* Preciso dizer mais alguma coisa?
quinta-feira, agosto 26
quinta-feira, agosto 19
Um sopro no castelo de cartas - A visão poética de um iniciante
Ter seus paradigmas desconstruídos para torna-los menos conservadores e ultrapassados. Trazer à tona novas formas de ver o mundo. Quem sabe por intermédio de lentes capazes de se transformar durante as mais diversas formas que o dia pode adotar? Aquele dia cinza que faz feliz alguns pouco incomuns, que enxergam o tempo não passar diante da ausência do sol.
Sem calor, só cinza.
Se o vento estiver presente então? Ah, o vento. Que chega como um amante cheio de saudades e não se preocupa em deixar seus cabelos arrumados. Beija seu rosto enlouquecidamente e não te deixa respirar, seus olhos mal se abrem...
Por hora, bem que a escuridão da noite seria bem vinda. Cheia de mistério, mesmo que este queira trazer em seu lençol de estrelas apenas um reconfortante abraço. Braços que sejam fortes para não deixar cair toda a consternação que trazem os dias iguais. Que se repetem, como num dejavù...
Construa seu castelo de cartas, pela primeira vez.
Sinta a satisfação que mal pode acreditar fronte ao êxito obtido com o equilíbrio de uma carta sobre a outra. Andar a andar. Até que reste apenas uma e, enfim lá esteja ele, pronto para ser surpreendido em pleno estado de contemplação, àquele iniciante...
Todavia, seus olhos orgulhosos não podem conter uma corrente de ar qualquer, sutil e indelével. Lá se vão seus andares, todos de uma só vez.
E o peso nos ombros, quase não se sente, nem arrepio algum. Há um sentimento um tanto “orgasmico”, um misto de dor e prazer.
Ter seus sonhos destruídos, o faz mais forte para sustentar os próximos em outra oportunidade.
Despeça-se do título de iniciante, porque a próxima tentativa o proporcionará pôr em prática o conhecimento adquirido com o experimento. Sopro bem vindo por faze-lo conhecedor de alguma coisa...
*Tive um sonho onde tinha a missão de destruir um castelo, cujas portas e janelas eram de ouro, no interior do mesmo havia uma rainha, quando a vi, me dei conta de que ela era eu. Quando acordei soube que deveria desistir do “manual” como “ele” havia dito. Isso tudo me encheu de coragem, o que outros chamariam de ambição, eu chamo de força de vontade.
quarta-feira, agosto 18
Sob a chuva
Tenho um lance interessante com a chuva…
Já faz um tempo, quase um ano, ou talvez sempre esteve por aí, sem que eu procurasse, sem que me encontrasse, só por aí…
Algo como lavar ou elevar a alma. Quase romântico. Ontem tomei um banho contra minha vontade, mas talvez no fundo eu quisesse ficar ali, sob aquelas gostas fortes de água, a mergulhar minha alma velha e exigente.
Os outros
Esse é outro, de quem gosto de graça, tem um jeito difícil de decifrar, mas interessante… Achei-o por aí, nesse mundo quase perdido. E rimos juntos, nós três… A Renata é parte importante disto, ela também é outra dessas peças raras que se destacam na mesmice. Há tempos não nos vemos, mas nos comunicamos sempre que podemos. :)
Ontem recebi um telefonema meigo, era a Rê, contando que estava com saudades, havia pintado as unhas de verde sereia (adoro) e lembrou de mim.
Hoje mais uma surpresa legal, o Luh me adicionou o twitter e então, finalmente, pude ler seu blog. Gostei para caramba. Achei tão delicado (espero que não se ofenda). Fica a dica para você visitar também, quem sabe num doce disparate ou sutil desvairo.
A mulher que ficou empoeirada
O que não posso jogar fora é minha pele. Mesmo quando a poeira me faz triste e doente. Tenho um segredo: planejo desde o ano passado um suicídio muito delicado. Planejo esperar a poeira, me ver empoeirar. E depois, escrever assim: "Dormiu e acordou empoeirada".
Sentou na cama. Ficou imóvel por muitos dias. O quarto fechado. Ninguém na casa. Apenas ela, os móveis e os objetos. Todos silenciosos e em completa imobilidade. Ela respirava devagar como quem percebia a cama respirar e também as roupas e os sapatos. Ela estava muito silenciosa, e atenta. Respirava devagar; as prateleiras do guarda-roupa e as cobertas também respiravam devagar. Na rua havia ruídos e latidos de cachorro, mas ali no quarto todos se concentravam no que havia de silêncio. Ela sentia que havia descoberto um buraco. Até que fechou os olhos e dormiu um pouco - ainda imóvel e silenciosa. Então, dormiu e acordou empoeirada.
P.S ESSE EU ACHEI A TUA CARA, HELLEN... com esse teu breve ócio paranóico
* Recebi esse presente de um amigo meu, ele pediu para não identifica-lo, mas não resisto indicar seus cuidados... Tenho um carinho enorme por ele, foi ele quem sempre falou o que pensava a meu respeito, mesmo antes de nos tornarmos amigos (achei isso o máximo). Talvez tenha sido a primeira pessoa a se desculpar comigo, por não ter ido com a minha cara (rsrs), já que respeito as opiniões contrárias as minhas. O respeito e admiro ainda mais por isso. Por não ter papas na língua, nem a necessidade de agradar ninguém. (Sei que levou um tempo, mas sempre cumpro com minhas palavras, para você meu anônimo favorito, obrigado, tá?).
terça-feira, agosto 17
Um…big…o
Não é só um buraco profundo, que em outro dado momento ligou dois alguéns...
É o meio de um mundo, totalmente particular.
Esse buraco do meio, que é mundo e pertence a quem o quer bem...
Recebe críticas por quem o viu e quem o critica, não o fere.
Querer bem têm dessas, também.
Rima pobre, nada nobre, explica o que intermedia...
Enaltece-o de certa forma, porque o meio, é mundo, pertence a quem o quer bem, tem a tendência a se importar mais...
Elogios não lhe fazem bem, estragam... É coisa que da para viver sem, só mais de um minuto, algumas horas talvez.
Seria alimentar-se de sentimentos impuros ou purificar o que haveria de mais mundano?
Os faz ver mais profundamente...
O buraco, é meio, pertence a alguém, que já o ligou a outro alguém, que se defende ou alimenta de pensamentos impuros e se enaltece com críticas.
Estimula-se a observá-lo minuciosamente.
Rasa análise se faz pertinente, porque enquanto dizem seus disparates, autoritários ou não, ele o sente…
E a crítica espera que ele melhore, chega a ser atraente.
Desmanche seu castelo de cartas e lhe dê um recomeço, mais espesso;
Olhe para o umbigo, que é o meio do mundo...
O meu mundo é infinito, ah, umbigo tão profundo!
* :) – Se tudo fosse fácil não seria interessante.
segunda-feira, agosto 16
De papel e tinta…
Recebi indicação de um livro da minha amiga Naiane Feitoza, disse que irei gostar. Quando mencionou achei que já havia ouvido falar dele, sabe aqueles lances de vaga lembrança? Fiquei muito curiosa, principalmente depois dos trechos citados...“Meu nome é Will - Sexo, drogas e Shakespeare”.
Pois, é. Estou lendo três livros ao mesmo tempo, lógico que estou gostando, apesar de ter levado um tempo para presumir de onde deveria começar o meu…
Meu namorado trouxe o “Vendedor de armas” de Hugh Laurie (é daquele ator que interpreta o Dr. House mesmo, adoro aquele humor sarcástico, o cara é phoda. Já curtia pelo fato dele mesmo escolher as trilhas e roteirizar alguns episódios do seriado, agora então…).
Devaneios à parte. Os outros livros do qual me refiro, sendo que um irei receber até quinta-feira, são para municiar esta blogueira de informações pertinentes, quanto ao contexto que será explorado para o trabalho de conclusão.
(As aulas começaram faz sei lá quanto tempo, e não vejo a hora de acabarem de vez).
Humor do dia
terça-feira, agosto 10
Fixe imagens e descubra a escrita da luz
Você não segue a regra dos terços, não consegue configurar a função, tão pouco sabe para que serve o obturador?
Eis uma ótima oportunidade de descobrir. Sobretudo se adora sair por aí, registrando em sua mente os momentos mais agradáveis ou impactantes sugeridos pela experiência de ser quem você é…
Descubra-se!
O MIS-AP promove o 2º Colóquio Amapaense de Fotografia. Participe.
“Registre-se” a partir de hoje até 17/08. Veja mais
Quando o fim se aproxima...
Despertar de um pesadelo, do qual morrer seria um alívio.
Adentrar um abismo interminável... cujo ar deletério, misturam-se odores de tramas regadas de insídias.
Sentir o peso sobre seus ombros, maior que o mundo... a ainda assim, percorrer pelos corredores lutuosos. Onde a ostentação é notória, contudo, enganam os olhos desprovidos de cautela.
Não é apenas o fim que se aproxima, mas o processo até alcança-lo.
Mesmo que a redenção seja compreendida inevitavelmente...
É só um estado solidificado que propõem fixa-lo para não ganhar o espaço em demasia. Não torna-los as próximas ameaças...
Tranquem por fim todas as portas, não os deixem prosseguir...
Irrealizável, diante de tantos esforços... Somos mais fortes e determinados.
Dedicado aos guerreiros que persistem em sua formação!segunda-feira, agosto 9
Escárnio irrelevante
Alguns se queixam que hoje seus espíritos levantaram-se revoltos de sonhos sem nexos que tiveram durante a noite. Outros mergulham numa tristeza, sem razão aparente. Por minha vez, não tomo partido, não me divido. Seria unir meus pedaços a outros milhares, não haverá fim.
Por mais que minha compreensão não seja algo superficial sobre o assunto. Não importa. Hoje é segunda-feira e cada um se trata com os remédios que dispõem.
Encare-se várias vezes no espelho, para não esquecer quem és, porque o rosto que está lá não é seu. Finja ou não finja. Minta ou não minta, tanto faz. É apenas uma segunda…
Assinalar alternativas, ao menos supor que elas existam, não é compreender sempre do mesmo.
Os de memórias mais curtas, resolvem esquecer os próprios passos dados em falso. Erguem-se não sei de onde, para um discurso ensaiado, diante de olhares descrentes sobre as próximas palavras ditas ao léu, porque todos os ouvidos estão surdos e nem todos sabem libras.
Exprimir o que de mais apurado se extrai.
Amanhã será uma terceira oportunidade…
De não declarar nada, sentar-se em um lugar tranquilo e observar que na rotina da sua retina, só se repete o que és capaz de perceber. Enquanto o novo, se perde em algum outro lugar ou em dias mais intensos e menos passíveis de não acontecer nada de interessante.
domingo, agosto 8
Dia dos pais
Vale considerar que para quem tem uma família estruturada e presente, hoje é apenas mais um dia bacana. Para dividir momentos agradáveis com quem amamos. Sempre considerei meus pais, o faço todos os dias.
Sou muito privilegiada de ter uns velhos como os meus, “crescemos juntos” eles costumam dizer. Quando falo em melhores amigos, eles vem em primeiro lugar, divido tudo, de bom e de ruim. Quem dera se todas as pessoas que conheço pudessem confiar ou contar com os seus…
As vezes as pessoas gostam mais deles do que de mim, mas não me importo, fico até orgulhosa. Falo em dia dos pais, porque deveria ser comemorado pai e mãe, juntos. Tem famílias por aí, que mãe desempenha as duas funções, em outras o pai faz a vez… Devemos tudo que somos aos nossos pais. Mesmo quem não os teve ao lado por qualquer motivo deveria refletir sobre o assunto. Faz sentido até para os anti-modelos. Então tá, não esqueçamos nossas respectivas origens, fica combinado.
sexta-feira, agosto 6
Frustração
Não tem coisa que me deixa mais frustrada, do que ter que esperar pela segunda-feira para resolver alguma coisa.
Tem que ser tudo agora, para ontem.
Até os sabores preferidos perdem o gosto.
Agenda
Local: Boite Mosaico - Avenida Presidente Vargas, bairro Santa Rita.
Hora: 22h.
Ingressos: Antecipados a R$10,00 na loja "Na base Skate Shop", no Araras Center, na portaria da Mosaico a R$15,00
A “Festa Nunca Termina” é um evento de Rock and roll que visita gêneros do rock alternativo em geral desde os anos 70 até a década atual. (Iniciativa de Elton Tavares e amigos). Leia mais
quarta-feira, agosto 4
Irrite-me, se puder
Torne-se pessoal e íntimo.
Ao me encontrar me dê um longo abraço apertado e emocionado.
Faça perguntas pessoais.
Insista para que eu ligue várias vezes por dia para conversar coisas sem importância.
Me visite sem ligar para saber se estou a fim de recebe-lo.
Passe-se por burro, tapado, e ainda queira ter razão.
Diga o que "tenho que fazer ", "quando e como fazer".
Exiba seus valores materiais, tipo carro, jóias, dinheiro, posição social para ver se ganha minha amizade.
Fale sem parar.
Diga o quanto nada de ruim acontece com você mesmo que provoque.
Pergunte sempre: "O que é que você está pensando?"
Cite seus amigos sempre pelo nome e sobrenome.
terça-feira, agosto 3
Muito bem, agora chega!
Pois é, sempre fui de dizer o que penso, não vou mudar agora. Evoluir sim, me esconder porque alguém não gostou, jamais. Defendo o direito de não concordarem comigo, mas principalmente tenho opinião e as exponho, quando tenho oportunidade, quando perguntam e principalmente nesse espaço que é meu.
Como a minha casa, ninguém sabe o endereço até que receba um convite. Me diga como receber um visitante e este adentrar sua residência e lhe dizer como se portar, falar ou pensar?
Não penso que penso, penso. É possível discernir?
Tenho argumentos e não dou minha razão à ninguém. Atacaram meu profissionalismo, isso não merece resposta. Sei quem são, as mesmas pessoas que vêm perguntar o que achei do show, ao invés de virar disse me disse, o fiz no meu blog e com as minhas palavras. Do meu jeito! Não mudarei a forma com que vi o show, esperava mais, já conhecia o trabalho e esse foi muito ruim. Como é? Não posso não gostar? Tenho que dizer amém e aplaudir sempre?
Não é a primeira vez que tentam me censurar por ter uma opinião que não é a da maioria. E daí? Vou me calar ou fingir que discordo só para fazer parte da turma. Isso é atitude de quem não tem estrutura emocional formada ou pior, não tem personalidade. Não puxo o saco de ninguém, quando gosto de algo ou alguém essa pessoa não precisa saber que existo.
Mencionaram tanto autopromoção e coisas sem sentido. Pessoas estiveram aqui, que nunca haviam estado. O meu blog ao contrário do que um professor que também tentou me chamar atenção por causa dos meus escritos, é lido em outros países. Gente que não conheço e quem não me liga para dizer se gostou ou não.
Entendo que muitos se sentiram ofendidos. Sinto muito, mas não há em lugar algum um documento que me obrigue a gostar das mesmas coisas que gostam.
Conheço o universo underground há tempos, em Macapá há pelo menos quatro anos. Já havia prestigiado outros eventos, inclusive da referida cantora, e curti. Esse não, não gostei mesmo. Achei muito ruim, justamente porque esperava mais. Deixa eu ver se entendi, quer dizer que como “fã” agora serei proibida de frequentar os eventos porque sim, fui prestigiar um amigo, reitero isso, pois parece que está difícil de compreender. E não gostei.
O que houve com a famosa e desgastada frase “gosto não se discute”?
Não tenho que usar um espaço que é meu para falar sobre a minha personalidade ou a maneira com que encaro a vida, para pessoas que não conheço, não sei que existem. Deixei os comentários, não irei excluir nenhum, respeito a opinião e exijo que a minha também seja respeitada, sobretudo, aqui. Respeito muito a liberdade de expressão, contanto que não nivelem pela mediocridade. Cansa ler!
As pessoas devem mesmo defender seus direitos, usufruí-los, procura-los, caso contrário, não são dignas de te-los.
Não entrarei no mérito da minha postura enquanto jornalista, quer dizer que por causa da minha profissão quando comer em um restaurante ruim, não poderei falar sobre o assunto, por que sou jornalista e irão me processar? Ah, claro.
Parece que não foi esclarecedor o “Direito de Resposta” publicado aqui. Posso fazer o favor de trocar em miúdos…
Quem não gosta de alguma coisa, se sente ofendido ou blá, blá, blá, peça direito de resposta e o veículo de comunicação irá publica-lo sem edição, na íntegra. Entendeu? Agora quando alguém usa palavras de baixo calão, ofensivas gratuitamente perante a justiça, esse direito é perdido. Novamente: Essa mídia é minha, não precisa acessar caso não seja da sua vontade!
Elogiei a postura da Bell, que usou seus conhecimentos jornalísticos e sua experiência profissional para expressar sua opinião. Louvável, sem sarcasmo ou ironia e disse isso no comentário que fiz abaixo do dela.
Às pessoas que visitaram este espaço, (que é meu) obrigado por usufruírem do direito de não concordarem comigo. Contudo, não tenho que dar satisfações do que gosto ou não à nenhum de vocês que não gostaram do post. A impressão que tive é minha e posso falar sim. Não tenho que discorrer meu currículo sobre as experiências com música, percepções político-religiosas ou qualquer outro sentimento apaixonado que rege o mundo, nem aqui, nem em lugar nenhum.
Quem quiser continuar falando sobre o assunto, não tô nem aí. Desde que não baixem o nível o espaço tá disponível.
Promovo o que acredito ser relevante, não denegri nada nem ninguém. Não gostei e falei sobre o assunto. Quem não gostou também falou. Agora isso já cansou.
Não preciso de fama, por isso não me conhecem, não sabem meu nome, a invisibilidade me é confortável sempre. Se precisar de informações peça e lhes darei se achar conveniente. Mas como disse anteriormente, já acompanhava o trabalho e farei novamente sempre que tiver vontade de curtir o som. Do evento não gostei, pronto. Minha opinião!
Como tudo que acontece aqui, por “Macapá ser pequena” e estar em constante evolução…vira uma novela, sem necessidade. Achei um desgaste inútil.
E que diferença faz a minha opinião para essa gente toda?
Ah, fala sério! Aos amigos que estiveram aqui, obrigado, aos que não conheço, também (sem ironia), aos que tiveram paciência de chegar ao fim deste, valeu.
segunda-feira, agosto 2
Direito de resposta
Bell
Poxa Cortezolli gostei de seu blog, sua atitude, só faltou a... informação!
O citado evento era na verdade o lançamento do EP de minha banda - Gravydade Zero - as outras bandas foram convidadas por serem nossas amigas.
Pena você ter ido embora logo, pois perdeu o ótimo show da Hidrah logo depois da nossa.
A Profétika apesar de seus problemas religiosos se apresentou por último e "ahhh" todas as bandas chegaram na hora marcada. A Hidrah desde o início estava marcada para ser a última, por ter mais fãs e para poder tocar por mais tempo que as outras... se quisesse.
Mas é isso mesmo Cortezolli...eu ainda acredito que apesar das diferenças é necessário abrir espaço para que todas as bandas independente de credo, riffs ou distorções apresentem seu trabalho. Obrigada pela presença, esperamos vê-la mais vezes em nossos shows. Até +
Se puder visite nosso myspace www.myspace.com/gravydadezero
Bjs
Só elogios
Adoro a sinceridade dos meus amigos. Hoje pela manhã, enquanto comentava sobre a festa no Crepúsculo, afinal não fiquei até o fim… Meu amigo me saiu com uma dessas:
“Você é como uma abelha…todo mundo vê e acha fofa, mas esquece que a abelha tem ferrão”. Antônio Kaiser
(Ele deu crédito para o Beemovie). Achei apropriado e me acabei de tanto rir.
domingo, agosto 1
Opinião não é terrorismo
Uma noite regada à boa música e ótimas companhias. Pelo menos era o que esperávamos. As duas primeiras bandas a se apresentarem, serviram como trilha para o “jantar”, filé na chapa, com fritas. Uma porção de azeitona (adoro) e outra de camarão empanado e refrigerante.
A lua estava linda compunha o cenário quase perfeito. Ah, quase você se pergunta?
Explico: Na apresentação da banda SEED FALLS, a vocalista Vanessa Rafaelly, que tem uma voz abençoada quando o quesito é lírico, isso ninguém discorda. Quanto ao gutural, tem muito a percorrer para se tornar boa. O domínio de palco também deixou a desejar no que tange a postura musical. Alguém deve ter soprado em seus ouvidos aguçados um outro palavrão além de “porra” só para variar, pena que isso foi só no final, antes ela intercalava com um “hey, hey”.(Puts, imaginei que fosse imendar how, how e de repente tocar Whiski a go go, rsrs – fala sério). Mas, o que realmente motivou ao troféu “el micon de la noche” foi no meio do show ela tirar as botas, imaginei que fosse puxar uma dança da chuva depois disso…
Por isso não vou nem comentar a incitação à violência que ela fazia toda vez que gritava no microfone "bate cabeça, bate cabeça porrrrrraaaaaaaaaaaaaaa" (ela tinha a intenção de dizer aos presentes para benguear - para quem não sabe é balançar a cabeça, hahahahaha). Me diverti para caramba
Afinal, estamos em Macapá. De repente ela poderia ter dado uma nova roupagem à “Pérola Azulada” rsrsrs.
Aquilo está totalmente àquem do que se espera de uma amante do black metal. Destruiu a imagem que eu tinha dela. Contudo, para o cenário amapaense, não posso reclamar, é o que tem, fazer o quê?!
Já estavamos cansados de esperar, a brisa da noite tava um charme. Mas, já começava a incomodar, sabe quando bate um soninho? Pois é, fomos nos despedir do Antônio (nosso amigo que toca na banda Hidrah), já que a apresentação tinha sido trocada de horário por sei lá quantas vezes. Foi quando a “desorganizadora” comunicou a ele, que a Hidrah, ficaria para o fim, para dar lugar para o White Metal. #Nãocreio
Partimos na mesma hora.
Bom, não pude assistir a apresentação do meu amigo. Interceptei meus pais que estavam a caminho e os alertei de que tipo de som também encontrariam por lá. A minha mãe como é mais direta, descartou logo a hipótese de prestigiar a banda de white metal. “Tá louca, não vou assistir mesmo, vamos dar uma volta depois iremos ao Crepúsculo, não saí de casa para assistir “gospel”. Tem coisas que não devem se misturar”, enfatizou Lu Cortezolli. Meu pai, disse que a bagunça se deu em função da já citada desorganizadora, não ter aguentado a pressão dos rapazes, por se tratar de uma mulher sem pulso, que deixou passaram na frente de outras bandas, uma banda que sequer estava no local na hora marcada, pura palhaçada.
Como prometido vou deixar o link da Hidrah para vocês conferirem como foi no dia mundial do rock.
Grito meu - “Venho de uma cultura onde todos os espaços devem ser respeitados, ninguém deve profanar o território de ninguém. Assim, quando me sinto incomodada, me retiro logo. Para o meu entendimento tem coisas que são como água e óleo, não se misturam e não deve-se forçar a barra. É melhor definir de que lado você está”. Ah, quase esqueço. Quando disse ao Antônio que isso merecia um post, a vocalista me chamou de terrorista. Confesso que gostei, no que concerne ter minha opinião definida, se é assim que ela define quem prefere usufruir do direito de não se misturar, então tudo bem.