Passos cautelosos para conhecer o terreno. Olhos e ouvidos bem abertos, atentos para o que estiver por vir. É sempre assim...
O que pensar? Não sei, deixa rolar. Deixei...
Ego,
Superego,
Curtição,
Expectativa,
Conhecimento...
Palavras que vieram a minha mente na primeira reunião para o curta metragem.
Sem conceitos pré-estabelecidos, sem sentidos aguçados.
Não quero me abster, não quero prometer nada, só pretendo apreender o que puder.
Li pela terceira vez o roteiro, não sou uma pessoa que se deixa emocionar fácil. Talvez racional demais, fria demais, talvez não. Só que se tenho algo para esperar é que alguém seja capaz de encarnar o personagem como ele merece, sem excessos, sem ausências, pleno apenas.
A escolha das atrizes ficou marcada para a semana que vem... Agora com as manhãs livres posso me dedicar mais. Particularmente precisava de algo assim.
É possível que eu doe parte de mim então...
Dedicação não precisa pedir, mas sei que paciência deverá ser meu nome...
Nome!
Coisa tão citada, mas o que é um nome, sem alma, sem corpo?
A ausência me acompanha nesse momento, preciso ou não saber o que preciso?
“Tive tanto em tão pouco espaço de tempo”.
Hoje quando acordei pela manhã, não planejei meu dia, nem mesmo o fato de abrir meus olhos em baixo d’água, durante o banho. Tenho um lance com a água... Penso melhor quando ouço o barulho do chuveiro ligado, meu corpo gelado.
Hoje, não pensei em nada. Só despertei, não tive vontade de voltar para cama. Nem imaginava que tivesse um dia como esse. Tudo diferente... Tudo intensamente diferente.
Queria que meu desejo de planejar sempre meus dias não atrapalhasse o que posso sentir de melhor, quando deixo que o tempo me leve, leve fico e permaneço sem dó.
Sem culpa nenhuma.
“Só por um instante, não estava mais só...” (Talvez os autores não tenham abandonado a obra, talvez ela tenha ficado intensa demais, para ser vivida de uma vez só. Doses homeopáticas)
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