Tem carro velho que só pega no empurrão, imagino que todas as fórmulas matemáticas e as leis da Física utilizadas para explicar o funcionamento das engrenagens, parem um instante para ver a força bruta em pleno funcionamento. Esse conceito é totalmente sem fundamento, já que a força também é esclarecida pelos princípios da disciplina acima citada.
Bom, o lance é que minha criatividade se assemelha com esse carro velho do exemplo esquisito... E também pega no tranco. Não que seja algo brilhante, só que depois de dar a partida não é recomendável ficar parando, tão pouco pisar no freio sem mais, nem menos. Se não para de vez.
Precisava acordar cedo e fechar os olhos no escuro ajuda a fazer com que o sono se aproxime. O processo às vezes é rápido, outras não.
Combinado com a ausência de iluminação gosto de ouvir música, seleciono a que melhor corresponder com meu estado de espírito naquele momento, me concentro na letra e melodia e deixo meu cérebro e convenções psicológicas contarem suas próprias histórias.
Pela manhã, geralmente me recordo dos sonhos que tive durante a noite. Me sinto muito incomodada quando não lembro dos sonhos, porque durante o dia, frases, gostos, gestos e movimentos estimulam flashes do que também não entendo, mas sei que foi dormindo.
Esse procedimento é quase o mesmo todas as noites, salvo aquela na qual tive a criatividade despertada do nada. Escrevi alguns textos e quando me pareceu tudo muito chato, igual e sem emoção, resolvi descansar.
Mas, meu cérebro pedia bis, ficou entrando e saindo sozinho de escritos e citações de impacto o tempo todo, já tinha desligado o equipamento e meu celular com a bateria descarregada não podia nem me ajudar a anotar tópicos mais interessantes (ainda faço isso, nem sempre funciona, mas ajuda).
Pensei em frases bacanas e perdi todas em seguida, tudo bem, podia ter me levantado e pego um bloco e uma caneta, contudo, há tempos não faço isso... Não sei mais como é minha letra.
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