"O texto simplifica meu eu complexo, ora é aliado, ora me faz refém".- Hellen Cortezolli

sábado, setembro 3

Sentir ou experimentar com alguma intensidade


“Agora, minhas respostas sobre quem sou eu não satisfazem ninguém. Porque o melhor e mais honesto que posso oferecer ao meu interlocutor são mais pontos de interrogação.” Eliane Brum – Trecho retirado da coluna A prisão da identidade da revista Época.


Engraçado o tweet ter me chamado tanta atenção nesse sábado, onde fico mais tempo no meu quarto em cima da cama, revisando textos e vasculhando coisas interessantes na internet, que me levem para longe daqui. 


Era apenas mais um link de divulgação de profissionais que respeito e costumo acompanhar... Não, era bem mais que isso. Se tratava de uma conversa... que eu gostaria de ter. E, tive.


Meu texto anterior falava de rótulo, não com tanta coerência como o da profissional em questão, mas ainda vivo essas indagações e quando li a coluna da Eliane, entendi exatamente o que ela dizia, logicamente que adaptada a minha realidade. Não quero comparar a experiência da jornalista que tem anos luz a minha frente, profissionalmente falando e como mulher que viveu bem mais, mãe, esposa, profissional e humana... Essas coisas das quais não provei ainda, contudo, descreve uma vivência que eu reconheço em mim.


Talvez a minha luta constante com o tempo, tenha antecipado sentimentos que apesar de não ter tido a chance de viver, já posso sentir. A intensidade das vivências faz isso conosco.


Não sei se meu momento é responsável por isso. Desconheço se foram os novos sabores que a vida me proporcionou... 


Contudo, as indagações que ela faz (recomendo que leia o texto ao qual me refiro), faço todos os dias, quando me levanto, vou ao trabalho e lá me deparo com as mais diversas reações, que vão desde as coisas mais remotas até os grandes acontecimentos. Minha primeira reação é usar o raciocínio lógico sempre, já que a emoção é um universo totalmente novo.


Insisto em destacar que estar é diferente de ser, hoje estou aqui, mas continuarei sendo esta mulher cheia de dúvidas quanto a tudo, talvez até mais surgirão com o avançar das horas, tanto faz. 
Continuo sonhando!



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