Fui atraída por uma capa da revista Época, esquecida na estante de casa. Falava sobre as mulheres e o desejo (fevereiro/2009 nº559 pág. 70).
Ouvi em uma mesa de bar uma pergunta boba (como era de se esperar). “Onde fica o maldito ponto G?” e desta vez não citarei o santo, nem que ele exija só o milagre mesmo. Ok?
Comentei com Cléia, bem baixinho:
-Enquanto eles se preocupam em procurar, nós mulheres nos divertimos! (Rimos discretamente).
Voltando a história do achado. Na matéria um trecho me hipnotizou. Citava Freud, o pai da psicanálise.
“A grande questão que nunca foi respondida, e que eu ainda não fui capaz de responder, apesar de 30 anos de pesquisa sobre a alma feminina, é: o que querem as mulheres?”.
No alto de sua sapiência e curiosidade, Freud errou, quando teve a intenção de apreender a alma das mulheres e reduzi-la a conceitos fechados.
Ora se ele se enganou, como podem seres incapazes de assumir seus desejos, medos e comportamentos receberem tal dádiva?
Negam a própria negação e, se calam obviamente.
Na real, não são dignos de saberem onde está o ponto, quanto mais sua localização “alfabética”. Talvez no trajeto existam mais...
Quanto à matéria, diz um monte de bobagens com embasamento científico. Enquanto eles testam e pesquisam, nós mulheres apenas sentimos... Ou não mais!
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