa preta, nem o Mestre das Ilusões. Este último por sua vez, enche o ambiente com respostas de efeito.

Hoje acontece a preguiça do pensar... ser pirata é ter raciocínio”, declarou em alto e bom tom, o Mestre das Ilusões.

A galera arrota projetos... não gosto nem de falar em projetos”, repudia o Capitão Alma Negra.

A terceira geração somos nós... pensamos, mas não fazemos... Pensar globalizado é regionalizar a cultura de forma internacional”, justifica o Cavaleiro da Capadócia, agora com outro posto (rsrsrs).

Fluídos de uma energia positiva pairam no ar nesse momento, predizem o que está por vir.

Como piratinha que sou, me limito a perceber até onde é possível, que o significado de ser pirata, parte do princípio onde me permito ser engolida pelo mar de possibilidades. Apenas isso.

Não há no mundo almas tão livres, que não submerjam aos níveis de loucuras sãs, que conduzem os seres chamados pensantes aos limites inimagináveis do ato de sonhar. Sonhemos juntos, em encontrar em cada porto um perfume de descoberta, um rastro de mistério a ser desvendado e, seguir em frente com a lembrança dos que ficaram para trás. Talvez ainda, permitir-se só sentir, e ainda assim, nunca sentir-se só.

“Querer”, “Saber”, “Ousar” é um convite a montar no “Cavalo do cão” e seguir para onde Deus quiser, mas se ele não quiser, não desistir no meio do trajeto. Há quem abra os caminhos para os desbravadores, porém percorrer é salutar.

Os cinco são capazes de apreciar as três de uma quadrilogia... A última história ainda a ser contada.

“Melhor sentar”... para não começar perdendo, como o papagaio de pirata, que a esta altura repete erroneamente “Gabiru”, ao avistar por sobre o ombro direito do capitão Alma Negra, uma ilha (Gaibu é o nome do lugar) cercada de mistérios, que guarda histórias de Pink Floyd e um saco de dormir.

Isso é ser pirata. Ter privilégios grandiosos de recordar a densidade do ar que foi respirado e, qual o sentido disso tudo. Apague as luzes se for possível, mas senão , deixe acesa, e que a música que fala da mulher que não acredita que o homem amado admire sua beleza, seja injetada hiperbolicamente somente com a força do olhar.

Nesse meio tempo, dance todas as danças que a música se atreva a lhe conduzir, feche os olhos e agradeça internamente por estar vivo e ainda assim sentir saudades.

Declame poemas, versos, escreva sobre tudo que quiser.

Mas, esteja ciente que há em algum lugar, alguém que irá lhe superar. Aproveite seus momentos, eles passam.

Sirva-se de mais alguns goles, até ser capaz de ver nas nuvens macacos fazendo travessuras. Que o tempo passe, mas deixe marcas irremovíveis.

Los piratas de los bares - Nessa foto não faltou ninguém. Estão todos que tinham que estar, até o hino dos piratas. Saudades...

Dê-se por satisfeito em saber que tudo que está escrito por você, pode fazer sentido ou não, contudo, nunca irá expressar verdadeiramente aquilo que és capaz de sentir.

Demorei a registrar porque saudades só tem no nosso idioma. E já sinto a minha parcela.

quarta-feira, março 17

Quatro histórias: Um roteiro por filmar, o destino do descarte, entrevistas e massagem no ego

Pensei em como começar este post, e não me veio nada criativo para descrever de forma ponderada o quanto esse dia foi mágico.

Sem exageros.

Comecei com uma manhã preguiçosa, com muita chuva, mas consegui convencer meu velho pai, a sair de casa somente após as 9 da manhã.

O click foi meu, auxiliada pelo Bopinho. Em foco, meu Papito. Fomos para o curso de roteiro, onde seriam realizadas as filmagens das cenas finais do curta, roteirizado pelo meu colega Luan.

Isso se os atores não tivessem faltado. Mesmo assim, não desperdiçamos o tempo gasto para montar a iluminação (O Bopinho e meu Papito), o cenário, nem as supostas cenas. Foi simplesmente, divertido.

E o clima no Teatro (das Bacabeiras) foi muito gostoso. Sorri e ri para caramba das histórias do Luan e da Renata. E, outras tantas que em outro momento eu conto aqui.

Na volta para casa, tivemos a sorte de São Pedro estar de bom humor, e por algum tempo parar de mandar chuva para cá, tempo o suficiente para chegarmos enxutos em casa.

Durante a tarde, no estágio. Uma moça me incumbiu de acompanhar o descarregamento do material reciclado, descartado pelo TRE-AP. Não vou negar que por instantes relutei, já que minha supervisora responsável está em viagem, o que me desobriga totalmente de me ausentar do prédio do Tribunal. Contudo, achei que a experiência me renderia um post bacana.

Assim, lá fui eu, de câmera, bloco e caneta em punho.

Juro que fiz um esforço fora do normal, para evitar que meu rosto franzisse e provocasse aquelas caretas horrendas que sou capaz de fazer, em respeito aos homens de todas as idades que separam o lixo do material que pode ser reaproveitado.

O mau cheiro que toma conta daquele vasto terreno, situado no bairro Renascer, é nauseante para quem não está acostumado. Se é que é possível se acostumar com aquilo. Fétido, pútrido, mas os homens estavam trabalhando, quando chegamos ao local. Foi quando pensei rápido e imaginei que eles se ofenderiam se eu fizesse caras e bocas:

A gente tá trabalhando aqui e, vem um pessoal não sei de onde cheio de frescuras.” – imaginei o que pensavam, por isso tentei conter as caretas de nojo.

Não levou nem quinze minutos lá. O sr. Sérgio motorista que nos levou até o local, disse que aquele material não é tratado aqui no Amapá… Que triste né? Seria emprego para muita gente.

Pena que fotografia não tem cheiro, queria que a moça percebesse… Acho que ela não iria ter coragem mesmo de encarar aquela lama toda com o salto 15 vermelho que estava calçando.

Em casa tratei de me desinfetar bastante por causa dos micróbios espalhados no ar, meus all star vermelho ficaram cheios de lama. Mas, quer saber, achei bacana ter algo diferente para contar.

Na faculdade recebi um convite legal que se resultar em algo, eu conto aqui. Mas, já posso agradecer ao professor Losito que sempre lembra e mim.

Depois de muita briga, o Plácido se concentrou. Não sei o que acontece com ele quando está em frente às câmeras, dá uma crise de riso contagiante. Só faz palhaçadas. rsrsrs Fizemos exercícios de entrevista. A turma se engajou para ser prazeroso o aprendizado.

Foi difícil manter a seriedade com o Plácido fazendo palhaçadas… rsrs.

Depois em casa para o jantar… o churras fez tanto sucesso, mesmo com a chuvinha, que não sobrou nada para mim. Meu namorado e eu fomos até o X do Sul para lanchar e adivinha só:

Teve fiscalização do GAT na praça, para notificar os trailers sobre a obrigatoriedade do recolhimento do lixo até 200 metros da sua proximidade. O que o X do Sul já fazia, a novidade se dá em razão da proibição do lixo mesmo recolhido em sacos plásticos, amanhecer no local. O que segundo a vigilância resulta no acúmulo de insetos e animais que se aglomeram para consumir os restos de comida, sem contar na sujeira da cidade. Legal, né?

A abordagem foi tranquila, o detalhe é que estavam sendo filmadas as instruções da oficial aos responsáveis pelo comércio.

Lamentei não estar com a minha máquina fotográfica, é que durante a aula acabou a bateria e não deu tempo de carregar. Aff!

Ufa! Que dia movimentado, né?!

Foi para compensar a minha tristeza sem motivo do dia anterior.

Click do Aog Rocha

 

 

Ah! Não posso deixar de registrar que meu amigo Aog Rocha, teve toda a paciência do mundo comigo e atendeu um pedido meu… depois de um dia corrido queria massagear meu ego. A Lili e o Plácido também estavam lá.

 

 

Beijos para vocês! Beijos

domingo, março 14

Pirata que é pirata não chora na despedida

 P1080653 Todos reunidos. Como há tempos não acontecia.

O motivo não é só recordar, fazer planos de nos reencontrarmos em águas nunca antes navegadas…

O Mestre das Ilusões, “quer” novos desafios. Pretende encontrar tesouros em terras mais distantes. A tripulação não quer que ele parta, mas não podemos impedir que um pirata siga seus instintos e leve consigo seu inseparável amigo da capa preta.

Assim, na última sexta-feira, éramos oitos, Capitão Alma Negra, Pirata Mestre das Ilusões, Pirata Bilíngüe, Piratinha,  a Bandeira Pirata (tremulante como não poderia deixar de ser), a aspirante hesitante, o cavaleiro da Capadócia e sua donzela.

Todos fomos ao encontro do “Francês” “nessa barca furada”, como diria o Mestre das Ilusões.

Mas, enfim como rege o velho ritual, onde almas femininas tomam conta do recinto, loiras suadas e pequenas branquinhas interrompem as conversas, foi possível observar que o cavaleiro da Capadócia já recuperado do último encontro com o Dragão, agora vitorioso, apresenta sua donzela à tripulação.

Essa é a única história que reúne heróis medievais e histórias dos sete mares.

Como boa Piratinha, apesar do Capitão Alma Negra ter proibido textos de conversas minhas comigo mesma. Não pude deixar de desobedecê-lo em tais circunstâncias, e estou certa que suportarei meu castigo futuro. Contudo, em meio aos risos e goles desejosos, confesso que omiti meus reais sentimentos, afinal:

“Pirata que é pirata não chora em despedida…cospe na mão antes do solene aperto e, diz um até breve conforme a onda do mar atrevida, mudar de curso e assim permitir…”

Senti um buraco no chão. Não, ele não me engoliu. Era apenas como se meus passos fossem dados em ruas de vidro, eu avistava o fundo. Soava apenas ameaçador. Já era a saudade das noites de pirataria, onde líquidos maliciosos fazem adultos virarem crianças outra vez.

E, dançar com quem quer que seja ao som envolvente de qualquer música, invadir festas alheias e arrumar confusões passageiras, mas principalmente do hino pirata.

Deixar tudo de lado e abraçar as infinitas possibilidades. Mesmo que as palavras insistam em não se calar… Que promessas não sejam cumpridas. .. Que verdades não sejam ditas…

Melhor deixar que os abraços fortes, daqueles que se ouve de longe o som do partir de ossos, falem por todos nós…  E aquele desejo enorme da noite não acabar seja visto nos olhos de todas as cores.

Assim foi esta noite, deixou saudade e aquele gosto inesquecível de quero mais, sempre.

Ao Mestre das Ilusões, com carinho.

sexta-feira, março 12

Meus pecados de quarta

Pequei por ter faltado à aula de quarta-feira...
Não podia deixar de assistir a última cerimônia de colação de grau (das turmas de Comunicação - jornalismo, publicidade e relações públicas - e a turma de Sistemas de Informação) antes da minha. Afinal de contas, futuramente verei tudo de outro ângulo.
E, quer saber? Não me arrependo.
 
O outro pecado?
Não levei papel e caneta para a cerimônia, aff! Por esse nem eu me perdôo.
 
Adorei tudo, apesar do primeiro discurso ter sido político demais para o meu gosto e concluído com um sonoro "cidadões", que me deu vontade de sair correndo envergonhada...
 
O segundo e terceiro foram carregados de emoção, tão lindinhos!  (Apesar dos erros de concordância, mas depois de "cidadões", tem nada não, né?).
 
Entretanto, o quarto foi emocionante.
E, pasmem: Tchã, tchã, tchã!
Foi proferido pela aluna do curso de Sistema de Informação. O grifo por ser Sistema de Informação não é menosprezo. Mas, porque os discursos dos alunos de Comunicação podem ser considerados como três atentados à Língua Portuguesa.
O de TI, não. Foi simplesmente perfeito. Digno de ser aplaudido em pé.
Amei o trecho em que ela parabeniza os excelentes professores que tiveram a oportunidade de conviver e, lembrou dos que deixaram muito a desejar. Que no entanto, contribuíram para que não se torneassem profissionais como eles.
 
Algo do gênero, pois como disse anteriormente, não levei papel e caneta e não posso confiar unicamente em minha memória.
Mas, foi lindo demais. (Tá bom, essa dose ácida me cativou, confesso).
 
Onde pequei feio?
Por não lembrar os nomes dos santos e, só recordar os milagres mesmo.
 
Pequei por ter filmado tantos lances e perdido a história única do professor (BOPE), sobre o email que trocou com um aluno horas antes da cerimônia.
Falavam sobre Harry Potter...
O BOPE encerrou deixando um recado aos formandos:
"... continuem sendo todos Harry Potter, que volta para casa são e salvo depois de superar obstáculos e, melhor do que saiu..." Tinha que ser o BOPE, fôlego!
Não vou falar de muletas tá, na hora nem liguei.
 
Outro destaque foi a professora Raquel, que se deu ao trabalho de lembrar cada característica dos alunos da última turma de Relações Públicas, pareceu muito sincero.
Agora quem se desmanchou de emoção foi o professor Lozito, tadinho, se conteve até quando pôde. Chorou, chorou, é uma manteiga.
As turmas que colaram grau no Teatro das Bacabeiras, na quarta-feira, eram muito queridas...
Foi possível perceber naqueles olhares, que muitos fizeram por merecer, vivenciaram, se envolveram. Outros empurraram com a barriga.
Eu ia esquecer de comentar o moleque de cabelinho de côco, com franjão caindo nos olhos, com pouco mais de dez anos, que se irritado com a demora e quando "a Presidente da Associação ASSEAMA, mantenedora da Faculdade Seama, blá, blá, blá..."; Declarou a cada alunos, o tão esperado: "Assim eu concedo". Ele não parava de repetir, "todos nós concedemos". Rsrsrs.
 
Como estou muito boazinha hoje, não vou comentar a gafe da Drª Danieli Amanajás Scapin, que se equivocou e concedeu à aluna de publicidade e propaganda, o título de jornalista, é claro que ela se deu conta em tempo e corrigiu. Por isso não vou citar, tá.
 
Bom, e para finalizar meu pecado maior, é que ainda não tinha tido tempo (acredite é verdade) para postar nada aqui, nem os registros fotográficos que fiz.
Por hoje é só, tá?
 
(Os pecados de hoje, contarei amanhã. Rsrsrs).



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sexta-feira, março 5

C mentes

O destaque vai para:

A aula de rádio.

Produtora, editor e apresentadores do Rádiojornal Paula Livre.

Com data marcada para ir ao ar nesta sexta-feira, o projeto piloto da Rádio Pauta Livre ao vivo, adiou o sucesso de crítica e “ouvintes” para uma outra ocasião, consequência do nervosismo e insegurança, que adentraram o laboratório de rádio sem pedir licença e se aproximaram de maneira insólita dos apresentadores.

O que de certa forma não receberá destaque nas capas dos principais jornais do país,  já que os os cobaias, digo, felizardos colegas, Plácido de Assis e Ane Gláucia, dupla escolhida para a estréia, não tem experiência como a maior parte da turma em radiojornalismo. Plácido de Assis

Espera-se contudo, que com a prática os exercícios passem a ser menos tensos e mais prazerosos.

Para os que acompanharam a empreitada, foi bastante divertido, pois o clima, não estava nada carregado.

P1080410

O jeito foi gravar tudo mesmo. (Plano B legítimo).

E assim:

Ficou acordado que até que todos sintam-se à vontade e seguros para encarar os improvisos que o radiojornalismo exige, o rádiojornal Pauta Livre só irá ao ar com transmissão ao vivo, quando os alunos estiverem mais “amadurecidos”.

Depois da aula rolou o ensaio fotográfico, por insistência minha.

O motivo? Estávamos verdes, Plácido e eu.

Aproveitamos que a Sharloth (de preto) quis aparecer em momentos raros este e a visita da Lili (de rosa), que vez ou outra dá o ar de sua graça pelos laboratórios da Seama.

Clique na foto para ir para o blog onde está o ensaio verde na íntegra.

quarta-feira, março 3

Para a incompreensão: Uma fuga justificável

Ontem à aula teve a ver com títulos atraentes, obviamente que o direcionamento era outro… Contudo, cheguei a conclusão de que meus títulos não são atraentes e, se um dia o foram, há tempos já deixaram de ser.

Pensando no título para este post, resolvi destrinchar meus sentimentos negativamente conturbados, depois de uma aula de roteiro nesta manhã.

Um misto de inquietação incessante, com doses cavalares de ignorância, aquela no sentido de não raciocinar com a lógica e permitir que sentimentos nada virtuosos tomem conta dos argumentos pobres, como raiva sem motivo aparente. Quanto mais as linhas são construídas, mais compreendo que esta sensação se findará até o término deste raciocínio, já mencionado anteriormente, como ilógico.

Passou.

Num exercício de saída do “problema” ou do lugar em que ocupo, vejo nada mais, nada menos, que uma mulher mimada, que não gosta de ser contrariada, até aí, nenhuma novidade. Entretanto, talvez o que realmente a tire do sério, seja a comparação.

O rótulo, pior ainda, nas circunstâncias em que ocorre a rotulação. Cai por terra toda a baboseira de ser único, seja quem for.

Vem à tona a construção do caráter do indivíduo a partir das expectativas da sociedade, que são extremamente contraditórias, para não dizer “burras”. Já havia traçado este paradoxo em outra ocasião, mas como tudo que não é autêntico, se repete…

Na infância todos devem ser iguais, seja perante os dogmas impetrados pela família, escola e círculo de convivência e/ou, pela Justiça dos homens.

Chega a ser engraçado, uma Justiça igual para desiguais, num contexto meramente Aristotélico. Que aquém dos próprios interesses se aplica individualmente.

Partindo dessa premissa, errônea ou não, do geral para o específico, a comparação me enoja. Com toda a repulsa que é possível sentir, eis minha arrogância… E, posso ser eu mesma.

Fogem meus argumentos racionais e me apega a Hobbes, prevendo meu estado de insegurança de iniciativa da agressão.

Assimilação deturpada dos conceitos, inflamada pela revolta, originada pela comparação.

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 Raiva: um sentimento que deve ser controlado, ou mergulhado numa obra de Agatha Christie - Assassinato no Expresso Oriente.

 

Um mergulho bem-vindo à ficção.

plantacarnivora

terça-feira, março 2

Não quero ser a piada de amanhã

Tenho consciência que nem tudo se aprende aqui...Mas, o que deveria ser aprendido e apreendido, não pode ser esquecido em função da correria dos dias intensos de trabalho.  Não é fácil fazer um texto interessante, principalmente para matérias para televisão, falo isso com respeito ao curso de comunicação, descobri recentemente que para rádio é pior ainda…

Ontem, enquanto assistia ao Jornal Hoje às notícias sobre o terremoto do Chile, que segundo Evaristo Costa, foi novecentas vezes mais forte que o que abalou o Haiti, percebi (com meus ouvidos aguçados) que no texto narrado por Sandra Annenberg, durante as imagens dos escombros dos prédios atingidos, e do que antes fora uma cidade, ela mencionou algo do tipo:

“…foram xxx mortos… e muitos prédios ficaram danificados”.

Sério! Não quero ver quando um terremoto realmente arrasar um lugar inteiro como mostrava as imagens, o que será que ela vai dizer?

Dá para arrumar com cuspe?

Não sei se o texto era dela.

Deve acontecer muito com os textos locais também, aos quais não tenho tido paciência de prestar atenção, assistir tv ultimamente têm sido uma tortura, também pudera depois de dez meses de monitoramento!

Voltando ao raciocínio de que não quero ser a piada de amanhã; Vou me esforçar para não pagar tanto mico… É bem possível que não consiga, porque até aqui, nesse espaço, vez ou outra penso bobagens…

Acredito que de tanto alguém fazer algo, fica condicionado e, não tão atento quanto deveria.

É bom que eu morra tentando acertar.

Só quis falar sobre o assunto, porque faz tempo que não menciono nada relevante.

Chove informações sem me molhar

Os dias têm sido corridos.

Mal percebo que o dia já se foi, não passo mais as madrugadas acordada, tão pouco tenho escrito meus pensamentos insanos todo o tempo.

Não culpo os dias por passarem e me deixarem para trás, já que não tenho sido muito organizada mesmo.

Esquecer têm sido uma constante. Com uma facilidade enorme, às vezes esqueço que almocei, e isso após duas horas. Talvez seja falta de vitamina, mas no fundo acredito que seja muita energia criativa desperdiçada.

Sabe aquela onda de querer abraçar o mundo, com as pernas? Acho que sou o cúmulo do absurdo nesse quesito, acredito que tenha tentado essa façanha, com os dedos dos pés.

Está tudo muito grande ao meu redor…

Hoje por exemplo, já é madrugada de terça, mas a segunda foi muito grande. Não como “aquelas segundas” em que acordo pela manhã com a filosofia do Garfield (de quem odeia segunda-feira e gostaria de voltar a dormir)… contando os segundas para chegar o fim de semana.

Vale a pena citar os melhores momentos:

Pela manhã, a aula de roteiro estava prazerosa, o ritmo do grupo, apesar das reclamações do meu velho, vai bem. Me lembrarei de não convidar mais meu papito para ser meu coleguinha de curso, ele é muito “Caxias”   não me deixa faltar, rsrsrs, que maldade a minha.

Tô curtindo muito. Contudo, acho que minha criatividade ainda está de férias, aff! nono

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À tarde no trabalho, foi conturbado, mas pensei várias vezes em não reclamar, e não é que deu certo!

Me senti mal no caminho pra casa, dores… Mas, madrecita me medicou e fui para aula. Foi legal, apesar do meu atraso, e do trânsito no caminho… Mas, ando preocupada com os trabalhos, com o “Trabalho de Conclusão”, este último já almoça comigo.

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À noite, aula bacana mesmo foi a de Telejornalismo II, eu já nem lembrava mais como usar a câmera…Foi muita prática.

Só lamento não ter registrado para postar aqui, não sei onde ando com a cabeça, que tenho perdido cliques fabulosos.

musica06Ah! Para completar minhas lamúrias, esqueci de imprimir o trabalho de rádio, que saco!

A rádio ainda não tem nome, e nome de rádio é tão fraco. Essa palavra se encaixou bem. Não gosto de rádio, não gosto de como minha voz fica na rádio.

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Assisti ao stand up que fiz na semana passada, tô gorda. Cadê disposição para cuidar do corpo?

 

Já que eu vou pirar mesmo...que seja com style! Por falar em palavras, a disciplina Laboratório de Jornalismo Impresso, tem rendido boas pérolas, li textos muitos agradáveis, criativos, cheios de delicadeza na hora de transmitir para o papel o que cada um sente sobre a ação de escrever… Alguns renderam um raio X da alma, foi mágico. Porém, por mais que se tente, nem todo mundo tem alma, e na remessa de hoje, li um lixo… Que até mesmo o lixo se ofenderia de receber tal comparação. Então me pergunto:

Por que a surpresa, vindo de onde vem?

Não se pode julgar o livro pela capa, mas quando a capa não lhe diz nada, por que teimar em abrir o livro?

Assisti ao filme Legião, no sábado (não, não é da banda Legião Urbana), fala de quando Deus perdeu a fé no homem, e enviou os anjos para aniquilá-los… Um de seus soldados (anjo Miguel) resolveu desobedecê-lo, a trilha tem muito valor, enriqueceu cenas que poderia ser usadas tranquilamente em outras circunstâncias e não teriam o mesmo charme e/ou efeito. Todavia, o que isso tem a ver com as perguntas que fiz ainda a pouco? Talvez alguns livros, cujas capas nada atraentes sejam abertos, seja por curiosidade… ou esperança.

Mas, no caso acima, não teve jeito, não se aproveitou nada. Vazio, tão vazio que até mesmo o vazio se tiraria proveito, mas do texto em questão? Não! Nada.

Fiquei triste quando li.

Tive vergonha de ter alguém assim na mesma turma que eu.

Deixa para lá, entretanto, não seria eu mesma se não observasse de outro ângulo…o da língua afiada, por exemplo. Rsrsrs.

A internet não ajudou nada hoje…

Tenho exercitado minha paciência, não tem sido fácil, em especial hoje, apesar de meus esquecimentos imperdoáveis, foi um dia bom.