Alinhar opiniões, imagens, juízos parece um ato singelo, há os capazes de executar com primazia, quase como um reflexo. Talvez por essa superficial noção, exista o pensamento equivocado de que qualquer um seja capaz de escrever de modo a tocar os sentimentos de alguém.
Particularmente a coisa toda ganha largas proporções, é como vincular mundos distintos. Obter sucesso na conexão de ideias seria algo muito parecido com uma ponte. Sei o formato que uma ponte pode ter e o material que poderei empregar. Porém, um texto escrito com sentimento é mais que isso.
É a forma que os mundos têm de se aproximarem, o meu mundo do seu. As palavras precisam ser bem escolhidas, para que a existência não seja aleatória, a intenção é mais complexa. Cada palavra, frase, num contexto, formará o juízo e, esta, acarretará em uma emoção.
Isso sim é mágico.
Às vezes paro diante da construção da ponte, imagino qual modelo ficaria melhor, uma ponte de madeira, de concreto, de corda, uma ponte frágil, que pode facilmente ser desgastada com o tempo, ou de repente, até aquela já destruída para que você se aventure a atravessa-la e assuma correr riscos.
Essa ponte como disse anteriormente é aquela palavra da qual tenho vaga lembrança, e insisto nela, para que torne a conjectura na qual me insiro e quero inseri-lo, em um universo específico.
Esse texto só foi possível, porque parei exatamente entre dois cumes, cuja ponte precisarei construir.
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