Durante a aula do profº Alexandre Brito para esclarecer possíveis dúvidas que possam ter perturbado as mentes dos futuros jornalistas da turma 6JRN, foi feita uma análise na imagem de uma tirinha utilizada na prova, que serviria como base para explicar a manipulação da imagem no jornalismo. Prova esta aplicada no dia 1º de outubro...
Blá, blá, blá... de todos os quatro cantos da sala pequena, onde cabem pouco mais de vinte alunos. Dado momento da explanação do professor, foi citado os métodos da conquista quase arcaicos, para a era tecnológica corrente, porém, não menos charmosos. Afinal, não são todos que usufruem da mesma, trata-se do envio de cartas, com fotografias dos lugares onde o futuro pretendente habita, ou se encontra, enfim...
E, davam-se mais ou menos assim, depois de escritas, aliás, cuidadosamente escritas, pois, tudo que continham deveriam agradar quem supostamente iria recebê-la. Valia de tudo, inclusive gotículas do perfume, que por ventura, borrariam aquelas mal traçadas linhas, feitas com caneta bic...Dobradura particular, cada um com seu método. Era só esperar para que suspiros e crises de apaixonite aguda pudessem ser constatadas...
Saudosista e cética posso afirmar que hoje não rola mais isso. Agora fala-se tudo por MSN, mensagens de texto no celular, com linguagem abreviada e tudo mais... Um diálogo monossilábico já é suficiente. Demasiadamente abreviada.
É possível falar com várias ao mesmo tempo, desde que seja hábil no abrir e fechar janelas, senão: Ops, já era... Lá se vai a linha de raciocínio. Quais eram mesmo as mentiras que eu iria contar? (Rsrs).
Viva a tecnologia, internet, MSN, quadri BAND,sms...
Conclui-se com essa viagem remota, que amores, desamores ou paixões fortuitas eram mais facilmente arrancados por cartas bem escritas, cuja única responsável era a imagem construída unilateralmente, a partir das informações que ora fizeram parte daquela conjectura, previamente construída. Logo o objetivo proposto era atingido, quase que instantaneamente. O personagem pertencia ao autor, ou unicamente ao leitor com criatividade para imaginar... e tomar àquilo como verdade.
Verdades, falácias, o que seriam de nós se não fosse a ambigüidade das possibilidades?
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