Mais do que encher os pulmões de ar,
Do que seguir conselhos,
Do que pausar o quarto do compasso, da música;
É sentir razão, quando a emoção se sobrepõe,
Ela vence sem fazer força, as suga para si...
Escraviza e corta idéias, as rouba tão somente.
Remete ao estado melancólico que consequentemente,
Remete a saudade...
De algo que se perdeu, ou nunca se teve...
O poeta sofre de um amor não correspondido;
Cuja “inspiração” não existe...
Só em sua mente.
Uma mulher que não erra,
Que traz no riso a esperança de dias melhores,
Que tem no colo mais que um local para abrigar sua mente no leito.
Ele a mantém numa redoma de perfeição,
De onde não sairá jamais,
Porque ela não existe!
As reais se prendem aos seus escritos,
E morrem tentando ser o que não é possível,
Todas querem ser também “inspiração” de alguém.
“Inspiram” e respiram como se o ar não fosse suficiente para mantê-las vivas,
Soluçam, choram compulsivamente,
Tudo pelo impossível.
Contudo, o iminente é algo que está próximo a acontecer.
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