Ontem fui assistir aos curtas-metragem no Clube de Cinema do MIS. Não quero falar dos curtas, mas das percepções que tive... Fiquei muito deprimida depois. Sou do tipo que entra na história, que a rouba por alguns momentos para si... Aquele sentimento de solidão descrito de formas diferentes me remete a incertezas do que é preciso para se ter satisfação.
Levo muito a sério o contrato de verossimilhança. Em seguida de exibições desse tipo ou do cinema, não gosto de dividir as sensações que essas obras me provocam, por puro egoísmo.
Mas, não foi especificamente por isso que vim fazer meus registros. Há quem diga que não preciso usar de nenhum subterfúgio – nesse caso leiam-se drogas lícitas ou ilícitas – para submergir em outras realidades, mesmo as ficcionais, é meu jeito de encarar o mundo e não estou nem aí. Machado de Assis há tempos levantava a discussão acerca do que era loucura ou sanidade e os responsáveis por essas definições.
Se for louca ou completamente sã, não sei, não estou preocupada. Contudo, tive um sonho muito bom e é ele que quero dividir (em partes desiguais, porque o melhor sempre ficará para eu mesma, óbvio), daqueles que parecem reais.
Nesse sonho havia um sentimento enorme de liberdade, uma coisa quase indescritível, que por pura teimosia me atrevo a tentar fazê-lo... Me permiti não ser refém das horas nem convenções sociais, quebrar protocolos e caminhar como se meus passos não tocassem o chão. Se tivesse que escolher um número seria o 3. Três passos, 3 horas, 3 voltas no próprio eixo, 3 sentimentos – razão, emoção, imaginação, isso tudo mesclado. Um roteiro esquizofrênico. Rsrsrs
Assim foi o sonho... tão real, que por horas pareceu fazer o tempo parar e não parar.
Entregar-se aos deleites do subconsciente, sem querer tomar conhecimento de nada, uma visita informal ao que por vezes possa ser proibido, mas na essência é tudo o que se tem.
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