"O texto simplifica meu eu complexo, ora é aliado, ora me faz refém".- Hellen Cortezolli

segunda-feira, março 14

Crônica de Nada


Padecemos de uma grave doença, talvez até incurável. Está confuso? Calma, a tendência é piorar.

Temos a necessidade incontrolável de cultivar heróis/ídolos e, quando não existem, nós escolhemos alguém e atribuímos-lhes todo e qualquer poder, menos o de nos decepcionar, isso o fazem com tanta certeza, quanto temos da morte. 

Mas, para essa liga torta ficar mais consistente, apenas pontuarei de maneira superficial a moléstia.

Numa terra muito, muito distante, quando não havia o politicamente correto, adorávamos o fogo,  idolatrávamos o sol, e antes que bata o sono, (porque se não há ritmo acelerado, as aulas de história provocam contagiosos bocejos); Amamos homens! Sim, senhoras e senhores, no sentido figurado de gênero humano, independente da relação sentimental ou sexual para com ele.

Amamos e os odiamos, os heróis e anti-heróis criados por nós. E, quando se vê os gibis espalhados pelo chão do quarto, dão lugar a inúmeras obras literárias, dos mais variados gêneros, dos mais diferentes autores. 

Tudo mastigado, para que possamos engolir e não obstante, para que suas considerações saiam pelos poros. E, independente de estarmos do "lado negro da força", os mesmos autores podem ser citados, para os mais divergentes fins. Porém, ainda é muito pouco...

Nos surpreendemos com o corriqueiro e, o “bom dia, por favor, licença, obrigado”, agora recebem status de parabéns. 

Esperem, como assim? Quem executa suas funções nos setores do sistema, é herói e todo herói, tem um arqui-inimigo? É isso mesmo produção?! Dicotomicamente o bem e o mal. 

Ah, é? Nós não somos 99% anjos ou demônios, tem aquele 1% hipócritas. 

*Imagens Google.

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