Temos a necessidade incontrolável de cultivar heróis/ídolos e, quando não existem, nós escolhemos alguém e atribuímos-lhes todo e
qualquer poder, menos o de nos decepcionar, isso o fazem com tanta certeza,
quanto temos da morte.
Mas, para essa liga torta ficar mais consistente, apenas
pontuarei de maneira superficial a moléstia.
Numa terra muito, muito distante, quando não
havia o politicamente correto, adorávamos o fogo, idolatrávamos o sol, e antes
que bata o sono, (porque se não há ritmo acelerado, as aulas de história
provocam contagiosos bocejos); Amamos homens! Sim, senhoras e senhores, no
sentido figurado de gênero humano, independente da relação sentimental ou
sexual para com ele.
Amamos e os odiamos, os heróis e
anti-heróis criados por nós. E, quando se vê os gibis espalhados pelo chão do
quarto, dão lugar a inúmeras obras literárias, dos mais variados gêneros, dos
mais diferentes autores.
Tudo mastigado, para que possamos engolir e não obstante,
para que suas considerações saiam pelos poros. E, independente de estarmos do "lado negro da força", os mesmos autores podem ser citados, para os mais
divergentes fins. Porém, ainda é muito pouco...
Esperem, como assim? Quem executa suas funções nos setores do sistema, é herói e todo herói, tem um arqui-inimigo? É isso mesmo produção?! Dicotomicamente o bem e o mal.
Ah, é? Nós não somos 99% anjos ou demônios, tem aquele 1% hipócritas.
*Imagens Google.