Não há onde procurar explicações científicas quanto ao comportamento do “macho alfa”. Delimitam seus territórios, fecham o cerco sobre a fêmea e dão o bote. Espere um instante... Como assim?
Os carneiros, por exemplo, quase morrem em duelos, com seus chifres uns maiores que os outros, e tudo isso para provar a sua “donzela”, quem entre eles é o mais forte e, portanto, digno dela.
Agora se partirmos do pressuposto, de que os machos tendem a demonstrar força durante a conquista, como explicar as atitudes ou ausência total delas, diante do perfil de alguns homens? A discussão é muito ampla, então a crítica será restrita aos homens amapaenses.
Será fraqueza, covardia, ou simplesmente o gosto pelo processo psicológico da conquista? Talvez ainda a exibição para outros machos. Por que não?
Racionalmente falando a hipótese de não demonstrarem nenhum interesse é relevante, claro. Mas, nesse estudo específico, existe uma predisposição de relacionamento, mesmo que trivial... Então, o não querer não será peça de estudo nesse momento, ok?!
Qual será a origem de tamanha preguiça, sim, porque só pode ser preguiça até mesmo no exercício da conquista. O que resulta na banalização por parte de algumas mulheres em tomarem a iniciativa e particularmente considero isso muito feio, mesmo com a igualdade de direitos, uma mulher bonita, inteligente, realizada profissionalmente, também quer ser conquistada, assim como as feias, desesperadas, mal amadas. Nesse aspecto é admissível o olhar preconcebido e, portanto, porque não dizer? Ultrapassado, mesmo assim, existente.
Há estratégias dentro dessa contextualização, mais eficazes. As mulheres dispõem de um conjunto de artimanhas capazes de manifestar veemência sem que tenham que se dirigir ao objeto de desejo e dizer com todas as letras, talvez até desenhar dependendo da limitação intelectual do indivíduo, mesmo que estes interesses sejam meramente libidinosos. Afinal, todos têm necessidades e isso não pode ser descartado.
O que atualmente se identifica como “Campanha: Nunca perca um fã”, se refere a esse tipo de comportamento acomodado, o que na minha cultura chamaríamos entre outras palavras: “Não caga, nem desocupa a moita” ou ainda: “Não come, nem sai de cima”.
Logo, o resultado dessa análise encontrou a “vigília” como resposta apenas a necessidade de autoafirmação, massagem no ego, que implica na sensação em ter alguém à disposição mesmo que esse alguém, não lhe seja útil. Mas, estará lá, quando e se for conveniente poder utilizá-lo.
Claro que a mesma estratégia e inversamente aplicada/adotada pelas mulheres. O que considero ainda que meramente baseada em juízo de valor, uma perda de tempo sem precedentes.
* Deste modo, é possível que os seres desse planeta compreendam que os hormônios mesmo que latentes não inibem a capacidade cognitiva, caso não tenha entendido até aqui eu troco em miúdos para você:
As pessoas podem se apaixonar, mas não passam a ser burras de uma hora para outra. Estúpidas são as pessoas que subestimam a inteligência alheia.