O que se vê em um studio como o Ö.R.E é gente interessante produzindo, assim mesmo, nesse gerúndio. Já na entrada da sala organizada, um ambiente clean, as imagens já atraem os olhos mais curiosos, que inevitavelmente usam as cores e os traços como condução a viagens mais intensas, rumo às criações por vezes reprimidas no subconsciente, reprimidas até ali, porque os artistas as fazem sair do papel, por meio dos traços e esboços...
Eis as artes finais, que na verdade não se findam. Porque cada olhar, tem um jeito de interpretar. Ninguém olha apenas com os olhos cujo intensão é exclusivamente admirar. Todos se questionam de certo modo, como foi feito, quem terá executado, por quê foi realizado, quais os contextos? Mesmo quando não se sabe ao certo o que o desejo “de se riscar” pode conter, ou expandir.
Arte é transição, continuidade, quase nunca conclusão. Porque às vezes o fim é meio, ou início de um sentimento que partiu ou retornou.
A vontade surge não se sabe de onde, ter o corpo desenhado, seja por impulso ou algo que realmente necessite ser eternizado na pele, para sempre, mesmo que o “para sempre, sempre acabe”...como dizia quem um dia foi poeta e via arte onde nem sempre havia.
Gostei!
ResponderExcluirFiquei tentada a conhecer o studio desses malucos! rs
ResponderExcluirSou apaixonada por Tatoo... mas ainda não tive a oportunidade de fazer...
ResponderExcluirAdoro os teus escritos Hellen!
Bjs!