Não adianta, trago comigo essa comoção aflitiva do espírito que receosa
espera algo acontecer ou não. Talvez nem tanto de como, mas se
acontecer.
Hipóteses...
E, ele diz que não espera nada para não se decepcionar. Anos de
terapia... Como se ajudasse. Não a essa altura do campeonato.
Melhor brincar com as palavras e tudo que vier a mente e imagens
tomam formas, gostos, cheiros e cores. Isso é esperar por algo, não?
Sofrimento
de quem espera o que é certo vir, mas o errado vem a cavalo e se apresenta sorridente, de alma limpa. Quem sabe seja só um encantamento e ao anoitecer se transforme em um monstro qualquer?
Não se é
inimigo declarado sem estratégias, é preciso antes escolher as armas, há sempre fortes propósitos. E já não
uso o sarcasmo como antes. Não vale a pena.
Essa
minha impaciência denuncia minhas obviedades.
Meus cabelos
longos e olhar pela manhã, meu jeito de olhar...ou evitar.
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