Corri tanto atrás do tempo,
Reclamei muito por vê-lo de costas,
Ele ouviu.
Irritado correu em minha direção e me abraçou,
Tão apertado, que estalou os ossos do meu corpo, me deixando sem ar.
Depois disso, me abandonou.
Agora o tempo não passa mais pra mim, nem volta.
Pedi socorro a luz e ela pegou carona nos olhos de um amigo;
E a chuva apenas consolidou…
Também choveu nos meus olhos, então pedi a chuva que parasse:
Pára-raio,
Pára chuva,
Pára a tempestade no meu peito, mas pare.
A chuva silenciou e as reticências se completaram para não haver mais dúvidas.
E, nessa noite que durmo só, não quero pensar em nada, nem em ninguém, só preciso entender o que as batidas desse coração têm a me dizer, mesmo que seja: “Bem vinda solidão!”
Bem vinda SOLIDÃO!
ResponderExcluirhj, domingo de 2011, li em sua postagem a narração da minha noite.
E claro que ela é minha amiga, até que alguém prove o contrário.