Não acredito que irei
distinguir as duas linguagens, porque quando me tornar cineasta, ainda serei
uma jornalista. Então será uma convergência inevitável, baseada nas
experiências que trago comigo.
Porém, minha conduta junto aos meus novos colegas tem sido abreviada.
Ainda me mantenho invisível, não apresento propostas, nem discuto
possibilidades, apenas observo e reconheço perfis. Território novo e novas
estratégias de atuação.
Adentro em uma atmosfera na qual as pessoas são diferentes,
trazem um peso cultural distinto. Contudo, me sinto díspar com relação a minha
própria personalidade, consigo permanecer em silêncio por mais tempo do que um dia
imaginaria ser possível.
Não sinto necessidade de compartilhar o que sei, às vezes
menciono algo que qualquer um poderia ter dito ou identificado, mas que por
algum motivo, não o fez...
Ainda não sei ao certo o motivo desse comportamento aprendiz,
se quero aprender mesmo ou não tenho aquele desespero em ver os resultados como antes.
Não sei se egoísmo, receio de ferir alguns egos acostumados a aplausos, conheci tantos por aí, gente capaz de tudo, das práticas mais vis por um lugar ao sol, que acredito ter me cansado de tentar mostrar outros possíveis caminhos de acrescentar intelectual, cultural e não menos presunçosa, até humanamente.
Não sei se egoísmo, receio de ferir alguns egos acostumados a aplausos, conheci tantos por aí, gente capaz de tudo, das práticas mais vis por um lugar ao sol, que acredito ter me cansado de tentar mostrar outros possíveis caminhos de acrescentar intelectual, cultural e não menos presunçosa, até humanamente.
Hoje fui a uma reunião para discutir o roteiro. Quando o li
achei interessante, por se tratar de uma estética que nunca fiz. Lógico que identifiquei
os erros e porque não dizer, a egocentricidade do autor e o medo gritante de
que “alguém” estragasse sua obra. Me vi ali, enfurecida com meu editor... Quem
nunca? Ninguém gosta que mexam com seus ”filhos”.
Mas, cinema é coletividade e apresentar um roteiro é
permitir que outras pessoas possam criar baseado nele. Salvo especificidades de
execução de algumas etapas onde não há outras formas possíveis, em síntese é
isso.
Até agora o que vi foram fragmentos de mim, engenheiro de
obras prontas e isso não é um elogio, muito menos verdade. Blá, blá, blá faço
melhor, blá, blá, blá vamos ganhar dinheiro, blá, blá, blá profissionalismo.
Como sempre, um texto cheio de possibilidades, rsrsrs... adoro ler vc! posso sempre perceber algo, além do que meus olhos e ouvidos poderiam ver e ouvir!! beijos ;)
ResponderExcluirDe fato um ótimo texto, enxuto, coeso,preciso.
ResponderExcluirBom dia Hellen! Passei para ler teus textos...voltarei com mais tempo, li alguns... Você escreve com verdade e leveza! Adorei! Acredito que somos sempre "aprendizes" neste Universo, aprendemos com tudo e com todos...
ResponderExcluir"Ainda não sei ao certo o motivo desse comportamento aprendiz, se quero aprender mesmo ou não tenho aquele desespero em ver os resultados como antes..."
Parabéns! Aplausos e não esqueça tem muito que compartilhar!(Tenho certeza disso...) Um abraço e feliz final de semana!
http://mensagenseimagenspositivas.blogspot.com.br/