Sinto falta de escrever, tenho vislumbrado tanto... O que me impedia não era a falta de assunto à discorrer, pelo contrário.
Me apeguei ao egoísmo de sentir apenas para mim, como quem se agarra a um bote inflável em alto mar.
Tenho transbordado inúmeras vezes e, meu olhar marejado faz com que a imagem refletida na minha íris, tenha um efeito inagualável, bem melhor que qualquer outro recurso tecnológico.
Não há lentes que traduzam mais o meu entendimento de mundo, quanto os meus olhos, os da minha alma então, que o digam.
E, tem sido tão diferente, minha pequenez se converte em grandeza e vice-versa. Em cada verso deixo um pouco de mim, me perco em retalhos...
Descobri que não preciso fazer sentido. Os sentidos é que me tem feito uma pessoa diferente.
Por ventura, se alguém tiver a nefasta intenção de me ofender, e disser à boca miúda que sou de rasa expressão, me atreverei a impor que ao menos me deem um nome que honre minha condição...
Deixarei que me chamem de poço, pois, detenho em mim profundidade e ainda assim transbordarei.
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