Como havia dito no outro post, coisas bem interessantes me aconteceram. E cá estou para dividí-las com você.
Agora não lembro direito o dia (minha memória ficou seletiva demais), enfim, foi a minha primeira pauta. Fiquei sabendo na hora e achei muito bacana, porque iria ver meu amigo Sílvio. (No fim isso não aconteceu).
Cheguei lá e encontrei “profissionais” da área que já atuam há algum tempo… Que apresentavam em seus crachás imaginários, toda a arrogância do mundo, pobres egoístas brigaram a tapa na fila da falta de modéstia e excesso de confiança. Bom para os que tem isso de sobra.
Essa constatação não se restringe aos que há tempos fazem parte da imprensa amapaense. Os jornalistas formados ano passado também, nada além de piedade me passa pela cabeça quando presencio cenas de “carteiraço”, para ter acesso à locais mais badalados por políticos e não sei mais quem… Fora o fato de atrasos imperdoáveis e com pompas de: “O quê já acabou?”
Tudo que peço é para não ficar assim. Tá certo que sou arrogante por natureza, minha mãe me ensinou a fazer caras de poucos amigos. É uma defesa muito útil, quando queremos distância de algumas pessoas. Mas, no trabalho isso não é ajuda muito.
Banco muitas vezes a tola e os que possuem problemas mentais, que me perdoem, pois sorrio também para quem não merece. Faço isso principalmente se estiver nervosa. Dã!
Voltando ao mico que originou esse post… a pauta… eu estava indo bem, fiz minha primeira pergunta e antes disso um repórter das antigas de uma emissora bem conceituada daqui de Macapá, pediu carona na minha entrevista, tudo bem.
Já o tinha visto algumas vezes por aí, e não havia outra impressão senão a de uma pessoa extremamente arrogante, pedante e sei lá quantos “ante” mais… Fomos para o segundo entrevistado, eis que fiz minha pergunta e cometi uma gafe abominável, parei na hora, me desculpei e o meu entrevistado com uma paciência de Jó brincou e me deu o aval para refazer a pergunta. Se trata de uma autoridade, o chamei pelo cargo e na hora da pergunta crucial me referi a ele com um sonoro “você”, que lástima"!
Fiquei com tanta vergonha que deixei que um tremor pavoroso tomasse conta do meu corpo. Perdi o controle do braço esquerdo, tamanho foi o pânico. Um sentimento de culpa daqueles que pesam mais que uma bigorna, afinal, não podia ter errado. Depois disso pedi ao repórter do qual me referi anteriormente, que fizesse a pergunta. Isso foi puro reflexo, não demorou segundos… Ele então do auge de sua sapiência errou o cargo do entrevistado, que disse: Faz de novo! (Rsrsrs)
Fiquei muito bem, depois que vi o erro do repórter, de cocô do cavalo do bandido fui promovida ao cargo de bandido, porque me segurei para não rir na cara dele.
Depois disso entrevistei mais um e fui bem. Terminei o dia com um alívio e frouxos de riso em casa na hora do jantar para contar aos meus pais sobre meu mico do dia. :)
amiga, adoro tua sinceridade traduzida em sarcasmo.. hehe bjs!
ResponderExcluirMinha querida Piratinha!!!
ResponderExcluirFico tão feliz por vc está atuando no jornalismo a todo vapor...
Não tenha medo dos "micos"! Eles são bichinhos legais que nos ensinam muito e, ao contrário do que se fala por aí, dentro do jornalismo, eles jamais estarão em extinsão! rsrsr
Quanto aos "fodões" da imprensa (locais ou não) não se preocupe também, porque ao invés de "micos", quando eles erram, levam pra casa um grande "gorila" nas costas... kkkkkk
Bjs e saudade. Estou esperando sua visita em breve!