Já faz tempo desde o último post.
Tempo o suficiente para que eu pudesse perceber mais detalhes, adorar a todos, em suas mais diversas formas, com os quais fui agraciada nesse último mês. Não gosto de Carnaval, mas amo o feriado, amei esse em especial.
Após o retorno às aulas, além da preguiça e sensação de que o ano só teria início mesmo após a festa pagã, muita coisa boa aconteceu.
Exemplo 1:
Um dia desses uma colega expôs a conversa que teve com o namorado. Segundo ela, ele não a estava ouvindo, e ela mesma se corrigiu, “entre as entrelinhas”… Quando ela me contou, eu divaguei na mesma hora… Como a tempos não fazia, chega a ser raso. o pensamento que tive, mas foi insanamente gostoso pensar assim:
- E se realmente houver mais entre as entrelinhas, como um universo paralelo existente entre dois mundos, separados pelo comportamento tradicional… Coisas do gênero.
Ela no instante seguinte, me interrompeu e disse:
- Menos Hellen, menos. Não começa com as tuas viagens.
Achei engraçado e extremamente interessante como tudo aconteceu.
E muitas situações se assemelharam com esta que acabei de declarar. Senti que algo acontece comigo nesse período em que acreditava ser infrutífero.
Exemplo 2
Mais que um fósforo sendo queimado até que as pontas dos dedos sentissem o calor ameaçador para exercitar o improviso. Como no exercício sugerido e aplicado pela professora Cláudia Arantes, foi uma aula muito legal!
Exemplo 3
Falar de idéias que são abortadas no meio do processo criativo, por não atender aos requisitos conservadores da maioria, é amputar uma parte de si mesmo que foi impedida de progredir. Sufocada por aqueles que não permitem que ninguém ouse, tão pouco inove, ou talvez leve uma idéia por mais estapafúrdia que seja, até o fim…
Deixe fluir. Fazê-la ganhar corpo é simplesmente fluir. Mesmo que no final não saia nada além de bobagens. Desde que seja prazeroso o experimento.
Cansa ver as idéias sumindo, na verdade elas ainda estão naquele lugarzinho de sempre, mas depois de tanto ser reprimidas, não se mostram como antes.
Então, caso aconteça de no meio da noite, de você formular uma frase genial, não deixe para escrever pela manhã, faça na hora… Mais tarde pode ser tarde demais e, dane-se se alguém disser que não dá para fazer, faça de qualquer jeito, mas faça.
Dois offs pode ser legal, como pode confundir, mas e se a confusão estimular criações de outras pessoas, em outros lugares, e dessas criações podem sair coisas geniais?
E, se um dia quem teve uma idéia genial, disser que foi estimulado por algo tosco que viu em algum lugar, isso não terá sido uma colaboração (mesmo que anti-modelo) de algo bom ter sido realizado?
Pode ser que eu faça alguma coisa legal um dia desses!
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