Tentei dar início a uma leitura recomendada por uma amigo distante… Não saí do primeiro parágrafo.
Depois de um dia onde fui muitas em uma só, porém todas que não queriam ser… Não mais!
Me perdi entre os ruídos da casa, lá fora, alguns estalos… se fundiam ao som dos toques apressados no teclado em busca de concluir o pensamento, confuso, obsoleto.
Ainda navegando, encontrei mais coisas que não procurava como de costume, enquanto postava fotos no site de relacionamento, que mais parece um grande álbum de fotografias, (espalho-as por todos os cantos, receosa em perdê-las… Já me ocorreu antes); Lia trechos de contos de Quiroga, minha alma velha e vazia se encheu de algo que não sei dizer… só sentir. Ao mesmo tempo que pesquisava sobre nomes para os personagens da peça dividida pela moldura do espelho…duas realidades numa só, onde o ponto e vírgula os separam e não desatam nós.
Buscava por um conto antigo, que havia lido ainda no início da academia, me marcou um bocado, mas não lembro o nome, tão pouco o autor, triste vida essa minha, de raras lembranças…
Lembro que estabelecia a análise fria entre loucura e sanidade… um dia reencontro…
Achei Beco do Crime e me surpreendi. Há muitos além do fim do Rio. Estou rodeada de hipocrisia, ladrões de idéias e concorrência eternamente desleal, todos vitimados pelo vampirismo habitual, sigo em frente. Anêmica!
Foi então que meus olhos se umidificaram… Tão bom encontrar o que se procura. Ando tão descontente e fugazmente irrequieta, encontrei o que minhas memórias haviam perdido, eis O Alienista, de quem a pouco citava, obra machadiana de quem vez ou outra me faço refém e, de bom grado, num refluxo como os que sofrem da síndrome de Estocolmo…
Permaneci a míngua, após o partir das estrelas e da lua que quando se muda, me deixa mais maluca, e quem me diz bom dia?
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