Enquanto minha capacidade
cognitiva move peças que se encaixem perfeitamente, até que eu encontre a
lógica...
Paro, paraliso, entorpeço, muitas
vezes. Bebo, como. Vou para o banho. Meu pensamento continua lá, no teclado e
mesmo a curta distância, visualizo a página em branco.
Imagino que as gotas de água
quente, que caem com violência sobre o meu corpo me remetam a um lugar
qualquer.
Recordo que não consigo escrever, nada tem a ver com o tema. O que me falta é paixão, sem referência a maneira abobalhada com que encaro a vida quando enamorada.
Recordo que não consigo escrever, nada tem a ver com o tema. O que me falta é paixão, sem referência a maneira abobalhada com que encaro a vida quando enamorada.
Falta-me paixão pelo novo, pelo
que não entendo. Fascinação, coisa pouca. O incentivo a desvendar o desconhecido,
desobscurecer. Aquele sentimento de ser tão mínima frente ao imensurável.
A água que lava meu corpo, leva
pelo ralo as impurezas, os resíduos, o creme do rosto e as memórias das quais
não quero lembrar.
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