Ainda é cedo para fazer o balanço da semana. Mas, os
pensamentos gritam por espaço na correria das horas, que só querem passar em
seu próprio ritmo.
Pautas, cobertura de eventos, reportagens, perfis e o olhar, sempre o olhar que serve como termômetro para saber quando os ouvidos precisam ser explorados um pouco mais.
A criatividade tem dado voltas solitárias por Deus sabe onde. E sinto que a alma já não divaga tanto. Talvez esta última me faça ainda mais falta.
Tenho saudades galopantes de fotografar, mas vou
providenciar o sacio dessa necessidade em breve.
Ah, as viagens! Dessas preciso todos os dias, caso contrário
teria murchado como flor que não é regada.
Toda vez que passo em frente à faculdade, não sinto nenhuma
saudade. Pelo contrário é uma sensação ruim. Mas, fico com vergonha de pedir
para o pai não passar por aquela rua... Contudo, anseio por mais conhecimento.
Faz pouco tempo em relação ao período em que meus cabelos, unhas e rugas no rosto ascenderam de maneira mais rápida... Ainda assim, sinto fome de aprender e apreender o tanto que minha alma ambiciona. Sinto o vazio em mim por longas horas. Descobri que chorar faz bem. Antes tarde do que nunca, não é mesmo?
À noite depois do banho e avaliação da rotina, das
aspirações que são quase corrosivas, recorro à memória recente dos meus erros
mais graves... E não encontro as respostas prontas que iriam me consolar. Saio da zona de conforto e penso em recomeçar
de algum ponto. Então choro!
Mesmo que o tempo tenha passado, hoje ainda o vejo de costas
e sorrateiro ele debocha do meu desempenho falho. Todavia, corro em sua direção, um dia o
alcanço.
Ainda não sei aonde quero chegar, só sei o que não quero.
Ontem evitei um transtorno desnecessário, e quando me vi a
sós com meu lado ruim, percebi que não era tão grave, passei por cima sem me
estressar, talvez finalmente meu processo de amadurecimento tenha iniciado...
Quando mencionei que não sei aonde chegar, não menti. Só sei
do que não quero: Que compreende em não nivelar pela mediocridade, como alguns que
um dia admirei muito...
E, custei a perceber o que meus olhos haviam comprado como
exemplos de boa imagem, profissionalismo e dedicação. Que por fim não passavam
de figuras prostituídas desejosas de autopromoção e que arrotam hipocrisia
depois de se fartarem de pobreza de espírito.
Pela manhã peguei a poeira das estrelas na palma da mão e me
senti tão pequena... E tão grande.
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