"O texto simplifica meu eu complexo, ora é aliado, ora me faz refém".- Hellen Cortezolli

segunda-feira, maio 31

Minhas confissões de segunda...

Tenho aprendido coisas e retido tudo, por puro egoísmo, não identifiquei outro motivo, tanto faz. Em atividades na quinta-feira e sábado. Juro que tive vontade de argumentar, mas têm pessoas que não fazem por merecer, tamanha a ignorância que trazem sob a pele.
Não sei se é amadurecimento profissional, mas acredito apenas que estou mudando. Isso me assusta bastante, nunca fui muito paciente. Apesar de sempre ouvir mais, do que falar. E, já faz um tempo que desisti de sugerir imagens de outros ângulos, para quem não enxerga um palmo a frente do nariz.
Meus heróis e heroinas... Que besteira! Meus heróis não morreram, só tive acesso a informações que desconstruíram a imagem que eu havia criado sobre eles. Nada merecedores. Fofoqueiros, trambiqueiros, caras de pau, indignos do meu respeito. Ninguém me disse, cheguei à conclusão sozinha. Estratégia eficiente é fazer cara de lesada, funciona para caramba! Rsrsrs.
Adotei a postura de não revelar meu potencial, atrai menos olhares e fico em paz. Minhas mudanças atuais não são apenas consequência das experiências que vivi, tenho capacidade de discernimento, sei que não se acha isso ainda nas prateleiras do shopping.
Tem coisa pior do que ver alguém mentindo descaradamente? Tenho problemas com o fato de não saber disfarçar algumas reações. Quando percebo... Tarde de mais, já fiz careta e todo mundo viu. Rsrsrs.
Quanto a jornalismo, puts! Têm coisas que não valem a pena mesmo... Falávamos, na quinta-feira à noite, sobre Notícia: um produto à venda (Cremilda Medina) foi mais um redemoinho de informações soltas, do que propriamente um debate. Faço minha mea culpa, também não quis aprofundar muito o assunto (não tinha lido o livro, mas lembrava vagamente de algo semelhante), senti quando meu coração pulou na boca ao ouvir um esboço de argumento patético, sem construções sólidas e só para aparecer. Convivo muito com egos inflamados e não é de hoje. Antes batia de frente, tinha vontade de “recuperar” pessoas sem noção. Hoje não ligo mais. Adoro pensar: Ph*#@- $&!
Eis um bom motivo para venda... A própria imagem, era disso que eu falava, quando mencionei os meus ex-heróis. Já aplaudi algumas figurinhas, hoje desconverso e se possível saio de perto, cansei dos discursos vagos e repetidos. Que na verdade tem o único propósito de aparecer, autopromoção mesmo, sabe?
Trabalhei em alguns lugares, isso sem dúvida foi muito enriquecedor.Para não esquecer de não falar...
Tive acesso a informações privilegiadas e nem por isso saí espalhando por aí. Não ligo para o que dizem sobre a minha pessoa, conheço poucas o resto é só gente... Figuração. Uma amiga me contou que já começam a falar, querem saber onde estou. Então pensei, vão se danar. Rsrsrs 
Adoro conversar com profissionais do jornalismo, coisa rara, mas tem sim e muito bons. Aqui em Macapá é bem difícil. Os de fora te dão mais atenção sem olhar para o fato de ser novata, ou foca. Aqui em Macapá, não. Tem que saber antes qual a vantagem. De gente assim já me vacinei. Tem outros que se dizem amigos íntimos de fulano e cicrano, podia ao menos dar uns toques para a pessoa se atualizar, né! Deixá-la escrever errado no twitter, por exemplo, não é coisa de amigo.
Ainda sou birrenta e muito. Teimo em não me misturar com pessoas de índole duvidosa. Não importa se tenham assinado um release que não tenha sido de sua autoria, (antes que você pense que ocorreu comigo, posso lhe assegurar que não, mas se aconteceu com algum amigo, não me sento à mesa com essa pessoa). Aprendi, no entanto a usufruir da educação que meus pais me deram, eles me cobram muito... Não nego que sinto falta das minhas grosserias, uma autodefesa muito eficaz. Contudo, não consigo mais.
Para um início de semana, a dica é ligar o botão do foda-se!
* Não trato mal, nem bem, só não trato.

quinta-feira, maio 27

Desprezo às divergências e consumidos pelo amor

Já era tarde quando comecei a lamentar minha falta de histórias... Então lembrei da história de amor de um casal que conheço a não sei quanto tempo...
Práticaconstante e Contratempo. Acreditem meus caros, esse amor nasceu em meio à contramão dos desejos. Ela, moça prendada, organizada ao extremo, não se permitia mudanças. Qualquer modificação em seu dia lhe provocava dores quase físicas.
Ele, rapaz bonito, porém um tanto desajustado aos olhos da sociedade mais conservadora. Não encarava bem as imposições, regras com ele era motivo de desafios. Sob as críticas dos mais poderosos, fazia tudo para provocar a ira dos velhotes. O apelidaram de Provocador, mas Contratempo não se importava nenhum pouco. Queria mesmo saber de Adrenalina, rapariga que deixava todos os homens loucos e não ficava muito tempo com ninguém, nenhum relacionamento duradouro.
Um golpe dado pelo Sr. Destino, um sábio respeitado na região, fez com que Contratempo, após aprontar uma das suas, ficasse preso em casa por uma semana. Medida drástica decidida em função do envolvimento dele com uma outra moça, que resolveram manter o nome em sigilo.
Para Contratempo aqueles dias seriam infinitamente torturantes. Resolveu curtir um som. Imagine aquele rapaz altivo, sedutor, charmoso, galanteador, com um olhar que diz mais que mil palavras. Como todo pedaço de mau caminho precisa ser, preso sozinho dentro de casa, ai, ai, ai (até eu, ops... voltando a historinha).
Práticaconstante, precisou sair de casa às pressas, quase em desespero à procura do velhinho que trabalhava de síndico no prédio onde morava, Sr. Caminho, que por causa da idade avançada, não atendia mais o interfone. Ela estava enlouquecida de raiva, afinal de contas, Práticaconstante teve uma de suas regrinhas, obedecidas religiosamente, quebradas por um ruído ensurdecedor vindo do apartamento do vizinho recém chegado.
E acompanhado de sua neta mais nova, Paciência, que o Sr. Caminho foi até o apartamento “barulhento” a pedido de Práticaconstante, que mesmo enraivecida, era muito tímida para reclamar e se posicionou atrás do Sr. Caminho e de sua netinha Paciência.
Após várias tentativas de fazer o vizinho barulhento parar, já estavam desistindo quando os ruídos finalmente cessaram e a porta se abriu... Eis que surge um rapaz muito bonito, com olhos verborrágicos e um sorriso hipnotizador, fez um sinal com a cabeça para saber do que se tratava aquele alvoroço todo. Até que viu Práticaconstante e ela o fitou de volta. Ambos fixaram seus olhares por tanto tempo que o próprio tempo pareceu com vergonha e fingiu não existir mais.
O Sr. Caminho deveras conhecedor da natureza humana, pegou sua neta Paciência pela mão e disse baixinho: “Vamos querida, vovô já viu esse filme muitas vezes”.
Aqueles segundos onde os olhares repousaram em seus respectivos corpos, fez com que esquecessem do incidente que os levaram até aquela circunstância.
E foi assim, que se apaixonaram perdidamente, Contratempo e Práticaconstante. Um não vive sem o outro. Brigam como qualquer casal, mas quando a coisa fica feia, Práticaconstante chora de saudades de Contratempo, e ele por sua vez, não fica um só dia longe dela.

Saudades

Juro que estou com saudades de textos mais inspirados, dos contos, das fábulas, das histórias. Mas meu corpo não corresponde…

Quando me inspiro, preciso fechar os olhos…

Fito tão profundamente meu ser, que quando dou por mim… dormi.

Assim não é possível produzir. (Rsrsrs)

PIC00086

*Como dizia…Zzzzz

zzzzzz  zzzzzzzzz   zzz

quarta-feira, maio 26

Sem meia palavra

Emburrada totalmente!

Palavra, substantivo feminino para o som articulado com significado. Nem tão articulado assim, mas na maioria das vezes funciona para se comunicar. Mesmo que o silêncio também comunique... Não entrarei no mérito dos meios. Especificamente discorrerei sobre a palavra.

Esse termo, vocabulário, é uma solicitação também da permissão de falar. Verbalizar considerações. Fala.

Palavra também é usada na informática, sabia? Como elemento de informação armazenado ou tratamento sem interrupção em um computador.

Todavia, palavra também pode significar honradez, aquele sentimento de dever, dignidade, decoro, já raro nos dias corridos que nos consomem.

Sou muito radical em alguns aspectos, confesso! E, não tem nada que me deixe de mau humor com dimensões descomunais, se não puder cumprir com a minha palavra. Principalmente se não for possível transpor obstáculo que me impede de faze-lo.

O engraçado depois que tudo passa, é a capacidade que todos adquirem com o tempo, em canalizar um sentimento como raiva, e falar tantas palavras que eram desconhecidas, até aquele momento.

Aqui, tantas outras palavras. *&%$#@ ou @#$¬¬!

Não minta, nem me obriga a mentir. *Aprendemos todos os dias, né?

segunda-feira, maio 24

Mi Com da semana

Click de Emanuel Costa

Como havia dito no outro post, coisas bem interessantes me aconteceram. E cá estou para dividí-las com você.

Agora não lembro direito o dia (minha memória ficou seletiva demais), enfim, foi a minha primeira pauta. Fiquei sabendo na hora e achei muito bacana, porque iria ver meu amigo Sílvio. (No fim isso não aconteceu).

Cheguei lá e encontrei “profissionais” da área que já atuam há algum tempo… Que apresentavam em seus crachás imaginários, toda a arrogância do mundo, pobres egoístas brigaram a tapa na fila da falta de modéstia e excesso de confiança. Bom para os que tem isso de sobra.

Essa constatação não se restringe aos que há tempos fazem parte da imprensa amapaense. Os jornalistas formados ano passado também, nada além de piedade me passa pela cabeça quando presencio cenas de “carteiraço”, para ter acesso à locais mais badalados por políticos e não sei mais quem… Fora o fato de atrasos imperdoáveis e com pompas de: “O quê já acabou?”

Tudo que peço é para não ficar assim. Tá certo que sou arrogante por natureza, minha mãe me ensinou a fazer caras de poucos amigos. É uma defesa muito útil, quando queremos distância de algumas pessoas.  Mas, no trabalho isso não é ajuda muito.

Banco muitas vezes a tola e os que possuem problemas mentais, que me perdoem, pois sorrio também para quem não merece. Faço isso principalmente se estiver nervosa. Dã!

Voltando ao mico que originou esse post… a pauta… eu estava indo bem, fiz minha primeira pergunta e antes disso um repórter das antigas de uma emissora bem conceituada daqui de Macapá, pediu carona na minha entrevista, tudo bem.

Já o tinha visto algumas vezes por aí, e não havia outra impressão senão a de uma pessoa extremamente arrogante, pedante e sei lá quantos “ante” mais… Fomos para o segundo entrevistado, eis que fiz minha pergunta e cometi uma gafe abominável, parei na hora, me desculpei e o meu entrevistado com uma paciência de Jó brincou e me deu o aval para refazer a pergunta. Se trata de uma autoridade, o chamei pelo cargo e na hora da pergunta crucial me referi a ele com um sonoro “você”, que lástima"!

Fiquei com tanta vergonha que deixei que um tremor pavoroso tomasse conta do meu corpo. Perdi o controle do braço esquerdo, tamanho foi o pânico. Um sentimento de culpa daqueles que pesam mais que uma bigorna, afinal, não podia ter errado. Depois disso pedi ao repórter do qual me referi anteriormente, que fizesse a pergunta. Isso foi puro reflexo, não demorou segundos… Ele então do auge de sua sapiência errou o cargo do entrevistado, que disse: Faz de novo! (Rsrsrs)

Fiquei muito bem, depois que vi o erro do repórter, de cocô do cavalo do bandido fui promovida ao cargo de bandido, porque me segurei para não rir na cara dele.

Depois disso entrevistei mais um e fui bem. Terminei o dia com um alívio e frouxos de riso em casa na hora do jantar para contar aos meus pais sobre meu mico do dia. :)

sábado, maio 22

Ví… bora

Tive muitas emoções nessa semana, de todos os tipos… o que na minha avaliação significa que o saldo foi positivo. Contudo… já sei, você deve estar se perguntando:
*Precisa ter um “contudo”, sendo que o saldo foi positivo?
Calma, trocarei em miúdos para você entender, “qual é o papo”. Lembra daquela “liga torta” que normalmente costumo mencionar, sobre minha mania de observar antes de falar qualquer coisa? Pois bem. Observei bastante, assimilei um bocado, me mantive fria, o suficiente para não absorver as doses cavalares de energia negativa, emanadas de pessoas… digamos, extremamente indesejáveis e profundamente “evils”.
Na quarta-feira quando fui para aula, depois de um dia que foi muito bacana. Me deparei com realidades com as quais já estava muito na cara, mas sabe quando falta fé? Então… Tem muita gente de caráter duvidoso por aí.
Sabe qual é a pior constatação sobre pessoas ruins? É que elas não se acham ruins, sempre têm justificativa para tudo e no final das contas deitam a cabeça no travesseiro, dormem o sonos dos anjos e amanhecem com a mesma cara deslavada de sempre.
Afinal, a única coisa que importa para elas é a possibilidade de passar por cima de quem quer que seja, para alcançarem seus objetivos. E garanto a você, essas pessoas não têm medo de descer o nível. Não respeitam o adversário, e jamais jogam limpo.
O “bacana” é que a maioria dessas pessoas evils, não tem talento algum, são mediocres e têm um ego maior do que a pobre carcaça é capaz de suportar. São extremamente mal amadas, irritantes, do tipo de gente que entra em um recinto e traz consigo uma nuvem negra. O que resulta em 100% de rejeição para as demais. 
O que é mais irritante nas minhas concepções de mundo, é que dificilmente me engano quando o assunto são pessoas com as quais não fui com a cara, depois de trocar algumas palavrinhas.
Tá certo, que ultimamente tenho usufruido da educação que meus pais me deram, talvez tenha sido uma forma de gratidão da minha parte, já que tanta coisa boa tem acontecido comigo. Normalmente eu faria questão de ser anti-pática e minha justificativa seria: “Só uso minha educação com quem eu acho que é merecedor”. E daí?
Bom, tô enrolando muito para dizer que essa imagem (aí de baixo) não me saiu da cabeça essa semana. Pensei em deixar uma mensagem subliminar. Mas, acredito que é dispensável, né?
Bona petit!
cobra-comendo-rabo

terça-feira, maio 18

Quando a recíproca é verdadeira

 Hoje tive um sonho estranho, não dormi muito bem, dores de cabeça absurdas me fazem companhia há algumas noites… Nesse sonho tive revelações que não pude ainda discernir se foram observações contidas no meu id ou foi meu subconsciente que falou mais alto… Só sei dizer que alguém me falou algo sobre amizade, resolvi transcrever o pouco que pude lembrar:
Diz-se da afeição recíproca entre duas pessoas, equivalente a mesma proporção. Amizade é um lance estranho… Fazemos amigos, descartamos os que nessa regra não cumprem seu papel. Se não há consideração quanto à reciprocidade ou recompensa na mesma proporção, logo, não é amizade.
Diz-se ainda não ser possível mantê-la unilateralmente, pois é embasada em reflexões e ponderações de algo que foi sentido. O que leva a crer que esse sentimento “amizade” é forte o suficiente para manter o respeito entre as partes. Então, se os amigos tendem a fazer escolhas que o prejudicam e ainda assim são felizes, que o sejam. E não se fala mais nisso.
Amigos precisam administrar o tempo, para não perder amigos…


  *Sejamos todos metal, raios, relâmpagos, trovões, tempestades completas, façamos todo o estrago do mundo, mas que o metal seja aquele forjado pela fogo e a água e todos os extremos capazes de resultar em algo digno de apreciação, de experiências que nos façam pessoas melhores. Que as tempestades por nós provocadas, arrasem estruturas já abaladas e que no local sejam construídos não mais portos seguros, mas lugares que instigue o desejo de voltar sempre que sentir necessidade, quando nos propusermos alçar vôos mais altos ou mergulhos mais profundos. Que apenas nossas almas se dispam das máscaras que usamos todos os dias.

domingo, maio 16

Engane o cérebro

enganando o cérebro

Meu namorado me mostrou isso ontem, muito bacana. Crédito para o site ocioso.

1. Abra o link.
2. Escolha o sentido de rotação e a velocidade
3. Clique em "GO".
4. Fixe o ponto vermelho durante 30 segundos (não menos do que isto).
5. Passado este tempo, fixe os olhos em cima de sua mão direita que está sobre o mouse... ou de qualquer outra coisa, vai funcionar de qualquer jeito.

E se fosse possível congelar a alma?

O título se refere a uma possibilidade remota no campo do real, entretanto, e se essa possibilidade abordada no filme Cold Souls, cuja tradução é “Almas Congeladas”, escrito e dirigido por Sophie Barthes, onde Paul Giamatti interpreta ele mesmo, agonizando sobre a sua atuação na peça teatral "Tio Vanya" que estrearia na Broadway. Papel de um ator perturbado com sua dificuldade em separar sua vida real, da vida de seus personagens, pudesse acontecer?
máquina de extração de almas O filme é uma comédia dramática, com cápsulas de extração da alma que parecem rolos de papel higiênico gigantes, para contrabando e venda no mercado negro. Sobretudo se as pessoas desejarem almas de pessoas talentosas… Já pensou?
A fotografia não deixa a desejar, se o expectador tiver a capacidade de submergir a contextualização sugerida pelo autor, de infinitas possibilidades sem conceitos predefinidos de realidades e tormentos existenciais. Particularmente acho que as distorções das imagens que remetem às lembranças pertencentes aos donos das almas experimentadas, permanecessem nas imagens vistas pelos personagens e não nas cenas em que eles aparecem. Acredito que ficaria menos confuso. Obviamente que esclarecer não foi a intenção do autor.
O engraçado na trama é a empatia quanto a  angústia que o ser humano traz em sua alma, que às vezes o faz querer se livrar dela, contudo, se essa hipótese fosse possível, sem alma, sem o peso dos sentimentos e totalmente vazios, sentiríamos falta do que tínhamos, da tão amaldiçoada alma. O que essa fantasia toda quer nos dizer?
Numa análise  bem superficial pode-se afirmar que somos o que nossa alma é, sentimos e percebemos o que os significados significam (*o trocadilho foi proposital, não ausência de vocabulário, ok?!) por causa das experiências e conceitos de mundo, realidade, crenças etc.
A alma não é só uma força que nos mantém vivos, mas a reunião de tudo que foi possível ser percebido durante nossa existência e muito mais. Congelá-la, faria com que de certa forma parássemos de evoluir, de perceber… assimilar, sentir, ser.
Por isso que depressão é tido como consequências dos males da alma, não há motivos para que tristeza desmedida aprisione a alma e se instale no corpo fazendo doer até os ossos.
Fica a observação de que por pior que sejamos, a única saída é nos enfrentarmos. Assim como não gostar de alguém, quer dizer que não aprovamos algo que existe em nós refletido no outro. É inversamente proporcional ao amor que ofertamos a alguém, nos amamos nessa outra pessoa também.
P1090706 *É um filme para o fim de semana, tá? Contra-indicado para a rotina de trabalho, estudo e família. Isso pode fazer com que você se ausente muitas vezes, pensando onde andará sua alma perdida. Rsrsrs.

sexta-feira, maio 14

Estrangeirismo

Falar e não ser entendida,
Ouvir sem saber do que se trata,
Só ouvir...

Regurgitar o que não foi devorado,
Sem aproveitar.
Confundir pontas soltas de um raciocínio e
Ainda assim se condenar por não tecer nada digno de aplausos
Sem contemplar...

Não acordar de um sonho e...
Depois tudo pelo avesso ou haver só.

Não reconheço,
Duvido do meu eu complexo,
Por horas... padeço.
 

USE O MESSENGER DENTRO DO HOTMAIL SEM PRECISAR INSTALAR NADA. CLIQUE PARA VER COMO.

segunda-feira, maio 10

Chorei

Não é uma coisa fácil de fazer… Pelo menos não para uma pessoa como eu…
Mas, depois de um balanço dos acontecimentos de hoje, seria natural extravasar só para sair da rotina…
Consegui trabalhar até o meu limite, mas não pude ir para aula, a febre me venceu... Um mal estar daqueles, mas estive em aula via “celconferência” e também com “msnconferência”. Então, tudo bem.
Mas, o motivo de minhas lágrimas descontroladas e do soluço proveniente delas, foi meu namorado ter me dado um presente sem embrulho…  Se você tem algum problema cardíaco ou qualquer coisa do gênero, não continue lendo…
Alguns erros notórios escritos por policiais em ocorrências:
'Senhor delegado, deu entrada no Pronto-Socorro Municipal o cidadão, vítima de 'gargalhada'. 'Gargalhada' no peito, no rosto e nas costas. Segue anexo um 'gargalho' de garrafa.' (Por acaso não seria: GARGALO !??)

'O veículo, durante o acidente, teve amassamento no pára- choques e nos pára-lamas dianteiros, sendo que não pudemos colher melhores dados, devido à vítima haver fugido a 'galope.' (Era um atropelamento de cavalo?).

'O condutor foi preso em flagrante por estar dirigindo em velocidade 'incombatível' com o local.' (O que pensar? A velocidade era tanta que não dava nem pra combater.)

'Ocorreu um 'abarroamento de pessoas'. 'Os conduzidos, além da algazarra, ainda xingavam a todos com palavra de baixo 'escalão'. (Bom...no nosso país, tudo é uma questão de escalão!)

'Demos cobertura à ambulância na condução de um 'débito mental' até o PSM'. (Você já pode imaginar quem está com débito mental ?)

'O condutor do veículo colocava em risco a segurança das pessoas, pois estava dando 'cavalo de Paulo' na rua'(Que Paulo... quem é o Paulo...chama o Paulo , vai !)

'Chegando ao local, encontramos a vítima caída ao solo, aparentando ter cometido um 'homicídio contra si mesmo' (Esse aí acredita em reencarnação ou viagem no tempo, hein?)

'No histórico da ocorrência, constava como objeto apreendido: duas latas de cera 'Odd' e uma lata de cera 'PPO'. (Uma das latas estava de cabeça para baixo? Fala sério!)

'Formava uma 'língua de fogo que lavava a rua'(O que comentar???)
'O cidadão machucou o 'membro do rosto'.(Alguém conhece esse membro?)

'O conduzido, que foi preso em flagrante, disse que era inocente na
acusação e que não estava passando de 'bode respiratório'. (Deve ser uma nova técnica de recuperação pulmonar !)

'O sujeito estava vestido com uma calça Jeans e uma camisa 'destampada' (Por que ele não 'tampou'?)

'...os indivíduos tentaram resgatar o autor do nosso domínio através do uso de força 'anônima'.(Esse aí tava 'emaconhado'!)

'O cadáver apresentava sinais de estar morto.' (Ufa , ainda bem!)

'Foi apreendido um quilo de lingüiça 'perfumada' (Não faço idéia do que ele quis dizer com isso!)

'Atendemos à 'solicitação do solicitante' , que nos narrou que o autor
praticava 'atentado violento' ao pudor, pois exibia para os transeuntes os 'órgãos sanitários'.' (O que comentar...fico sem palavras!)

'Após discutir com a vítima, o autor desferiu um forte soco no rosto da
mesma, que de tão violento, 'soltou a tampa de seu nariz' (Deve ser o mesmo cidadão da camisa 'destampada'... ele tem algum problema com esse objeto!?)
O conteúdo acima descrito faz parte do livro de um Tenente Coronel da PM, que em entrevista ao Programa do Jô Soares, informou que todas as frases foram originalmente coletadas dos livros e relatórios de registros policiais.
P1060325 * Entende agora por que eu chorei?
E olha que eu já tinha tentando postar pelo menos uns três textos diferentes. Até que li isso e resolvi proporcionar a você uns momentos de terapia do riso também. :)

sexta-feira, maio 7

Origem dos sentimentos

Sinto pelos atrasos nas postagens, sinto mesmo. Apesar da nova rotina, ou talvez por causa dela, não tenho obtido êxito na elaboração de textos interessantes. Minhas tentativas frustradas me levam a posicionar o cursor no início “das reflexões” e utilizar o comando control + t e em seguida, repousar meu dedo indicador na tecla de nome Del. Foi assim durante todos esses dias. Juro que tentei.
Até que percebi que só produzo sob o efeito de alguma emoção. Não que eu não tenha tido muitas, porém, meus sentimentos não têm sido percebidos ordenadamente. Mais um lamento também por não ter sido furacão. Caso contrário eu lembraria.
Hoje pela manhã, entre os colegas de trabalho foi declarada a guerra dos sexos em tom de brincadeira, argumentavam (desnecessariamente) quem seria o mais importante, o homem ou a mulher. Enquanto observava, usufrui do meu direito de permanecer em silêncio (já falei sobre ele aqui…). Porque falar sobre o assunto me remeteria às minhas crenças e admití-las seria me expor de alguma forma e só por hoje não quero.
Tristeza, talvez muita. Daquela que dorme abraçada em você e não te deixa no decorrer do dia, mas ainda é cedo. Não direi que não é sem sentido. Não direi nada.
Sobre a “guerra” acima citada, lembrei de um quadrinho que meu namorado me apresentou, curti muito, que fala bem sobre origem...
Vos apresento Deus, Adão e Lúcifer por www.umsabadoqualquer.com
Como será a cara de quem não sente nada?Sem comentários, tá?
  Depois ninguém sabe porque o amor é complicado!
Ainda nessa linha de raciocínio, após o retorno da energia elétrica, que como diz um jornal local sobre os constantes apagões da CEA, que mais parece estar apaixonada, por ficar piscando todo tempo…blá, blá, blá, um colega se aproximou e citou Gandhi:
Se um único homem atingir a plenitude do amor, neutralizará o ódio de milhões.
Mahatma Gandhi
Se uma só pessoa ama é solidão ou masoquismo, isso sim!

sábado, maio 1

Um gesto altruísta

Essa é a Lilika, mulher corajosa!
Esse post é totalmente dedicado a essa amiga aí da foto, a Liliane Oliveira. Foi minha colega de aula, de trabalho e hoje é minha amiga, apesar de não nos falarmos com frequência.
A Lili é uma das poucas pessoas que aprendeu a lidar comigo. Quando eu estava atacada ela sabia, pressentia que não dava para puxar conversa…
Ela usava muito o cabelo preso, era raro os momentos em que soltava as melenas. hihihiEu sempre incentivei a Lili a correr atrás dos sonhos dela… E ela foi, se esforçou muito, largou a faculdade (temporariamente), estudou como louca para passar no concurso e foi aprovada. É a partir daí, que começou a complicar, pelo menos seria para qualquer outra mulher. Ela precisava cortar o cabelo, não era um pouquinho ou aparar as pontas como eu, que levei meses para admitir que meu cabelo estava precisando (adoro madeixas exageradamente compridas), era curto, curtinho mesmo, do tipo “Joãozinho”.
Combinamos de fazer um book todo sensual, o Aog fotografaria e eu produziria mas, ela estava sempre adiando e com crises de “vergoinha”. Por fim, ontem ela apareceu de “visual repaginado” e implorei por uma foto e é claro que ela não deixou, começou a suar de nervosa.Viu como eu tinha fotos suas?
Bom, mas o post é dedicado à ela porque ela não colocou fora as madeixas, ou vendeu aquele cabelão volumoso… ela doou para as mulheres escalpeladas.
Fiquei emocionada com o gesto dela. Eu não teria coragem de cortar meu cabelo, cortei as pontas um pouquinho e senti uma falta danada, imagine ela, que ficou curtinho…
Lili, lembra dessa?É claro que na hora em que eu soube não pude esboçar nenhuma reação, afinal preciso manter a minha fama de má, e não chorar na frente de ninguém.  Porém, caso eu chorasse seria pelo gesto altruísta, não pelo cabelo, que ficou bonito, super moderno.
Selecionei algumas fotos que eu tinha da Lili de cabelão, já que ela não deixou eu ter uma com o visual novo… Para você amiga! Beijos.