Recebi isso agora a pouco por email de uma amiga querida (Maiara, obrigada adorei), e resolvi dividir:
Camões...
A redação da prova do Vestibular da Universidade Federal da
Bahia cobrou dos candidatos a interpretação do seguinte trecho do poema de Camões :
'Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói e não se sente,
é um contentamento descontente,
dor que desatina sem doer.'
Uma vestibulanda de 16 anos deu a seguinte interpretação:
'Ah Camões!
Se vivesses hoje em dia, tomavas uns antipiréticos, uns quantos analgésicos, e Prozac para a depressão.
Compravas um computador, consultavas a internet, e descobririas que essas dores que sentias, esses calores que te abrasavam, essas mudanças de humor repentinas, esses desatinos sem nexo, não eram feridas de amor, mas somente falta de sexo.'
A candidata foi aprovada com nota 10. Foi a primeira vez que, ao longo de mais de 500 anos, alguém desconfiou que o problema de Camões era falta de mulher...'
Depois quando eu falo que a praticidade levou embora toda a poesia, me chamam de cética. Concordo em parte com a garota de 16 anos, sorte a dela encarar o mundo desta forma, talvez se machuque menos, talvez perca a chance de olhar o mundo de ângulos alternativos… Mas, a verdade é que morre lentamente quem imagina encontrar o amor, falar sobre ele, e que outras pessoas o compreendam.
Admita, foi divertido não foi? E de um olhar puramente feminista, só por essa noite, responda se puder. Homem em dia com o sexo, faz poesia senão quiser pegar mulher?
Pior ainda é quando ele finalmente pensa ter conseguido, resolve esnobar só para massagear seu ego “dolorido”.
Essa eu não podia deixar passar.
Nós mulheres sempre saímos com fama de complicadas.
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