Era madrugada, não sei que horas…
Lá estava ela na minha janela, eu gritei de susto quando a vi.
Vestia roupas pretas, seu rosto estava pálido. Minha primeira reação a assustou também, mas ela não se moveu dali, seus olhos arregalados me encararam com piedade, como se fosse ela quem precisasse de ajuda.
Enquanto eu tremia de medo, eu corri para fora do quarto, e lá estava ele na outra janela, eu corri de novo, e aquela música não parava… Ainda a ouço.
Ela, dor, ele, sofrimento, antes de voltar para o quarto senti mais um olhar sobre mim:
Agora era ela… a solidão.
Acordei sobressaltada. Calma, só mais um pesadelo.
Hoje é sábado e o “FIM” está próximo.
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