Ontem à aula teve a ver com títulos atraentes, obviamente que o direcionamento era outro… Contudo, cheguei a conclusão de que meus títulos não são atraentes e, se um dia o foram, há tempos já deixaram de ser.
Pensando no título para este post, resolvi destrinchar meus sentimentos negativamente conturbados, depois de uma aula de roteiro nesta manhã.
Um misto de inquietação incessante, com doses cavalares de ignorância, aquela no sentido de não raciocinar com a lógica e permitir que sentimentos nada virtuosos tomem conta dos argumentos pobres, como raiva sem motivo aparente. Quanto mais as linhas são construídas, mais compreendo que esta sensação se findará até o término deste raciocínio, já mencionado anteriormente, como ilógico.
Passou.
Num exercício de saída do “problema” ou do lugar em que ocupo, vejo nada mais, nada menos, que uma mulher mimada, que não gosta de ser contrariada, até aí, nenhuma novidade. Entretanto, talvez o que realmente a tire do sério, seja a comparação.
O rótulo, pior ainda, nas circunstâncias em que ocorre a rotulação. Cai por terra toda a baboseira de ser único, seja quem for.
Vem à tona a construção do caráter do indivíduo a partir das expectativas da sociedade, que são extremamente contraditórias, para não dizer “burras”. Já havia traçado este paradoxo em outra ocasião, mas como tudo que não é autêntico, se repete…
Na infância todos devem ser iguais, seja perante os dogmas impetrados pela família, escola e círculo de convivência e/ou, pela Justiça dos homens.
Chega a ser engraçado, uma Justiça igual para desiguais, num contexto meramente Aristotélico. Que aquém dos próprios interesses se aplica individualmente.
Partindo dessa premissa, errônea ou não, do geral para o específico, a comparação me enoja. Com toda a repulsa que é possível sentir, eis minha arrogância… E, posso ser eu mesma.
Fogem meus argumentos racionais e me apega a Hobbes, prevendo meu estado de insegurança de iniciativa da agressão.
Assimilação deturpada dos conceitos, inflamada pela revolta, originada pela comparação.
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Um mergulho bem-vindo à ficção.
Pode crê Helenzinha!!, sempre odiei esse papo de ser comparado a alguém, principalmente quando meu pai dizia: "-Seu irmão não é assim!", ou "-No meu tempo não era assim ou assado!..." pô eu sou eu e sempre foi assim sempre fiz do meu jeito,sempre andei na contra mão (dos outros), "nada mais vai me ferir , é que já me acostumei, com a estrada errada que segui, com a minha própria lei, tenho o que ficou e tenho sorte até demais..."(Renato Russo -Andreia Dória) bjs!!!
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