"O texto simplifica meu eu complexo, ora é aliado, ora me faz refém".- Hellen Cortezolli

quarta-feira, setembro 23

Corre-corre, vergonha e frustrações

Foi nessa ordem que aconteceu a produção da minha primeira matéria para TV, tudo começou com a obrigatoriedade da produção...
A faculdade firmou um convênio com uma emissora local, onde seríam transmitidas as matérias produzidas por alunos que ainda estão em fase de aprendizagem, que passaram apenas pela experiência de 1 teste de stand-up, enfim...
Já foram transmitidas algumas matérias.
Fiz a cobertura de um evento que aconteceu na segunda pela manhã, o meu colega não pôde ir comigo, porque já atua na área e teve um compromisso de última hora.
Como não poderia perder para esse imprevisto, escalei meu namorado que geralmente não me deixa na mão... Lá fomos nós para o tal do evento, fiquei com vergonha para caramba...no início até que foi tudo bem, afinal não achei que realmente as pessoas estavam vendo a mim, e sim imaginei que temesse a câmera... Não sei porque pensei isso, o povo gosta muito de aparecer!
O homem com o microfone na mão e com a voz reproduzida não sei quantas vezes mais alta, pelo carro de som, fez menção aos acadêmicos de jornalismo e de direito presentes.
"É isso mesmo, os acadêmicos estão aqui porque têm que aprender..." exclamou aos quatro ventos.
Como fiquei devendo uma cópia do meu último documentário ao autor da "música" tema da ação, estava zangado comigo, mas me concedeu mesmo assim a entrevista.
Em resumo alguma filha da @$%#& e mal *%#@!, barrou minha matéria, olha que eu segurei o pobrezinho do editor que fez milagre com o conteúdo que colhemos, no fim até que ficou bacana, melhor do que a primeira que foi veiculada no tal programete.
É isso fiquei muito @#$%. Também não faço mais.
Só pra registrar, detesto TV, só fiquei com mais ódio ainda.

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