quarta-feira, dezembro 30
Mais mortal
segunda-feira, dezembro 28
As duas partes do FIM
sábado, dezembro 26
Subconsciente
Era madrugada, não sei que horas…
Lá estava ela na minha janela, eu gritei de susto quando a vi.
Vestia roupas pretas, seu rosto estava pálido. Minha primeira reação a assustou também, mas ela não se moveu dali, seus olhos arregalados me encararam com piedade, como se fosse ela quem precisasse de ajuda.
Enquanto eu tremia de medo, eu corri para fora do quarto, e lá estava ele na outra janela, eu corri de novo, e aquela música não parava… Ainda a ouço.
Ela, dor, ele, sofrimento, antes de voltar para o quarto senti mais um olhar sobre mim:
Agora era ela… a solidão.
Acordei sobressaltada. Calma, só mais um pesadelo.
Hoje é sábado e o “FIM” está próximo.
Obstruções, insônia e vida real
Tá difícil dormir hoje…
Tô viajando um pouco… Meus pensamentos meio tortos, talvez inteiramente.
Uma noite dessas, não sei ao certo quando. Sonhei que precisava passar por um caminho apertado, totalmente claustrofóbico… Eu conseguia apesar das dificuldades, do medo, não estava só. Porém, quando finalmente conseguia atravessar, o caminho se repetia, mais uma vez, e mais uma, era possível ver quantas vezes mais ele iria se repetir, não havia volta, nem outra saída…
Só aquele caminho que se repetia. Qualquer semelhança com a realidade não é mera coincidência.
Então, ficarei por enquanto com uma letra cifrada, e uma estrofe não cantada, de uma música que nunca ouvi. Que fala de “vida real”…
Quando perco o sono, sem criatividade para escrever, nem poesias, nem contos.
E, de meus sonhos, já nem sei.
sexta-feira, dezembro 25
Céu…olhar
Hoje olhei mais tempo para o céu, ele parecia olhar de volta…
Perdi meus pensamentos por entre as nuvens, não quis mais voltar…
Voltei.
Me fiz mil perguntas, respondi algumas, outras deixei estar…
Fiz amigos. Outros sempre estiveram comigo…
Acho que tem alguém olhando lá de cima…
Viagem. Não sei!
Algumas coisas foram igualmente diferentes, outras não.
Vou tentar não fazer planos.
quinta-feira, dezembro 24
Noite de pré...
Foi uma noite para esquecer o próprio nome.
Primeiro um frio no estômago antes de sair, a ausência de indecisão na hora de escolher a roupa (sim, isso de fato pode ser um presságio, por fugir a regra).
Na paz. Segue o destino como ele deve ser, eu acho.
Emoções todas misturadas, ansiedade, medo, relutância, covardia mesmo, excitação e muitas outras mais. Vamos mergulhar nas ondas.
Depois de contratempos, resta relembrar o que foi vivido até então. Confusão de lembranças, por que será? Rsrsrs.
Lembro que eu havia acordado relativamente cedo, me arrumado cedo também para o trabalho, e meu almoço era dois pedaços de pizza, um de quatro queijos e o outro de calabresa, um copo de soda, só. À tarde um pedaço de bolo de chocolate, recheado de tédio e foi isso. Esqueci que não havia jantado, na verdade era um passeio de nada, talvez comêssemos algo, esqueci de comer.
E, não havia fadas. Só um estado meio anestesiado depois de tudo até ali, e olha foi muita coisa.
Esqueci de lembrar, esqueci de esquecer. Dormi.
Ops, já é de manhã e não me lembro de ter chegado em casa, estou tão bem. Acho que sonhei demais.
Aff! Não era sonho, devo admitir que realmente ou talvez, haja uma pequena possibilidade, das fadas existirem sim!
quarta-feira, dezembro 23
Fim
Toda a história tem início, meio e um fim…
Ah, e compareça!
Ou você não está curioso para saber como é o FIM?
terça-feira, dezembro 22
Inspiração
segunda-feira, dezembro 21
Bem vinda
Reclamei muito por vê-lo de costas,
Ele ouviu.
Irritado correu em minha direção e me abraçou,
Tão apertado, que estalou os ossos do meu corpo, me deixando sem ar.
Depois disso, me abandonou.
Agora o tempo não passa mais pra mim, nem volta.
Pedi socorro a luz e ela pegou carona nos olhos de um amigo;
E a chuva apenas consolidou…
Também choveu nos meus olhos, então pedi a chuva que parasse:
Pára-raio,
Pára chuva,
Pára a tempestade no meu peito, mas pare.
A chuva silenciou e as reticências se completaram para não haver mais dúvidas.
E, nessa noite que durmo só, não quero pensar em nada, nem em ninguém, só preciso entender o que as batidas desse coração têm a me dizer, mesmo que seja: “Bem vinda solidão!”
terça-feira, dezembro 15
Par - tida
Ela se atreveu olhar pela janela…
Viu coisas que nunca tinha visto e sentiu…
Emoções e sensações nunca antes vividas,
Que fizeram com que a felicidade lhe tomasse o corpo,
Envolvesse alma e lhe fizesse promessas…
Ela creu em todas!
Hoje não há nem o esboço da mulher que um dia ela foi…
E ela, apenas se foi!
segunda-feira, dezembro 14
Quando os passos não tocam o chão II
E era um dia, e não era um qualquer…
Mas com certeza haviam pássaros,
E não era preciso que fosse a cotovia…
E o peito não dói mais,
Mas, guarda algo que não cabe mais lá…
Seria mais e foram alguns…
Momentos…
É possível sim, tocar as nuvens!
domingo, dezembro 13
Reflita se puder…
Nos versos que quando menina sonhava ouvir,
Idealizou um vestido...
E um homem bonito,
Pra quem pudesse se despir,
E lembrou que era fria,
Lembrou do que temia...
E, que havia morrido muitas vezes...
Esqueceu porque morria,
Esqueceu de todos eles!
sábado, dezembro 12
Quando os passos não tocam o chão
Saí para caminhar... Ainda sinto meu peito doer, estou tão cansada.
O vento está bom, toca meu rosto de leve. Adoro dias cinza, me faz lembrar de casa.
Quis ficar um pouco sozinha, pensando...
Acho que o sol ficou com vergonha. Ainda bem, não gosto dele... Incomoda.
Não sinto como se estivesse caminhando, mal toco o chão... Será que morri e não sei. Se a morte for assim, então tudo bem.
Muita gente, nenhum rosto. Talvez eu procure algum, mas não quero ser vista, não quero ter nenhum.
Cansada, sem ar... Talvez eu volte para casa. Quem sabe eu sente aqui na calçada e espere a dor passar? E se ela não passar?
sexta-feira, dezembro 11
Um soneto para Vanda
quinta-feira, dezembro 10
Não olhe no pote
Durante a tarde… logo cedo tenho vontade de escrever e não posso, não quero anotar, queria postar na hora que as coisas acontecem (ou quase), que me vêm à mente. Depois, quando chego em casa, não lembro mais. Onde foi parar o T?
No trabalho é só contagem de horas, minutos e segundos. Mas os trinta últimos minutos da tarde antes das seis, são os que demoram mais a passar. Já terminei esses aí, admito leio romances bestinhas, pelo menos leio…os romances…bestinhas. Ai,ai, e gosto muito.
Meu pote de idéias está vazio.
Já troquei o dia pela noite, passo as madrugadas em claro… Febre de novo, será psicológico, o que eu tô fazendo comigo?
Meu corpo todo dói. Sinto muito mas, não consegui fazer nada do que havia planejado. Não retoquei a exposição, nem saí pra filmar nada… Logo hoje que era dia de pontos finais!
quarta-feira, dezembro 9
Posse
Eu sei que agora tenho mais tempo, deveria postar mais. Confesso até que não há justificativas para minha falta de criatividade. Muitas idéias têm borbulhado na minha mente…
Mas, quero um tempo só para mim. Pra olhar tudo por aí, ver as expressões nos rostos das pessoas que eu nunca notei, lugares que ignoro totalmente…
Tenho mergulhado em histórias que não são minhas, mas que eu gostaria que fossem, pelo menos em algum momento da minha vida pensei dessa forma. Tá tudo meio imóvel e inerente ao mesmo tempo, a esse movimento oscilante entre o que sinto, penso e falo.
Quero me apropriar do meu tempo e, meu porto seguro é meu quarto, minha cama, meus livros e você.
segunda-feira, dezembro 7
Na banca
Iniciou hoje o período de defesas dos Trabalhos de Conclusão do Curso de jornalismo. Teve muita gente suando frio do lado de fora das salas reservadas especialmente para “a hora da verdade”.
“É hoje o dia da liberdade “, palavras do Alieneu. Fui a faculdade só para assistir a defesa dele…
Confesso… Deixa pra lá, não confesso nada, o importante é que ele passou e com uma nota bem bacana.
Tava marcado para às 19h, mas não sei por que cargas d’água atrasou o primeiro e teve um efeito dominó daqueles… Vou manter a minha língua felina guardada, não irei falar sobre o problema que têm os relógios amapaenses. Deve ser a latitude e longitude zero. Só pode (¬¬ você achou mesmo que eu não iria falar mal, é?)
O TCC do Alieneu Pinheiro, foi defendido na Sala 307, sua monografia intitulada “O Fotojornalismo na capa do Jornal Diário do Amapá: Uma análise comparativa com as fotos publicadas nas capas do jornal Folha de São Paulo, foi julgada pela banca composta pelo professor da UNIFAP José de Vasconcelos (o cara manda bem para caramba, já tive o prazer de assistir uma palestra dele e, tem um sotaque gostoso de escutar), e pela professora Jacinta Carvalho, o orientador (ou não ) foi o professor Alexandre Brito.
E essa foto foi antes da defesa, o Alieneu estava muito nervoso e emocionado… Valeu, né?
Vampirizando
Tô sem motivação para escrever, meio triste, minhas histórias sem finais felizes, muito baseadas em fatos reais. Cheios de fantasias e frustrações.
Desculpe não atualizar mais, tanto quanto antes. Estou lendo livros, quero lê-los aos montes…
Fiz novos amigos, para absorver novas energias. Minhas fontes inexoráveis já se esgotaram… Não rendem mais.
Anteontem pensei na chuva sim… Adormeci com o notebook no colo. Acho que morri ou me mataram. Secaram minhas poesias também. Já não têm rima, perderam a alma.
Lamento!
Fui salva por conversas proveitosas, que não tinha a muito tempo, põe tempo nisso…
Já arrumei o problema com a publicação dos comentários, peço desculpas, agora não será preciso pôr as letrinhas de confirmação. Por favor comentem, minha alma nova está sedenta de sangue novo, do velho também serve, desde que esteja quente.
Ninguém sabia
domingo, dezembro 6
Sexta insana
Levantei, fui comprar shampoo, de volta em casa, fui direto para o banho, lavei os cabelos e calculei milimetricamente meu tempo para que nada desse errado. Dei alguns descontos para os possíveis contratempos...
O telefone toca e meu namorado não pode me levar, tenho compromisso às dez, vou me atrasar, (detesto chegar atrasada). Não vou pedir ao meu pai que me leve, estamos de mal...
Desisto, não vou mais. Não farei falta mesmo.Minha mãe o chama, ele se prontifica a me levar.
Cheguei por volta das dez e meia no “destino”, não tinha ninguém além de uma colega. Não me estressei, nem um pouco. Até me estranharam, mas era de manhã e eu já havia desistido de algumas coisas, eu nunca desisto, o que poderia dar errado?
Fui para o trabalho, contei as horas como sempre, contratempos, mais e mais...
Hora de sair, graças a Deus!
Corro até o carro, lá está ele e está sorrindo, passou na defesa do TCC. Que bom!
Corro para faculdade, já passa das seis da tarde, muito tarde.
Procuro a professora para entregar o trabalho, não a encontro. Disseram que foi lanchar...
Encontro meu amigo cavaleiro, falo do beijo que lhe mandaram. Ele mostra a bochecha para que eu mesma lhe dê o beijo e respondo:
- O beijo que te mandaram não posso te dar!
Ele sorri e confirma a presença no evento.
Em casa outra vez, vestido pronto, corro para o banho, saio... Vestida, calçada. Rímel nos cílios. Pronta e atrasada, outra vez.
Evento, e vento...
Quase ninguém e o ainda correria por lá para aprontar tudo.
Ok. Gente e mais gente, imprensa, entrevistas, convites e qual é a boa?
Festinha legal.
O ideal é que fosse uma comemoração de cada vez, mas tudo bem.
Qual o destino?
Primeira parada pizzaria. Na mesa três casais, os homens de “sistema” todos após tcc defendidos e aprovados. Mulheres, ainda estudantes: Arquiteta, jornalista e nutricionista.
O que resultaria dessa mistura:
“Um prédio bem desenhado, com funcionários com dieta balanceada e comunicação latente. E o sistema operacional modelo.” afirma a mais otimista.
“- O quê? Se juntar nós três sai um joguinho muito parecido com pacman”, rebate o realista.
Recordações da hora do desespero, o Francês (dupla nacionalidade), na hora do nervosismo, voltou a língua mãe. E a banca só se olhava. Rsrsrs. Até ele retomar o controle e repetir tudo em português.
Próxima parada: Bar (Norte das Águas) e depois de muita demora...
Três garrafas de absinto na mesa, taças, açúcar o ritual completo. Abram espaço, todos acomodados.
Eis que brotam as pérolas:
Enquanto fotos são executadas...
A noiva diz: - No nosso casamento vai ser duas dúzias de absinto! Todo mundo vai ficar de porre!
São quatro casais à mesa e quatro avulsos (todos homens).
-Um deles já perdeu contato com a torre!
Ela continua:
A menos que alguém aqui vá casar antes da gente?!
O olhar percorre por toda volta da mesa, um silêncio, até que:
- Casamento? Isso faz até mal para saúde! Diz o mais empolgado, enquanto brinca com o fogo na ponta dos dedos, depois de mergulhá-los no absinto.
-Não sou Mister M, não vou contar como faço isso.
Risos confusos, e sorvo o que resta de absinto dos lábios do meu namorado, ele é egoísta, não sobrou nada.¬¬
E seguem as pérolas...
A noiva diz: - Amor, deu cento e vinte nove reais...
O noivo responde: - Por mim! Eu nunca achei que tomaria três garrafas de absinto e ficaria bom. Diz isso agarrado numa garrafa de absinto vazia e com sotaque “baleiês”.
E mais risos confusos... E eu sem caneta, que lástima!
Depois da terceira doze, meu namorado diz baixinho no meu ouvido:
-Eu quero ir para casa daqui a pouco.
Eu resmungo:
-Mas, não é nem meia noite.
Ele rebate:
-Depois que eu comecei a namorar contigo eu saí dessa vida.
Ele me encara e ri.
Mais espera, mais uns goles, risos de risos, caretas e fotos.
O mais empolgado se expressa:
-Depois da outorga vou vender meu carro e fazer curso para pilotar helicóptero. Vou ligar de bem longe para vocês e dizer que eu to aquiiiiiiiiiiiiii.
Aproveito para perguntar o por quê do ritual pra beber o absinto.
Ele responde:
- Não sei, mas uns velhinhos lá de mil oitocentos e alguma coisa faziam assim, então eu imito eles.
Sem nenhum gole, fico com as honras de levar os porrezinhos para casa.
Mas, me diverti.
:)
quinta-feira, dezembro 3
Contra o tempo dos contratempos
Corremos para alcançá-lo e ainda assim…
O negócio é o seguinte:
Terceira edição da exposição fotográfica Olhar Ecológico, o local já ficou definido. Será no SESC/Centro a partir das 19h de sexta-feira dia 04/12…
Estou dividida!
Feliz e frustrada, quase sem ar.
Do céu ao inferno. Vou levando…
Ontem mesmo fiquei muito frustrada, marquei com o grupo para filmar o telejornal e não rolou… Não tive força nem pra ficar de cara! Só bateu a tristeza mesmo. Não queria que as coisas tivessem chegado nesse ponto. Fazer o quê?
Correr atrás, tentar passar na frente, só não dá pra desistir sem lutar. Hoje tudo precisa ser entregue, ainda falta filmar, editar...
Sei que não sou a única estressada. Mas, não vejo a hora de não precisar mais ir a faculdade.
O pior é que não vou tirar férias de verdade.
Não posso reclamar.
Mas, quem disse que não vou?
quarta-feira, dezembro 2
Texto legenda
Vasculhava a internet, só para que o tempo me tragasse...
Joguei meu nome no Google, na décima primeira página de resultados, achei um blog que utilizou uma das minhas frases (que publiquei no pensador).
Ele, um poeta, amante de artes marciais, estudante de Direito, escolheu minha frase como texto legenda para uma foto. Transmitia um pouco do que eu quis dizer.(http://confinandofotos.blogspot.com/2009/08/s-em-voce-o-dia-fica-cinza-terra.html). Ele deu o crédito. Fiquei muito surpresa e feliz.
Foto...
Texto legenda...
Quando isso vai passar?
terça-feira, dezembro 1
Páginas cheias de nada
Decidi que minha alma morta, precisa renascer de uma nova forma. Já que não pode ter um novo corpo.
Vou aproveitar as férias e ler vários livros, essa será minha meta...
Um livro por semana, talvez mais.
Assim poderei viver as vidas que não posso...
E dores, amores que não sejam os meus.
Porque dói demais.
"A vingança é um motivo poderoso", diz o anúncio da trilogia Millennium custa só R$ 87,20. Dá uma vontade de ler... "Os homens que não amavam as mulheres", "A menina que brincava com fogo" e "A rainha do castelo de ar". Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência.
Então folheio mais umas páginas.
Na página número oito, tem "Da criação ao Roteiro Teoria e prática" R$63,99 - Das idéias iniciais até o roteiro final, esta edição atualizada traz textos teóricos e exercícios práticos voltados à televisão e ao cinema - texto bem escrito da sinopse, já me convenceu. Preciso!
Logo abaixo "A técnica fotográfica" R$87,99 ...
Mal me recuperei e em seguida, "Fotografia Digital - O Manual que Faltava" R$55,99, é realmente não tem cura.
As obras se repetem... até que "Homens, Dinheiro e Chocolate", Escute seu coração e corra atrás de seus sonhos, diz abaixo do livro para convencer mulheres como eu a consumi-lo, será a capa, será o chocolate? Ou não...
Ouvir o coração, correr atrás dos meus sonhos?
Vou ficar mais maluca ainda.
Por enquanto só dói.
Eis que "O pai dos burros" me chamou a atenção - Expressões como "a escola da vida", "abraçar uma causa" e "acreditar piamente" estão entre os mais de 2000 verbetes deste dicionário de clichês e frases feitas R$23,99. Hum, me lembrou alguém, devo colocar na lista para presentes. Tem gente que gosta de fazer sombra com o chapéu dos outros.
Páginas e mais páginas, contagem de moedas...
Até que "A arte de entrevistar bem" R$20,99, poderia ser livro de bolso.
Uma coluna inteira para consumir:
"70 Lições de Jornalismo" R$23,99;
"Amigos Ouvintes" R$22,99;
"Jornalismo Diário" R$39,99;
"Jornal Nacional: Modo de Fazer" R$28,99;
"A arte de escrever bem" R$21,99.
Mais páginas, mais...
Olha! "Desvendando o Twitter" R$31,99, um guia divertido é o que promete ensinar o que fazer para ser um twiteiro com destaque no microblog. Hunf!
Coluna de vampiros... Conheço alguns.
Lá vem os guias de viagens e autoajudas, até parece!
E repete, os mesmos livros nas páginas.
Tudo isso em www.livrariadafolha.com.br
Fiz um conto novo.
Que devo mostrar para alguém...
É bem provável que não publique aqui.
domingo, novembro 29
Energia Negativa
Quando o físico inglês Paul Dirac (1902-1984) provou em 1931 que os prótons (que têm carga elétrica positiva) podem ser negativos e os elétrons positivos (já que têm carga elétrica negativa) após solucionar uma determinada equação, e chamou isso de “antimatéria”. Certamente não imaginou que as pessoas podem transmitir essa carga negativa e, guardadas as devidas circunstâncias, provocar mais que uma antimatéria…
Sendo possível resultar num“antifimdesemana”, ou ainda, uma “antisaídasozinha”…
Os cálculos foram devidamente ajustados, refeitos e no final do segundo tempo, precisou mais que argumentos cientificamente comprovados para a tal saída sozinha.
Já que minhas tentativas de acompanhantes falharam todas.
Meu namorado não quis, o que de fato me obrigou a não obrigá-lo a nada que ele não quisesse… Minhas amigas também não colaboraram comigo e a mais perigosa de todas… Minha mãe fez a maior e mais carregada expressão de “você não deve sair sozinha” de todos os tempos… Ufa!
Mesmo assim, teimosa e obstinada, deixei meu namorado emburrado em sua residência e dirigi até o Liverpool para curtir o som da banda vitrola não sei das quantas.
Eu só queria sair, depois de um mês de confinamento “forçado”… só queria espairecer. Conhecer gente nova se fosse possível, rir de coisas que normalmente não riria e sei lá, voltar para casa com histórias na bagagem para contar.
Contudo, dirigi até o local, cheguei cedo demais… Meu amigo de “plástico” e sua excelentíssima esposa foram as únicas pessoas que aceitaram me acompanhar na minha mais nova empreitada… Sair sozinha à noite…
Esperei em frente ao Liver… Dei uma volta até o Francês que estava às moscas… Voltei para o Liver, era quase meia noite e começou a bater o arrependimento, que mania que as pessoas daqui têm de não cumprir o horário…
Para encurtar esta saga da desbravadora fracassada…
Após a meia noite, eis que toda aquela energia negativa acumulada dos meus pais, do meu namorado e sabe-se Deus mais o quê… Falta luz.
Pronto! Era do que eu precisava. Alguém me ligando aquela altura do campeonato para dizer: “Eu te avisei para não sair”.
Tudo bem que aqui no Amapá tudo chega meio atrasado, mas acho que o apagão que ficaram dias lamentando no país todo, chegou aqui com lag. Junto com a internet local.
Tinha que ser logo no sábado que escolhi para sair?
Dos males o menor, pelo menos não bati o carro.
Voltei dirigindo no breu e a cada semáforo apagado eu torcia para que nenhum bêbado se atravessasse no meu caminho.
Pra dormir foi outro inferno… Mas também sobrevivi.
Meu humor?
Adivinha?!
quinta-feira, novembro 26
Um destino melhor
(Um conto dedicado à Fausto Suzuki pela influência).
Laís tinha 17 anos, corpo formado, cabeça vazia, uma cara de sonsa...
Esforçada na escola, lia todos os livros que podia, passava horas na biblioteca. Os pais a deixavam na porta da escola, depois iam buscá-la, certos de que não tinham com que se preocupar.
Marcos era um cara boa pinta, sério, dava aulas de filosofia, desejado por todas as mulheres com as quais trabalhava, recusava todos os convites para sair. Falava várias línguas, usava roupas caras. Nas horas vagas, estudava artes...admirava.
Eles se encontravam na esquina da escola, depois que todos a viam entrar no prédio. Mal podiam desconfiar que ela pulava o muro. Entrava no carro dele, iam para outro lugar, mais afastado dali.
Sofia tinha um corpo perfeito, um cabelo cor de fogo. Se escondia em roupas sem graça, não usava maquiagem, e andava sempre cabisbaixa. Um dia no elevador do museu esbarrou num homem bonito, que lhe pediu desculpas e sem querer pegou em sua mão... Ele comentou que acabara de ler o mesmo livro que lhe pertencia, enquanto o juntava do chão.
Por algum motivo que Sofia não pode explicar aquilo mexeu muito com ela, que imediatamente desviou o olhar daqueles olhos lindos.
Depois daquela tarde, Sofia não o conseguia tirar da cabeça. Passava minutos a fio alisando a capa do livro, que ele havia tocado.
Enquanto isso, Laís continuava com sua rotina. Não ligava para os rapazes da escola, se acabava de estudar, não abria a boca para nada. Mas, usava roupa da moda, que parecia terem sido costuradas a vaco no próprio corpo. Quando estava com Marcos, usava batom vermelho, que ficava na bolsa de maquiagem guardada no porta luvas do carro dele. Ele afrouxava o nó da gravata...
Depois de um mês, Sofia acreditava saber tudo sobre o homem misterioso que não a deixava dormir uma noite, sem que sonhasse com ele. Resolveu escrever uma carta, sem assinar. Deixou perto do lugar onde ele sentava para admirar as esculturas do museu, era sempre o mesmo lugar... Ele olhava para elas e se perdia nos pensamentos. Mas naquela tarde foi diferente, havia um envelope com seu nome. Ele viu, o abriu e leu.
Sofia escondida, observava de longe. A carta tinha os mais intensos sentimentos, ele emocionado procurava por todos os lados daquela sala fria, quem poderia ter escrito tais palavras, todas dirigidas a ele, um lado que ele nem sabia que tinha, mas que gostou muito de ter transmitido... Imaginou como seria aquela mulher delicada que havia preenchido aquelas linhas.
Passados mais oito meses. Marcos não lembrava mais da carta, continuava sua rotina de recusa aos convites das outras mulheres. Sempre parecendo distante. Nenhuma era boa o suficiente para ele.
Laís seguia também com suas fugas sem sombra de dúvidas, ela não tinha amigas, ninguém que quisesse conversar com a cdf da sala, então tudo bem.
Quando não agüentava mais aquele sentimento rasgando seu peito, Sofia resolveu seguir seu amado, e se declarar, lembrá-lo da carta...
Vestiu um vestido tubinho preto, arrumou seus cabelos ruivos compridos, colocou salto (que precisou ter aulas para se equilibrar), comprou uma rosa branca e levou consigo o livro que havia os “unido” naquela tarde de chuva, dentro do elevador do museu.
Laís, repetiu sua rotina com Marcos... Pulou o muro da escola, entrou no carro dele, passou o batom vermelho e ele afrouxou a gravata...
Sofia estava na rua onde ele morava, já era possível avistar o prédio de longe... Só mais alguns passos...
Foi quando viu o carro dele chegando, havia uma mulher com ele. Sofia sentou no meio fio e chorou. Se sentiu ridícula com aquela roupa e todos os esforços em vão, como pôde acreditar que ele já não amava outra mulher?
O carro entrou no prédio e Marcos não demorou para sair novamente, desta vez a pé. Atravessou a rua, caminhou até a banca de jornais, ascendeu um cigarro, lá tinha um homem, bem mais velho a quem lhe entregou as chaves...
Sofia sentada no meio fio despertou o interesse de Marcos, que se aproximou e perguntou se já se conheciam. E por que ela estava chorando. Ela respondeu que talvez já tivessem se visto em algum lugar, mas que ela não lembrava.
Ele a convidou para um café. Depois de alguns minutos de conversa ela pergunta se ele não deveria ir para casa, afinal um homem como ele deveria ter alguém o esperando lá. Ele ruborizou e respondeu que não poderia ir ainda. Pois seu apartamento serve de encontro para um casal. Ela não pergunta mais nada, mas ele certo de que não a veria outra vez resolve falar.
“Eu conheço uma moça, que se encontra com homens mais velhos no horário de aula, por um certo valor, depois que ela termina, dividimos o dinheiro.”
Sofia sente seu mundo cair, e o chão se abrir por entre seus pés. O homem com quem ela imaginou que poderia ter alguma coisa, era um gigolô. A moça com quem ele estava no carro era uma prostituta.
Sofia agradece o café e vai embora. Esquece sobre a mesa, a rosa branca e o livro...
Quando volta para casa, Marcos encontro Laís morta com um tiro na cabeça, seus miolos espalhados pela sala e o velho morto ainda de meias com um tiro na boca... Crime passional grita o vizinho, que já haviam chamado a polícia.
Marcos sai correndo dali, sem saber o que fazer...
O que diriam os colegas de trabalhos, as mulheres com quem ele se recusou a sair? Foi quando ele lembrou de Sofia, poderia usá-la como álibi ou sei lá, uma companhia. Correu sem olhar a rua, e um ônibus o atingiu em cheio. Estavam todos mortos, o gigolô, a prostituta e o velho nojento.
Sofia ainda caminhava sem sentir o chão... Rumo a sua casa, sem saber o que havia acontecido...
Depois de uma noite sem dormir, juntou o jornal do chão da sala de seu apartamento, vestiu o robe e foi tomar café. Entre um gole de café folhava o jornal, nas páginas policias estava estampado o título do crime passional, na seguinte de um atropelamento...de um homem de 30 anos, por negligência...
Sofia põe a mão na boca e sufoca um grito, enche os olhos de lágrimas e de repente, gargalhadas profundas lhe escapam, um riso aliviado. Ela olha para o jornal e diz:
“Não poderiam ter tido um destino melhor”!
quarta-feira, novembro 25
Melhor… Obrigada!
Abri meus olhos e sorri para mim...
Tive um sonho bom, como há tempos não tinha.
Pela manhã um bom banho, iogurte, conversas no café da manhã, nebulização a cada 3 horas para respirar melhor, o último capítulo do seriado preferido no computador, agora acabou. Alguns apagões (efeito da medicação) e trabalho à tarde.
Entrevistas... Diversão.
Prova, outra aflição.
Que venham todas, acho que fico mais aflita com os trabalhos.
Aff! Esqueci de um, minha culpa, que droga, esqueci, não era pra hoje, não era pra mim...
Textos, tanto pra expressar pouco para dizer.
Contenha-se!
Agora não adianta não chorar ou chorar.
Tenho que correr atrás do tempo, lá vai ele de costas para mim outra vez, será que um dia nos veremos frente a frente?
Desejo tocá-lo. Será que ele sabe?
Exposição... Use filtro solar.
Proteja-se!
Cubra-se, não revele tudo.
Revelação...
Minha mãe diz que tenho que aprender a mentir, controverso isso, ela me ensinou anteriormente que era feio fazer isso... “Você precisa aprender a ser falsa às vezes!” Disse alto e em bom tom. “É verdadeira demais, transparente demais”... “Tenha segredos”!
Eu tenho alguns, poucos, que escondo até de mim. Se não... não é segredo.
Acho que ela tem razão mas, porque algo em mim diz que não?
Repete que é tarde.
Não tem mais jeito.
Fotos... Quais serão?
Relação difícil essa... Tão impossível quanto as outras.
Mas a noite vem, e o tempo agora dorme, quais serão os sonhos, o que pensar agora?
Quero um jasmim.
segunda-feira, novembro 23
Segunda de quinta
Ok! Estou aqui de novo.
Tô num clima estranho, do tipo de quem vê o dia cinza…
Entreguei as fotos… sem resposta como sempre. Sempre!
Fiz uma prova, não sei como, só sei que não estava lá. Fui a primeira a entregar, me livrei daquela coisa.
Saí da faculdade como quem foge do altar, hehehe. Essa é boa!
Parecia efeito de lexotan, tudo em câmera lenta. Por mais força que eu fizesse para voar pela janela.
Conto os dias, as horas. Que não passam.
No trabalho foi, sei lá…
Estou incumbida de fazer os textos para as fotos, nem sei quais.
Não concordo que não faça diferença, faz muita. Fugi da minha pauta, dane-se. Todas iguais…
No banho, imaginei os sons e os textos que deverão ecoar no recinto, sinto muito, imaginei.
Vi algumas coisas, fiquei com aquilo pra mim. Me apossei sem pedir para ninguém.
Ouvi outras tantas hoje… E não achei um buraco para me enterrar.
Voltei pra casa cedo da noite… cedo… noite. Confesso que não vi o tempo passar. Olhava para o relógio e não via as horas. Não sei… aonde vim parar.
Fiz coisas por reflexo, não sei onde perdi minha cabeça.
Amanhã tudo outra vez.
Ausência
É como não estar em si mesma,
não pertencer a lugar algum.
Não sentir que força a move…
Não ter qualquer sentimento comum.
Ensurdecer-se para o resto do mundo,
Emudecer frente ao profundo…
E só assim, perceber a ausência do âmago
Que impaciente se desfaz …
Ser,
Permanecer
Desistir…
Então ele parte,
E leva consigo o que nunca possuiu.
domingo, novembro 22
Quebra de paradigma
Achei que não escreveria nada, porque hoje é domingo, e quem convive um pouco comigo sabe o que significa pra mim…
Mas, surpreendentemente foi bom.
Acordei cedo por causa da tosse, fui a primeira da casa, lembro que quando acordei pensei num nome e o quanto eu odeio essa pessoa agora… Acho que deveria estar sonhando com ela;
Achei que ficaria de mau humor o domingo todo (como de costume).
Então, tomei banho, o café e juntei meus cacarecos para tentar construir a idéia que vem latejando na minha mente, desde o início...
Fotos e mais fotos para ser entregues amanhã… Porque minha mãe pediu que eu me esforçasse e só desistisse depois de tentar… Mesmo sem querer mais nada, resolvi atender ao pedido dela.
Apesar das implicâncias constantes do meu pai comigo, (ele faz isso quando tá de bom humor, adora me ver irritada, os homens da minha vida gostam disso, meu irmão, meu namorado, meu sobrinho também são assim, enquanto não dou um “piti” eles não páram, ainda descubro qual é a graça)…
Daí fui lá fora e fiz meus lances…
Depois saí, e mais fotos…
Hoje teve cachorro quente e bolo de chocolate.
Como alguém pode achar o domingo ruim desse jeito?
Já é apelação.
Mais fotos, mesmo sabendo que todas serão reprovadas, não ligo mais…
Me diverti fazendo, porque achava que não podia. Até registrar as hélices do ventilador em movimento eu consegui. Me diverti um monte fazendo isso. Mais e mais fotos. Nenhuma que eu julgasse “a foto” mas me diverti.
Cheguei em casa e mais fotos, depois um filme e muitas bobagens gostosas…
Assisti a um romance muito bacana, talvez o melhor de todo o ano, uma história tão envolvente… mas não tive vontade de chorar, “ My Sassy Girl”, que em português ficou como “Ironias do Amor”. O final nem passou pela minha cabeça, mas vale a pena.
Caso você acredite que pode seguir o caminho só, vá se danar!
Como digo sempre: O cinema me faz refletir… Foi quando me dei conta que se pudesse desistiria de muita coisa…Sairia do emprego, largaria a faculdade hoje, só pra não ter que olhar para cara de muita gente… Neruda faz parecer tão fácil…
Percebi também que as pessoas me ligam para me pedir alguma coisa, nunca pra perguntar se estou bem. Agora me importo com isso. Adotei o celular desligado por uns tempos… Já que não posso falar mesmo, também não quero ouvir.
Hoje também descobri que nada que planto vinga, como também não quero filhos, minha última esperança é escrever um livro. Afinal de contas, não quero viver para sempre.
Amanhã começa a semana de provas, tomara que acabe logo, tomara que o ano acabe logo.
sábado, novembro 21
Get out 2
Quinta-feira selecionei um filme, depois de um dia que não me acrescentou nada, e como prometi…
Eis o post sobre o que achei do filme:
Só terminei de assistir hoje… Naquela noite a gripe me venceu, (já perdi as contas de quantos hounds ela já tá na minha frente) mas tudo bem…
Como havia mencionado anteriormente, o filme é coreano…
E, assim como os japoneses, chineses, enfim, os coreanos também contam histórias de terror baseados na própria cultura, principalmente nas contos populares, em sua maioria tem a ver com morte de algum ancestral, blá, blá, blá.
(Adoro essa parte!)
O filme “Possuída pelo Mal” (como o arquivo é compartilhado, não sei o nome original) é rico nos detalhes e usa artifícios de filmagens super-ultra – mega- power de interessantes…
Imaginei que seria um pouco mais trash, mas me enganei redondamente.
Vale a pena se for visto pelo olhar de quem curte cinema, mas não só leigo que se restringe a pipoca e refrigerante, nada contra, mas é que demora um bocado e só chega ao fim quem tem ambições maiores…
Era isso!
Ah! Bateu aquela frustração, por que achou que eu iria contar o filme?
Se tiver muito a fim de assistir e, dependendo de quem for… se me pedir com jeitinho… Agora se é só para impressionar alguém, nem me peça, vai se Ph$&* pra lá…
A história até que é interessante, tem alunos de fotografia, um professor, cabelos pretos e compridos como os da foto, um estúdio, uma noiva que não casa, e muito sangue.
HA HA HA!