Não sei se é amadurecimento profissional, mas acredito apenas que estou mudando. Isso me assusta bastante, nunca fui muito paciente. Apesar de sempre ouvir mais, do que falar. E, já faz um tempo que desisti de sugerir imagens de outros ângulos, para quem não enxerga um palmo a frente do nariz.
Meus heróis não morreram, só tive acesso a informações que desconstruíram a imagem que eu havia criado sobre eles. Nada merecedores. Fofoqueiros, trambiqueiros, caras de pau, indignos do meu respeito. Ninguém me disse, cheguei à conclusão sozinha. Estratégia eficiente é fazer cara de lesada, funciona para caramba! Rsrsrs.
Adotei a postura de não revelar meu potencial, atrai menos olhares e fico em paz. Minhas mudanças atuais não são apenas consequência das experiências que vivi, tenho capacidade de discernimento, sei que não se acha isso ainda nas prateleiras do shopping.
Tem coisa pior do que ver alguém mentindo descaradamente? Tenho problemas com o fato de não saber disfarçar algumas reações. Quando percebo... Tarde de mais, já fiz careta e todo mundo viu. Rsrsrs.
Quanto a jornalismo, puts! Têm coisas que não valem a pena mesmo... Falávamos, na quinta-feira à noite, sobre Notícia: um produto à venda (Cremilda Medina) foi mais um redemoinho de informações soltas, do que propriamente um debate. Faço minha mea culpa, também não quis aprofundar muito o assunto (não tinha lido o livro, mas lembrava vagamente de algo semelhante), senti quando meu coração pulou na boca ao ouvir um esboço de argumento patético, sem construções sólidas e só para aparecer. Convivo muito com egos inflamados e não é de hoje. Antes batia de frente, tinha vontade de “recuperar” pessoas sem noção. Hoje não ligo mais. Adoro pensar: Ph*#@- $&!
Eis um bom motivo para venda... A própria imagem, era disso que eu falava, quando mencionei os meus ex-heróis. Já aplaudi algumas figurinhas, hoje desconverso e se possível saio de perto, cansei dos discursos vagos e repetidos. Que na verdade tem o único propósito de aparecer, autopromoção mesmo, sabe?
Trabalhei em alguns lugares, isso sem dúvida foi muito enriquecedor.
Tive acesso a informações privilegiadas e nem por isso saí espalhando por aí. Não ligo para o que dizem sobre a minha pessoa, conheço poucas o resto é só gente... Figuração. Uma amiga me contou que já começam a falar, querem saber onde estou. Então pensei, vão se danar. Rsrsrs
Adoro conversar com profissionais do jornalismo, coisa rara, mas tem sim e muito bons. Aqui em Macapá é bem difícil. Os de fora te dão mais atenção sem olhar para o fato de ser novata, ou foca. Aqui em Macapá, não. Tem que saber antes qual a vantagem. De gente assim já me vacinei. Tem outros que se dizem amigos íntimos de fulano e cicrano, podia ao menos dar uns toques para a pessoa se atualizar, né! Deixá-la escrever errado no twitter, por exemplo, não é coisa de amigo.
Ainda sou birrenta e muito. Teimo em não me misturar com pessoas de índole duvidosa. Não importa se tenham assinado um release que não tenha sido de sua autoria, (antes que você pense que ocorreu comigo, posso lhe assegurar que não, mas se aconteceu com algum amigo, não me sento à mesa com essa pessoa). Aprendi, no entanto a usufruir da educação que meus pais me deram, eles me cobram muito... Não nego que sinto falta das minhas grosserias, uma autodefesa muito eficaz. Contudo, não consigo mais.
* Não trato mal, nem bem, só não trato.