"O texto simplifica meu eu complexo, ora é aliado, ora me faz refém".- Hellen Cortezolli

terça-feira, agosto 23

Caiu na rede é peixe ou tubarão?

Numa discussão dessas de redes sociais das quais faço parte, um assunto escolhido atrai muitos especialistas, que só levam este nome porque tendem a encontrar novas soluções para problemas antigos, ou ainda, novos problemas para objetos de estudos recentes.

E o tópico lançado foi saber:

“Quanto recebe um analista de mídias sociais?”

Algumas empresas disponibilizam um profissional para cuidar desse tipo de ferramenta, sem se importar muito com a qualidade do que será divulgado. Talvez por descreditar que tais recursos tragam benefícios consideráveis ao patrimônio das instituições, quem sabe ainda por pura ignorância ou falta de planejamento estratégico.

O que se compreende na verdade é que algumas empresas estão totalmente despreparadas quando escolhem quem irá desempenhar esta função. Chegam ainda a atribuir essa responsabilidade para quem julgam não ter muita serventia e não pode ser descartado. O fato é que um analista de mídia social, não descansa, porque as pessoas não param de utilizar as ferramentas de internet depois que saem do trabalho. Assim, um salário considerado justo chegou aos R$ 4 mil reais. 

Em São Paulo, jovens viciados em internet, que navegam com desenvoltura em redes sociais são supervalorizados e na hierarquia de muitas empresas a média inicial é de R$ 2,5 mil reais. Esses dados também podem ser encontrados na revista VOCÊ S/A – Edição 145 – Julho 2010.

Evidentemente que esses números variam muito de um Estado para outro. No Rio de Janeiro, por exemplo, o piso é de R$ 1,6 mil reais, em grandes nomes de agências de Publicidade conhecidas no mercado, é o que afirma a Design Gráfico, Mariana Buss.

O custo de um curso de novas mídias em um site de inclusão/preparação para o mercado de trabalho é de pelo menos R$ 500 reais, com duração de um dia.

“Na corrida por uma vaga nesse nicho, se destacarão aqueles que investirem em capacitação, e acreditarem que as possibilidades de negócios e ações na internet são mais do que mero modismo”, declara a parceira de divulgação da pós-graduação em Estratégias de Comunicação em Mídias Sociais da Estácio de Sá, Ana Maria Novaes.

Algumas empresas assim como muitos profissionais enxergam as atividades na internet apenas como recreação. Eu mesma na época em que trabalhava com monitoramento de mídias sociais, tinha que ouvir piadinhas de jornalistas veteranas, que mal sabiam enviar um e-mail, perguntar com ares de desdém, como eu suportava ficar tanto tempo em frente ao computador. Sempre respondia com um sorriso: Sou muito bem paga para isso. Bons tempos àqueles! A coisa é tão séria que nas últimas eleições para representante Estadual, teve candidato que conquistou seus eleitores no microblog.

E aí, vai continuar dando uma de sardinha? Entra nessa briga logo.

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