Transportar para o papel toda a capacidade imaginária, canalizada de forma a usufruir de conhecimentos apreendidos sobre como chamar a atenção, prender por maior tempo possível o leitor... Não é tarefa fácil. O usufruto de tal mecanismo permite excentricidades confessas, admitidas sem temores.
Não se trata unicamente de devaneios de uma simpatizante das possibilidades que regem a alma humana, em sua moralidade e intelectualidade num raciocínio bem superficial, que de certa forma é frustrada por ter visto na comunicação o atalho mais adequado para se aproximar da socialização. O que muitas vezes se comprova inversamente.
O jornalismo foi mera formalidade, moldes estabelecidos por uma hierarquia de interesses cognitivos. Sim, linguagem com a qual se anseia atingir minorias relevantes.
Com julgamentos adequados no que concerne o contexto proposto nessas malfadadas linhas, ora clichês e em parte pertinentes.
A triste constatação de que o envolvimento da prática às vezes perde a teoria pelo caminho da execução, faz da rotina de criações ora brilhantes, ora medíocres, um peso incômodo de carregar. Execrando de certo modo as etapas que deveriam ser seguidas. Assim é um editor, mesmo que em texto anterior tenha sido considerado um mal feitor... Eis um mal necessário. Textos sem críticas, sem concisão são meros emaranhados de significados puramente unilaterais, que não atingem seu real propósito que é comunicar. Tendo ciência disso, me atrevo a fazer do texto parte importante da minha personalidade, que assim como eu precisa evoluir, ser polido, para quem sabe um dia consiga fazer-se compreender.
A relação de intimidade com o texto se equipara a síndrome de Estocolmo, um algoz que te faz escravo, intimida, te mantém muitas vezes refém, e ainda assim uma paixão, simpatia e amor inexplicável é nutrido por ele. Resolvi falar de texto novamente para justificar meu estado de completa falta de criatividade nesse últimos dias. Não foi falta do que contar, comentar ou criticar, foi o meio que não pude utilizar.
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