Essa era a equipe que iniciou este ano de 2011, no dia do meu aniversário. A turma diminuiu, as saudades são permanentes assim como as lembranças que levarei comigo. |
Esta manhã foi minha despedida da Secretaria de Estado da
Comunicação (Secom/AP)... Nunca imaginei que seria tão emocionante relembrar e
compartilhar com os colegas de trabalho e amigos que fiz, os momentos que
passamos juntos. Não foi fácil, mas o conhecimento e a amizade a gente leva
para sempre.
Chorei até não poder mais...
E vê-los emocionados, já sentindo a minha falta, não tem
preço. Na verdade nem esperava que fosse assim.
Principalmente por ser a pessoa que sou, descrita como
geniosa, difícil, extremista, mesmo assim, conquistei a admiração deles e a
amizade e isso é muito importante.
Gostaria muito de ter agradecido a oportunidade que minha
ex-professora de Jornalismo Comunitário e Ambiental, Jacinta Carvalho (in memoriun), que mais tarde veio a se
tornar a secretária de Estado da Comunicação, pudesse saber o quanto lhe sou
grata pela confiança no meu potencial e respeito pelo meu trabalho. Sempre
busquei isso pelos lugares por onde passei, e aqui na Secom e da parte dela, do
Aldeci, meu chefe direto do Núcleo de Atendimento e Produção/NAP, eu tinha.
Assim como com meus colegas.
Ela nunca vetou nenhuma matéria/reportagem minha, ou me
mandou reescrever, por falta de informações, coerência, erros de qualquer
natureza, ou linha política. Foram poucas é bem verdade, de agosto para cá, mas
mesmo assim, tiveram muito de mim. E tive prazer em escrevê-las.
A secretária sempre que nos encontrávamos elogiava meu
trabalho, que sem graça eu dizia que “estava me esforçando”, assim mesmo no
gerúndio. Afinal, no fundo, nunca tá bom.
Um dos motivos da minha saída, além da vontade de aprender
mais e investir na minha carreira, foi vê-la partir tão cedo. Foi dito: “ela
exerceu suas funções com lealdade e competência”. Mas, para mim ouvir não foi
suficiente, sei de seus trabalhos juntos às comunidades acadêmicas, de ensino
médio e fundamental, da colaboração em outras vertentes sociais e sem dúvida a
gente sempre espera mais.
Gostei muito de tê-la como professora de Jornalismo
Comunitário, ela falava daquilo com vontade. Continuo sem gostar de Jornalismo
Ambiental, mas isso é irrelevante. Ela deu a vida pelo trabalho, pelos estudos,
hoje uso isso como exemplo para eu começar a viver, já que levo tudo muito a
sério. Não nego que mexeu muito com todos nós sua partida, por ser tão jovem. Nunca
fui próxima a ela, nem aqui, nem na faculdade. Mas, eu via o quanto ela se
dedicava ao trabalho e morreu no exercício da profissão.
Não quero desaparecer com o sentimento de que poderia ter
feito mais... Sei lá... É tudo tão estranho.
Engraçado que apesar da breve convivência com alguns, em
especial a minha ida para o Núcleo de Jornalismo Institucional (NJI), que no
início achei que fosse castigo. Abracei a causa, bem verdade.
Rsrs, nunca tive atrito com
ninguém. E pela manhã bem cedo sempre rolava muitas risadas, repetidas no fim
de tarde também (nem sempre), mas boas. Nem se compara aos traumas da
Expofeira, mas como diz um outro alguém que me é importante “não vale a pena
lembrar dos traumas, só das coisas boas”.
Meu amigo Elton Tavares, que desde nosso início juntos no
ano passado, se tornou meu irmãozão, me ouvia e apoiava sempre (me puxou as
orelhas para k... também)... Depois foi o Ewerton França, que se tornou meu
amigo, irmão e confidente! Amos os dois #foreverandever.
Nas melhores pautas o França e eu estivemos juntos, Show do
Angra, 7 de Setembro, Museu Sacaca, texto e foto, ou minha ou dele. Vamos dar
continuidade ok? Fora o tempo de academia, que notamos há pouco tempo que foi
cinco anos de feitos jornalísticos juntos.
Obrigado aos amig@s:
Do NJI, Marcelo Gonzalez, Anselmo Wanzeler, Júnior Nery, Nayron
Coelho, David Diogo, Edi Prado, Núbio Pontes, Fabíola Gomes, Karla Marques,
Pérola Pedroza, Amelline Borges.
Sem esquecer os que já estiveram aqui, Sílvio Carneiro,
Renan Corrêa.
Da Ccom, sr. Paparazzo, Edgar Rodrigues, dna. Graça Penafort,
Fê Sampaio, Francisco Gomes, Dark, Chico Terra e Anax Viana.
Do NAP Aldecy Pantoja, Cleiton Souza, Tãgaha Soares, Clayse,
Cíntia Souza, Brito e o recém chegado Aog Rocha (pirata e amigo de farras).
Sou muito grata a tod@s, não só pelo aprendizado como também
pelo carinho.
Não é fácil ser vidraça, assessorar pastas com muita
visibilidade. Quando me deram a Polícia Militar, a Politec e a Jucap, imaginei
que fosse um teste para saber até onde seria capaz de suportar.
Mas, não foi nada do que descreveram para mim, minha relação
com a Polícia Técnico Científica (Politec) e seus servidores, desde a portaria
até o diretor Odair Monteiro, foi a melhor que eu poderia desejar.
Profissionais que entendem e respeitam o trabalho do assessor e da comunicação.
Lá eu não era a última a saber das ações. Meus assessorados não marcavam
entrevistas por eles mesmos... o
tratamento era sempre atencioso, profissional e humano.
A Polícia Militar foi mais difícil e não tive espaço, mas
não me deu problemas porque eles têm assessores lá, então tudo bem. A Jucap é
tudo que descrevi da Politec, só que ao contrário. #Aloka
O Núcleo de Atendimento e Produção/NAP, era onde iniciei os
trabalhos com publicidade, todos os dias os desafios eram novos, não havia
rotina. Se todo o jornalista tivesse a oportunidade de conhecer cada etapa da
criação de tudo, a relação não seria competitiva como na faculdade, onde o “jornalista
e o publicitário” queria ser melhor ou mais importante que o outro, além de
esquecer do “Relações Públicas”, saberia o quanto todos são importantes!
Aprendi muito. Agora busco a chance de
aprender mais e aplicar.
As fotos de hoje eu posto mais tarde.
Tenho a certeza que seremos amigos para sempre. Sei que serás muito e de repente o seu lugar não é aqui mesmo. Boa sorte, amo você.
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